Não é comum incluirmos um artigo da revista Popular Mechanics entre nossos cinco links, já que o foco de nosso editorial é financeiro. Contudo, em um mundo em que as questões financeiras e geopolíticas convergem, uma análise especializada das forças militares, como a feita neste artigo, tem grande relevância para os investidores. Os EUA têm um total de 11 frotas de ataque de porta-aviões. Cada frota de ataque é liderada por um superportaaviões de propulsão nuclear. Dez dos superporta-aviões são da classe Nimitz e um da nova classe Ford, que conta com melhorias tecnológicas e otimizações operacionais. Até oito porta-aviões podem estar no porto base ao mesmo tempo, passando por reparos e 7 5 manutenção, fazendo atividades de treinamento ou aguardando ordens de mobilização. Apenas quatro ou cinco podem de fato estar em ação simultaneamente em uma das principais áreas de operações da marinha norte-americana. Este artigo informa que, atualmente, três frotas de ataque de porta-aviões estão posicionadas na área de operações do Pacífico Oeste próxima à península coreana. O poder de fogo de cada frota de ataque é maior do que o da marinha inteira de qualquer país do mundo. Neste momento, três das frotas de ataque dos EUA estão concentradas na Coreia. No mínimo, isso é uma demonstração de força que tem por objetivo convencer o líder norte-coreano, Kim Jongun, a desistir de seus planos de construir um arsenal de ICBMs nucleares capazes de dizimar o povo norte-americano. Esperamos que a estratégia funcione. Do contrário, as embarcações serão usadas para destruir o regime de Kim e eliminar a ameaça de uma vez por todas. Esse último desfecho, muito provável na minha opinião, não foi precificado pelos mercados. Quando for, provavelmente em 2018, devemos ver ralis dos títulos do Tesouro dos EUA, do dólar americano e do ouro, com possíveis colapsos nos mercados emergentes assim que o “hot money” retornar aos EUA, buscando um porto seguro em um mundo à beira da guerra.

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