Realmente o povo brasileiro não tem um minuto de sossego. Incapazes de analisar conjunta externa e cenário atual, julgaram os governos lula como muito bons e o governo bolsonaro como péssimo. Entretanto, como exposto no texto “6 motivos por que o socialismo não funciona”. Os governos de Lula contaram com grandes vantagens oriundas de fatores externos, então de forma simplificada, apesar de remar contra os ventos eram muito favoráveis.

Bolsonaro por sua vez encarou o pior cenário da história com pandemia, lockdown e guerra

Ou seja, apesar de haver um ciclone contrário, os bravos marinheiros conseguiram ainda assim avançar entregando um país com as contas no azul, geração de emprego e único país do mundo com inflação controlada.

A proposta da reforma é tão nefasta que tentarei listar as piores maldades e antever seus efeitos na sociedade e economia.

1 – Unificação de impostos

Seria uma ótima iniciativa para simplificar a tributação brasileira se ela simplesmente não somasse os impostos. Agora o ISS que gira entre 2 e 5% e o ICMS que gira entre 19% e 32%. Com a unificação o setor de serviços será a maior prejudicada com um aumento da carga de 300%. Portanto podemos aguardar grande aumento de preços em restaurantes, transporte, saúde, educação entre outros. Com este aumento de preços vem a inflação e o aumento da taxa de juros desencentivando ainda mais a atividade economica real.

2 – IPVA Ecológico: Propõem um IPVA progressivo e baseado em emissões de carbono, afetando donos de veículos mais antigos. Também pasará a ser cobrado de veículos aquaticos e áereos.

3 – Imposto de Alimentos Subindo: A cesta básica pode ficar 60% mais cara, impactando a população de baixa renda, ou seja seus próprios eleitores.

4 – Imposto de Renda Maior: A reforma sinaliza aumento no imposto de renda sem garantia de compensação em outros impostos.

5 – IPTU Mais Caro: A reforma pode aumentar a tributação do patrimônio, tornando o IPTU mais caro.

6 – Insegurança Jurídica: Não garante a jurisprudência e as definições da Constituição, podendo sofrer alterações do judiciário a qualquer momento.

7 – Poder Centralizado: A reforma pode dar mais poder ao governo federal, diminuindo a autonomia dos estados. Ou seja todos os ovos caem na mesma cesta, a qual é vigiada pelo Lobo.

De forma resumida, promessas doces que trazem resultados amargos!

Faz o L

Estamos tendo a oportunidade de vivenciar como se destrói um país e sua democracia.

Para quem esperava um Lula moderado e conciliador hoje observa alguém rancoroso que veio para dar o golpe de misericórdia em seus adversários.

Abaixo vamos elencar algumas das armadilhas plantadas e outras em instalação, alguns deles já haviam sido abordados anteriormente no texto sobre por que o socialismo não funciona:

1 – ministério da verdade cujo objetivo nada mais é do que estabelecer que quem não é por nós, é contra nós e portanto inimigo.

2 – estatuto do desarmamento – Isto vai muito além de evitar utilização incorreta de armas em briga de trânsito. Todo ditador antes de assumir um país desarma a população para evitar reação. Nesta lista podemos citar Hitler, Hugo Chávez, Mao Tse Tung e Stalin.

3 – STF agindo como poder moderador acima de todos os outros, logo câmara e congresso não são mais necessários. Alexandre de Moras conseguiu ficar pior que o laxante Gilmar Mendes.

4 – Alocação de pessoas notoriamente incapacitadas para cargos chave para o sucesso do país. Sejam sinceros, você colocaria um motorista de ônibus para pilotar um caça super sônico da força área (Hadadd)? Ou que tal colocar um lobo como vigia do galinheiro (Mercadante no BNDES).

5 – Inchaço do setor público com criação de mais ministérios e aumentos de salários votados pelos próprios beneficiados. Ora, ninguém em sã consciência iria escolher reduzir seu próprio salário, por mais altruísta que fosse.

6 – Interferência em órgãos autônomos – Chega a dar pena do Roberto Campos Neto, eleito melhor banco central do mundo em 2022 que nos permitiu ser o único e primeiro país do mundo a controlar a inflação mesmo com o cenário caótico causado pela guerra e pandemia.

