O que você faria se ganhasse na mega sena. Imagine-se recebendo uma vultuosa quantia de R$ 30 milhões.
Apenas colocando este dinheiro na poupança, ele seria capaz de lhe render aproximadamente R$ 160 mil mensais.
Com uma aplicação melhor como uma LCI ou um bom CDB conseguiriamos algo em torno de R$ 350 mil mensais.

Entretanto não é assim que a cabeça dos novos milionários funciona. Estes acabam deslumbrados e começam a adquirir ativos que na realidade são passivos. Compram carros de luxo, apartamentos grandes a beira da praia e até mesmo iates.

Todos estes “ativos’ trazem consigo uma despesa mensal e uma depreciação natural dos mesmos. Portanto, além deles corroerem dinheiro ainda se desvalorizam em caso de necessidade de serem vendidos.

A estatistica mostra que a maioria dos milionários da mega sena acabam pobres novamente em 5 anos. Abaixo contamos algumas destas tristes histórias.

1º caso: Antônio Domingos

Na época que ganhou na loteria, em 1983, Antônio tinha apenas 19 anos. Quando pegou o prêmio não teve dúvida, começou a viver a vida de seus sonhos.

Entre as extravagâncias realizadas com o montante ganho, estavam morar na suíte presidencial de um dos melhores hotéis de Salvador, adquirir 18 carros 0 Km, não lavar roupa (para ele eram bens descartáveis) e gastar grandes somas, quase que diariamente, em festas, bebida e mulheres.

A riqueza do baiano durou 5 anos, com o fim do dinheiro a vida de luxo recheada de festas e mulheres teve fim. Hoje ele vive num puxadinho em construção no terreno da casa de sua mãe, não tem carro, trabalha como garçom e faz bicos de pedreiro para ganhar uma renda extra.

Perguntado sobre seus arrependimentos, respondeu que o maior de todos foi o fato de não ter comprado uma casa melhor para sua mãe quando tinha condições.

No youtube há um vídeo sobre a história de Antônio Domingos, segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=Q3CQNwSjs8g

2º caso: Jorginho Guinle

Jorginho não ganhou em nenhum tipo de loteria federal, sua sorte se deu na chamada loteria do ovário nascendo em uma família rica.

A família Guinle se destacou por receber a primeira concessão para operar o porto de Santos, o maior da América Latina. Também foram responsáveis pela construção do hotel de luxo Copacabana Palace e do palácio do governo, ambos situados no Rio de Janeiro.

Herdeiro de uma grande fortuna, Jorginho resolveu aproveitar a vida sem se preocupar com dinheiro. Ao invés de administrar o patrimônio milionário, o mesmo gastava seu tempo saindo com celebridades (inclusive Marilyn Monroe), dirigindo carros de luxo e frequentando as grandes festas da alta sociedade. Com a falta de planejamento, o playboy dilapidou seus bens ao longo dos anos.
Aos 85 anos, na pobreza após gastar toda sua fortuna, Jorginho Guinle teve de trabalhar como guia turístico para poder se manter. Aos 88 anos ele veio a falecer.

3º caso: Evelyn Adams​

A americana Evelyn Adams desafiou as probabilidades ao ganhar o prêmio máximo da loteria de New Jersey duas vezes, nos anos de 1985 e 1986. Cabe ressaltar que a chance de que isso aconteça é de uma em 17 trilhões.

A soma dos prêmios seria o suficiente para proporcionar uma vida tranquila para a maioria das pessoas, mas não para Evelyn. A americana gastou boa parte dos US$ 5.400.000 ganhos no seu vício por jogos de azar.

Hoje a ex-milionária mora em um trailer e vive uma vida modesta sem dinheiro e com pouco conforto.

4º caso: Michael Carroll

Em novembro de 2002, o então lixeiro Michael Carroll ganhou um prêmio de 9,7 milhões de libras (o equivalente a R$ 29.100.000) na loteria inglesa.

Devido ao seu histórico de problemas com a lei, Michael foi apelidado de “grosseirão da loto” pela imprensa local. Na data do recebimento do prêmio, Carroll ainda era monitorado pela justiça através de uma etiqueta eletrônica, devido a condenações por desordem e bebedeira.

Atualmente, Carroll colocou a casa de 6 quartos que comprou com o dinheiro do prêmio à venda e quer voltar para seu antigo emprego de lixeiro para poder sustentar suas 2 filhas.

Segundo o inglês, ele fez com o dinheiro o que qualquer jovem de 19 anos faria: gastou tudo!
Boa parte do prêmio ganho foi usada para sustentar o vício em cocaína, onde Michael afirmou ter gastado 1,2 milhões de libras (cerca de R$ 3.600.000).

Entre os outros destinos dados ao prêmio estão às festas regadas a álcool, prostitutas de luxo (até 4 por noite) e uma doação generosa de 1 milhão de libras (R$ 3.000.000) para o time de futebol do qual é torcedor, os Rangers.

5º caso: Antônio Donizeti
Antônio Donizeti achou que sua vida iria mudar para melhor quando acertou na loteria em julho de 1977 e ganhou a quantia de 16,1 milhões de cruzeiros (R$ 6.300.000).

Com todo esse dinheiro o agricultor pensou que não precisava se preocupar com a maneira como iria gastar. Segundo o mesmo, o prêmio iria durar sua vida toda.

Antônio estava errado, o montante foi consumido em apenas 3 anos, boa parte em empréstimos feitos a amigos e familiares que nunca o pagaram.

O agricultor se lembra com saudades da época em que recebia cartas de mulheres de todo o Brasil interessadas em se casar com ele. Fato este que ficou no passado, junto com seus milhões perdidos.

Hoje, Antônio Donizeti vive da pequena renda conseguida com seu sítio em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, uma das regiões mais pobres de Minas Gerais.

6º caso – Jack Whittaker

O maior prêmio já concedido na história pela loteria americana foi de US$ 315 milhões. O ganhador foi Jack Whittaker, em 2002. Jack já tinha uma boa estabilidade financeira trabalhando no ramo da construção civil, mas sua vida deu uma virada ao ganhar o prêmio – para pior.

Jack foi preso por dirigir embriagado e ameaçar o dono de um bar, e começou a perder dinheiro. Gastou mais de US$ 100 mil em um clube de strip-tease, teve US$ 745 mil roubados de seu carro e respondeu por diversos processos por dívidas em jogos de azar. Em um deles Whittaker foi processado ao passar cheques sem fundo para um cassino, no valor de US$ 1,5 milhão, para encobrir suas perdas no jogo.

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