Direi apenas algumas poucas palavras.
A vida fez de mim um homem bem familiarizado com as decepções.
Aos 23 anos, tentei um cargo na política e perdi. Aos 24, abri uma loja que não deu certo.
Aos 32, tentei um negócio de advocacia com amigos, mas logo rompemos a sociedade. Ainda
naquele ano, tive um grave colapso nervoso e passei um bom tempo no hospital. Com 45
anos, disputei uma cadeira no Senado e não ganhei. Aos 47, concorri à nomeação pelo
Partido Republicano para a Eleição Geral e fui derrotado. Aos 49, tentei o Senado e fracassei
novamente. Mas, aos 51 anos, finalmente, fui eleito presidente dos Estados Unidos da
América.
Por isso, não venha me falar de dificuldades, tropeços ou fracassos. Não me interessa saber
se você falhou. O que me interessa é se você soube aceitar o tropeço.
Todos os infortúnios que vivi me tornaram um homem mais forte, me ensinaram lições
importantes. Aprendi a tolerar os medíocres; afinal, Deus deve amá-los, porque fez vários
deles. Aprendi que os princípios mais importantes podem e devem ser inflexíveis. Aprendi
que, quando se descobre que uma opinião está errada, é preciso descartá-la. Aprendi que a
melhor parte da vida de uma pessoa está nas suas amizades. Aprendi que nunca se deve mudar
de cavalo no meio do rio.
Se você está vivendo um momento temporário de fracasso, posso afirmar, com a certeza da
minha maturidade, ou dolorida experiência, que você jamais falhará se estiver determinado a
não fazê-lo.
Por mais que você encontre dificuldades pelo caminho, não desista. Pois saiba que o campo
da derrota não está povoado de fracassos, mas de homens que tombaram antes de vencer.
Sinceramente,

ABRAHAM LINCOLN
16 presidente norte-americano

Um dos primeiros magnatas do petróleo, o químico sueco Alfred se tornou famoso graças à invenção da dinamite.
Imediatamente incorporado pelos exércitos do mundo todo, o explosivo se transformou em item obrigatório nas guerras
no final do século XIX.
Certo dia, porém, um jornal francês noticiou por engano a morte de Alfred. Com o título “Morre o gênio do mal”, a
matéria destacava o poder destruidor de sua criação, capaz de causar morte e sofrimento numa proporção nunca
antes vista na história da humanidade.
Alfred ficou chocado: ele não tinha idéia de que era esta a imagem que o mundo fazia dele. A partir desse fato,
mudou radicalmente sua forma de pensar e passou a apoiar os movimentos em favor da paz.
Um ano antes de morrer, deixou um testamento determinando que toda a sua riqueza fosse distribuída na forma de
prêmios para quem defendesse a paz ou contribuísse para o avanço do conhecimento humano nas áreas de física,
química, medicina e literatura.
Nascia assim o Prêmio Nobel. Hoje, mais de um século depois da morte de Alfred Nobel, a premiação continua
forte e prestigiada como nunca. Em 2007, o valor distribuído para o vencedor em cada uma das 14 modalidades foi de
cerca de US$ 1 milhão.
Graças ao Nobel, Alfred conseguiu o que queria: mudar sua imagem para a posteridade.