7 – Retirar isenção de ICMS sobre combustíveis – ao invés de cortar na própria carne como o governo anterior fez, simplesmente irá reestabelecer o nefasto ICMS sobre os combustíveis causando aumento dos mesmos. E lembrem, todos os produtos tem frete no cálculo de seu preço final. Portanto o frete é um ponto chave para não escalada dos preços.

8 – Tentativa de regular relações de trabalho em aplicativos. Certamente parece uma postura nobre tentar melhorar as condições dos pobres trabalhadores. Porém, não levam em consideração por exemplo que a UBER teve um prejuízo de 20 bilhões de USD em 2022 e não tem nenhuma margem para suportar custos trabalhistas adicionais o que fará que o serviço seja encerrado. Além de prejudicar a grande população que utiliza tal serviço gerará uma horda de desempregados famintos.

Agora vamos esclarecer o que acontece com cada atitude:

1 – Reduzir a taxa de juros na marra – irá gerar grande aumento na demanda por bens e serviços com alocação de capital na atividade produtiva real, porém, com consequente disparada da inflação como ocorreu no caso da Turquia quando presidente decidiu reduzir a taxa e a inflação foi a 100%.

2 – Congelar preços – Na tentativa de permitir que as pessoas possam consumir o que desejam, na realidade faz com que os itens não existam mais na prateleira ou sejam negociadas apenas no mercado negro onde é estabelecido o preço de mercado.

3 – Taxas grandes fortunas – Uma vez ameaçados, os milionários e bilionários simplesmente realizam desinvestimento no país e levam seu capital para outro lugar que não os perturbe deixando para trás uma horda de desempregados e miseráveis.

Em resumo Lula assumiu em uma eleição fraudada e irá utilizar o poder da caneta se necessário para fazer o que Satanás faz: MATAR, ROUBAR E DESTRUIR. De consolo nos resta saber que seus eleitores serão os primeiros a sofrer o impacto de sua destruição em massa.

Não satisfeito em destruir tudo, ainda quer jogar sal para que nada nunca mais nasça. O mais emblemático de tudo isso é que seus eleitores serão os primeiros a sofrer e não terão meios para contra atacar, tendo como destino final situação semelhante a Venezuela, onde o povo passa fome e depende da migalha que o estado joga para viver mais um dia.

Diante do novo cenário de taxa de juros, surgiu a necessidade de refazer os cálculos feitos em outubro de 2019 no texto COMPRAR OU ALUGAR?

Não precisamos nem queremos relembrar o ocorrido no ano de 2020 que afetou drasticamente a vida das pessoas em todos os sentidos. Ao que parece 2022 será um ano de juntar os cacos para tentar recomeçar, apesar do perigo iminente da inflação.

Infelizmente, não conseguimos manter a taxa de juros em níveis de país de primeiro mundo e o aumento da SELIC foi inevitável, e com ela o aumento de todas as demais taxas de mercado, inclusive a dos financiamentos imobiliários.

Simulando na data de 28/01 o banco Caixa oferece as seguintes condições para compra de imóvel residencial:

Caixa R$ 100.000,00 PRICE TR SAC TR
Primeira Parcela 784 955
Última Parcela 758 264

Na tabela SAC 68% da parcela são juros enquanto na PRICE o percentual seria de 86%. Portanto temos R$ 649 de “dinheiro jogado fora” na SAC contra R$ 674 na PRICE.

Sabendo que o aluguel atualmente gira em torno de 0,3 a 0,4 do valor do imóvel, para um de 100 mil teríamos: R$ 300,00.

Modalidade Juros
Price               674
SAC               649
Aluguel 300-400

Então, neste primeiro critério ALUGAR foi melhor que comprar.

Porém, se utilizarmos o dinheiro do banco ao invés do  próprio e o investirmos de forma conservadora a 100% do CDI (9,25% ano / 0,74 mês), com R$ 100 mil rendem R$ 740 por mês. Assim, somaríamos isto a renda mensal para pagamento das parcelas do financiamento imobiliário e teríamos os seguintes resutados:

Modalidade Saldo Parcela Saldo Juros (dinheiro jogado fora)
Price -66,00 44,00
SAC -91,00 215,00
Aluguel -300,00 -300,00

Ou seja, se analisarmos o contexto global da coisa o resultado nítido e notório é: COMPRAR.

Ao comprar um imóvel e investir seu capital disponível possui uma melhoria de fluxo de caixa entre 70 e 80% e se considerarmos apenas a parte dos juros (o que seria o dinheiro jogado fora), teríamos inclusive LUCRO ao comprar financiado. Consulte-nos já gratuitamente!

Dinastia

Durante a idade média, era comum que os povos tivesse um único e absoluto líder. Tal liderança era inclusive um direito divino. Em seu livro “O príncipe”, Maquiavel tratava de como os déspotas deveriam se comportar para facilitar seu controle sobre seu povo.

Com o avanço da democracia, os imperadores, sultões e reis simplesmente perderam sua importância e foram substituídos por um indivíduo eleito por seu povo e oriundo do povo (sem origem nobre ou divina).

Porém, apesar de todo o avanço, recentemente  temos observado o retorno de um líder supremo incontestável que liderará até sua morte ou até indicar seu sucessor (possivelmente um familiar).

Vamos começar nossa lista atualizada de déspotas da atualidade:

1 – Kim Jon Un – Ditador

Assumiu o poder em dezembro de 2011 com a morte de seu pai Kim Jong Il. Apresenta-se como um ditador nefasto e opressor de seu povo. Quase uma caricatura exagerada de tudo que há de pior em um líder.

2 – Xi Jipin – Imperador

Assumiu o poder em março de 2013 como líder do partido chinês e em recente aprovação do partido comunista chinês poderá manter sua posição enquanto viver tornando-o um imperador semelhante a Mao Tse Tung. Em seu “reinado” a China tem experimentado grande avanço econômico embora sua população não tenha muita liberdade e informação. Os próprios dados informados pela China possuem caráter duvidoso uma vez que não é permitida nenhum tipo de auditoria externa dos números.

3 – Vladimir Puttin – Czar

Talvez o mais astuto e perigoso líder atual. Formou-se em direito em 1975 e logo em seguida começou sua carreira na KGB onde fez carreira  até sua renuncia em 1991 com o fim da União Soviética.

Este ascendeu a presidência pela primeira vez em 2000 com 53% dos votos sendo eleito em primeiro turno. Em sua reeleição teve 71% dos votos. Ambos mandatos foram marcados por crescimento econômico e diversos conflitos, sempre vitoriosos. Durante este mandato Puttin envolveu-se em polêmica de envenenamento radioativo de seu rival  Alexander Litvinenko.

Como a constituição russa não permitia um terceiro mandato, Puttin não concorreu ás eleições de 2008, porém, o presidente eleito  Dmitri Medvedev escolheu Puttin como seu primeiro ministro.

Em 2012 é novamente eleito em primeiro turno com 63% dos votos e em 2016 com 76% dos votos.

Em 2020 um tribunal constituinte aprovou uma medida que permitiria que Puttin continue no poder até 2036. Isto fará com que ele seja equiparado a um CZAR, assim como foi Ivan o Terrível. Resta apenas saber qual será o adjetivo atribuído a Puttin.

 

 

Buscando manter as analogias encontradas nos textos Titanic Financeiro e Ensaio sobre a cegueira iremos expor acontecimentos econômicos recentes aliados ao conhecimento técnico financeiro.

Com a política do “fique em casa que a economia a gente vê depois”, simplesmente milhares de pessoas deram um largo passo rumo a pobreza extrema. Na tentativa de amenizar um pouco tal sofrimento, em alinhamento como ocorreu em diversos países do mundo, foi criado o auxílio emergencial. Com isto tentou-se evitar a FOME.

Com a distorção de oferta e demanda gerada, agora com a reabertura das economias temos um cenário de inflação descontrolada que por sua vez aumenta em muito o preço dos produtos e serviços necessários a manutenção da vida. Quando os preços ficam fora do limite de boa parte da população, novamente temos o cenário de FOME.

Para conter a inflação, nossa equipe econômica e banco central terão de elevar a taxa Selic (taxa básica da economia). Com isto as pessoas ficam mais propensas a poupar ao invés de consumir pois o consumo postergado será maior. Entretanto, isto também leva a um desincentivo de investimento na economia real com algum nível de risco onde geram-se os empregos. Com um cenário de desemprego elevado, a renda das famílias reduz-se, e ainda que os preços dos produtos e serviços cedam, não será suficiente para adquiri-los em níveis saudáveis para manutenção da vida. Novamente temos o cenário de FOME.

Não há nos manuais ou na história uma solução de prateleira para o cenário atual, esperamos que a conjuntura como um todo melhore e o povo tenha sabedoria na hora de votar em 2022.

 

Todos em algum momento de nossas vidas já nos deparamos com a frase:

“Rentabilidade passada, não é garantia de rentabilidade futura”

Isto é muito comum no prospecto de fundos de investimento de diversos tipos. Isto por que gestores precisam se resguardar sobre possíveis cobranças e/ou processos no caso de frustração de rentabilidade.

Vejamos o caso da Gestora Sparta que ganhou grande notoriedade em 2008 com seu fundo Sparta Ciclico FIM , que na na crise subprime obteve um retorno de 116% contra -46,12% do índice Bovespa. A gestora ainda se gabava de contratar apenas pessoas formadas no ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica). Tal performance gerou grande notoriedade da gestora que conseguiu atrair grande número de investidores.

Os resultados posteriores, entretendo, não conseguiram mais tal façanha:

Ora, se para investir este raciocínio é válido, por que não para o mercado de crédito. Conforme comentado no texto “O rancor financeiro“, o sistema hoje não consegue analisar a conjuntura futura dos entes, mas apenas seu passado.

Isto seria semelhante a analisar a capacidade de crédito de um estagiário prestes a se formar já com a promessa de efetivação.

Não faz sentido algum analisar seu crédito com salário de R$ 1.000 mês, se no mês seguinte ele passará a receber R$ 5.000. Entretanto, infelizmente, este é nosso status quo.

Correios

Como pudemos entender no texto Ferramentas Microeconômicas ,  apresentamos o conceito de monopólio, onde um único player domina um setor. Desta forma não há incentivos para melhoria do serviço simplesmente por que os consumidores não tem outra opção. Além disto, empresas monopolistas conseguem auferir um lucro médio bastante superior ao cenário de concorrência perfeita.

Ora por que os Correios então além de prestar um serviço ruim, ainda conseguem ter prejuízo? Por que, além de não haver ameaças para que melhore seu serviço ou nível de preços. ainda são geridos pelo Estado. Como dizia o ditado do Sheik Rashid de Dubai:

“Meu avô andava de camelo, meu pai andava de camelo, eu andava de Mercedes, meu filho andava de Land Rover e meu neto vai andar de Land Rover, mas meu bisneto vai ter que andar de camelo novamente.”

Não satisfeito em oferecer um serviço de péssima qualidade, seu fundo de pensão, o Postalis, criado para garantir o sustento dos funcionários aposentados apresentou grande rombo que colocou em risco a vida dos seus pensionistas.

Segundo o jornal O Globo, o rombo somava 7,4 bilhões de reais. Para custear tal prejuízo funcionários da ativa são descontados entre 11 e 14% de seu ordenado e pensionistas algo em torno de 26%.

O valor depositado pelos funcionários da ativa, entretanto, não são uma doação mas sim uma contribuição antecipada ao seu fundo de aposentadoria. Ora e na hora de se aposentarem, quem irá pagar seus salários? Os novos? Ou seja, nada mais fizemos que abrir um buraco para tapar outro.

Quando a privatização foi cogitada, sua associação brilhantemente precificou a empresa em 60 bilhões de dólares. Quando contestados para explicar o número simplesmente afirmaram: é o que vale o mercado livre. Sendo que a empresa sequer é do mesmo setor.

É por estas e outras que o economista costumava dizer:

“Coloque o governo para administrar o deserto do Saara e em 5 anos faltará areis”

Funcionários públicos por definição contábil são considerados despesas, pois não estão diretamente ligados a receita gerada pela sua empresa (o governo). Os impostos acontecem independente dos funcionários, a função destes é meramente administrar o saldo gerado pela operação.

Normalmente recebem salário  estáveis e acima da média do mercado. Devido a sua estabilidade (impossibilidade de demissão), não há incentivos de grandes esforços para melhoria de produtividade uma vez que esta não será premiada. Conforme escrevemos no texto A força mais poderosa que existe.

Nossa nova analogia nos remete ao filme “Comer, rezar e amar” de 2010, estrelado por Julia Roberts.

No cenário atual enxergamos um país com cenário caótico e um governo com escolhas impossíveis de serem feitas.

O Lockdown de 2020 destruiu o país de uma forma sem precedentes. Governos do mundo todo atuaram despejando dinheiro sem ônus nos mercados. Em alguns casos como os EUA sem limite de vergonha.

Entretanto, o EUA é o único pais do mundo que possui a máquina impressora de dólares (moeda base). Por aqui, simplesmente estouramos o orçamento público e aumentamos nosso déficit fiscal para 703 bilhões enquanto nosso endividamento ultrapassou 90% do PIB anual.,

Caso se uma família possua dívida que consome 90% de sua renda, eles não podem mais comer, morar ou viver.

Porém, com a pandemia ainda não controlada, o governo precisa decidir se oferece mais ajuda gratuita aos cidadãos, mesmo que isto possa comprometer sua sobrevivência de longo prazo. É obvio que a saída mais fácil e popular é criar um novo auxílio emergencial,. Esta seria uma decisão certa no governo PT, com seu entendimento de uma criança de 6 anos. Mas a nova liga da justiça não aceita comprometer a sustentabilidade de longo prazo, em troca de pequenos prazeres de curto prazo.

Apesar de estar em um dilema de impossível solução, nosso ministro Paulo Guedes lançou uma genial cartada. Utilizar parte das reservas cambias para combater os estragos econômicos da pandemia. Mas afinal o que são as reservas e qual sua função?!

As reservas são uma certa quantidade de dinheiro em moeda forte, possuída pelo país. Sua função é garantir que o país não sofra ataques especulativos como ocorreram nos episódios Gerorge Soros x Inglaterra ou  no ataque especulativo de setembro de 2015.

Nossas reservas hoje giram em torno de USD 350 bilhões, ou seja, BRL 1,9 trilhões. Não acreditamos que a utilização de 50 a 70 bilhões de dólares para amortização de dívida ou até para bancar os auxílios emergenciais, afetariam a credibilidade em nossa moeda. Muito pelo contrário, um país com maior responsabilidade fiscal sempre atrai mais capital estrangeiro para investimentos.

Inclusive consideramos um momento oportuno para desfazer posição em dólar, dada a impressão maciça do mesmo.

A esquerda atua de forma tão nefasta, que o PT em seu site oficial, coloca a manchete sobre utilização das reservas como uma afronta ao legado deixado por Lula e Dilma. Não se conformam que a esquerda nunca mais voltará ao poder!

 

 

O cenário atual no mercado financeiro mais parece o pote de ouro no final do arco íris com com recorde de CPFs em investimento em bolsa de valores. Em resumo um céu de brigadeiro!

Cenário semelhante foi observado no final de 2007 com recordes sucessivos dos principais índices acionários. Em casos assim devemos ouvir o que nos fala o índice WB

Conforme a Matrix Financeira, a crise atrasada há dois anos chegou com a pandemia do corona vírus. Porém, as nações lutaram para reduzir seus efeitos para a população com todas as suas forças. A crise simplesmente foi resolvida com o melhor remédio que a humanidade já inventou: O dinheiro!

Rios de dinheiro foram despejados, de  pacotes de estímulos a pequenas e médias empresas até o “dinheiro grátis” com os auxílios emergenciais entregues sem ônus ao povo.

Ou seja, com  maciço endividamento dos países aliado a uma distorcida base monetária, o papel moeda hoje valeria mais absolutamente nada, por isso, inclusive, observamos grande aumento no preço do ouro e do Bitcoin. Ambos os ativos em sua essência funcionando como reserva de valor.

Outro ativo que pode ser utilizado para resguardar o poder de compra são os imóveis.

Historicamente, taxa de juros baixa e retomada econômica naturalmente gerar procura e upside nos preços dos imóveis. Isto aliado a quase 5 anos de crise no setor desenham um cenário de grandes oportunidades nos próximos meses e anos.

O colapso do papel moeda está a caminho, porém, a data de sua chegada é incerta uma vez que depende da psicologia e comportamento de massas.

Porém, antevemos que seus efeito serão catastrófico. Mas acreditem, dessa vez será diferente!

Já trabalhamos com a solução de Refinanciamento há algum tempo e, apesar de conseguirmos ajudar muitas pessoas, não conseguimos alcançar os 100% de assertividade. Como no caso do Varejista exposto no texto O rancor financeiro, no caso do hotel de 8 andares onde a operação não pode prosseguir por pequenas pendências nos CNPJs envolvidos (como Luz, plano de saúde etc.) ou no complicado caso do funcionário público de alto salário, NÃO nos conformamos com as soluções existentes atuais.

Entendemos, entretanto, a visão dos players financeiros sobre o risco inerente à concessão de crédito. Diferentemente da candidata Benedita da Silva. Não pode-se emprestar capital a fundo perdido, pois, assim a operação terá uma curtíssima duração.

Refletimos então e colocamo-nos no lugar de ambos os lados da operação e chegamos na solução utilizando a já conhecida Sales Lease Back. Abaixo iremos tratar de comparar cada variável da operação e compara-la com o Refinanciamento tradicional.

1 – Propriedade e execução da garantia

Refinanciamento – O dono inicial segue sendo o proprietário do bem oferecido em garantia. Em caso de inadimplência haverá um processo para consolidação de propriedade por parte do lado financeiro que concedeu o crédito. Este processo, se bem executado, leva entra 8 a 12 meses. Em caso de bancos públicos podem levar até mais de 5 anos.

SLB – Oferecedor do crédito é o dono do imóvel e combina uma locação de longo prazo com o proprietário original. Em caso de inadimplência a execução do contrato está a 15 dias de distância com um processo de despejo. Pode-se elaborar um crédito de maior longo prazo uma vez que a idade do vendedor não afeta em nada o direito sobre o bem. Deve-se entretendo, incluir no contrato sucessores do vendedor para poderem exercer o direito se seu parente a recompra do bem desde que cumpridas as condições contratadas inicialmente.

2 – Prazo máximo

Refinanciamento – Hoje o maior prazo é de 240 meses e é necessário contratação de seguro de vida no caso de pessoa física para garantir a adimplência da dívida. Esta por sua vez é incluída na parcela mensal.

SLB – Prazo pode ser maleável de livre compactação entre as partes.

3 – Taxa / Retorno

Refinanciamento – Melhor taxa hoje no mercado, independente do apetite ao risco é de 0,56%, porém, assim como cabeça de bacalhau ninguém nunca a viu em prática.

SLB – Pode-se pensar num retorno mensal de 0,5% representando 303% do CDI atual.

4 – Tributação

Refinanciamento – Tributação de bancos (normalmente aderentes ao lucro real) representando 34% sobre os juros cobrados.

SLB – Se alocado dentro da estrutura de FII, pode ter os “alugueis mensais” isentos de imposto e o ganho de capital na devolução idem conforme item abaixo. Em estrutura de FII, ainda haveria um grande ganho de reavaliação patrimonial, dado o fato que a “compra” sempre é realizada por valor inferior ao valor efetivo no bem.

5 – Custos Operacionais

Refinanciamento – Pode-se estimar entre ativação de alienação, certidões e registro cerca de 2% do valor do crédito.

SLB – Se pensarmos no cenário padrão podemos pensar em 5%, uma vez que somado aos 2% supracitados ainda seria incluído o ITBI que varia entre 2 e 3% a depender do Estado do imóvel.

Outra opção mais criativa se daria por integralização do imóvel em uma SPE holding, onde o investidor iria adquirir as cotas do primeiro proprietário ao valor do capital não ensejando ganho de capital para este.

Resumo

O Sales Lease Back, apesar de não ser tão comum se mostra como uma estrutura mais segura e rentável para ambos os envolvidos. Ou seja simplesmente melhor.