O que é o efeito tesoura?

O conceito, desenvolvido pelo francês Fleuriet na década de 70, baseia-se no fato de uma empresa precisar de capital de giro cada vez maior e dispor de um saldo em tesouraria cada vez menor, negativo. O nome efeito tesoura vem da forma como as linhas do gráfico dessa relação ficam dispostas: como uma tesoura aberta.

Capital de Giro por sua vez consiste na necessidade de investimento necessário para que a empresa consiga subsistir e ao final gerar seus lucros.

Qual a causa do efeito tesoura?

Pode-se ter como fator responsável o crescimento no volume operacional do negócio. Observa-se que as empresas que apresentam esta discrepância financeira têm como principais consequências o endividamento, o crescimento nas vendas e prejuízos recorrentes.

A forma como os recursos serão utilizados deve ser levada em conta para se evitar o efeito tesoura. Para o uso de empréstimos, prazo e taxas devem estar em conformidade ao seu ciclo de vendas. Se a opção for por investimento em imobilizado, é importante que as taxas sejam baixas e os prazos longos. Estas medidas são importantes para manter o saldo da tesouraria positivo, caso contrário, o efeito tesoura será inevitável.

A melhor forma de uma empresa obter recursos próprios para financiar seu capital de giro é a partir do lucro líquido. Dessa forma, os recursos próprios serão reutilizados para investimento no negócio. Caso a empresa esteja tendo prejuízos em períodos sucessivos, as suas reservas diminuirão e o saldo em tesouraria ficará cada vez mais negativo.

Minha empresa está vendendo mais: isso quer dizer boa saúde financeira?

Se o aumento das vendas significar que a empresa está contraindo empréstimos para pagar as dívidas já existentes, a saúde financeira estará prejudicada e pode levar uma empresa à falência.O ideal é reinvestir seu lucro no próprio negócio, para assim, aumentar as vendas.

Um ponto importante na gestão do capital de giro é o impacto que ele terá no fluxo de caixa da empresa. A quantidade de capital de giro para o funcionamento do negócio tem estreito relacionamento com o fluxo de caixa da empresa. Portanto, se o fluxo for longo, a necessidade de capital de giro aumenta e vice-versa.

O que o efeito tesoura pode nos dizer?

Através do modelo de Fleuriet, pode ser avaliada, ao longo do tempo, a posição de liquidez da empresa, assim identificando sua saúde operacional e financeira. Dependendo do resultado conseguimos avaliar se se a empresa está ou não passando por problemas de liquidez. O primeiro passo para uma análise financeira é verificar as margens da empresa. Isso é fundamental, já que caso o valor de venda seja abaixo do seu custo, a empresa está condenada. É preciso entender a diferença de lucro e faturamento também.

Como se livrar do efeito tesoura?

As ferramentas para análise auxiliam as empresas que vislumbram um crescimento continuo, com menos riscos. Além de transparecer a real situação da empresa, os dados que podem ser coletados ajudam nas tomadas de decisões.

Para uma análise preliminar, transformam-se os valores das demonstrações financeiras em números relativos ou percentuais. O objetivo é melhorar a compreensão e visibilidade, identificando vantagens e desvantagens. Daí, compara-se os valores obtidos em um período estipulado com aqueles levantados em períodos anteriores.

Análise utilizando indicadores

Os dados das demonstrações financeiras são de grande importância para medir a eficiência operacional de uma empresa. A análise dos indicadores (ou índices) financeiros e econômicos auxilia a execução financeira, orçamentária, e patrimonial. Além disso, fornecem resultados seguros para análise.

A melhor forma de evitar o efeito tesoura é aumentar vendas, sem diminuir o saldo ou a margem líquida. Equilíbrio nas finanças garante a saúde do seu negócio.

Sua salvação em um clique!

Por vezes somos ludibriados por expressivos ganhos percentuais de nossas aplicações, porém, temos que utilizar outro raciocínio para verificar a real rentabilidade obtida.

O que você acharia de uma taxa de juros de 22%? Ótima não? O dobro do que conseguimos quando compramos títulos públicos no site do Tesouro Direto. Esta é exatamente a taxa de juros da Venezuela! Porém sua inflação em 2016 é de 720%, com previsão de 2200% para 2017. Isto faz com que não apenas sua rentabilidade seja insignificante, como se o poder de compra de seu montante principal fosse completamente dizimado.

Hoje em dia, na Venezuela, produtos simples tais como um par de tênis ou uma calça jeans, custam, respectivamente, U$ 1.200 e U$ 793 dólares. Outros produtos básicos, como alguns alimentos ou medicamentos, simplesmente deixaram de existir no país. Portanto, devemos entender a diferença entre um juro/rendimento real e um nominal.

O juro nominal diz respeito à taxa global oferecida. Desta taxa nominal ainda precisaríamos descontar o valor da inflação para saber qual foi o aumento do seu poder de compra (rendimento real).

Utilizaremos um título pré fixado (título no qual se acorda uma taxa fixa no momento da aquisição, independente da variação da Selic) com vencimento em 2019 para exemplo. Hoje, sua taxa negociada, ou seja, o rendimento a ser auferido é de 11,42% ao ano. Se o Banco Central Brasileiro conseguir de fato controlar a inflação no período de 2016 a 2019 teremos uma inflação de 4,5% ao ano. Desta forma seria correto dizer que a rentabilidade real do investidor seria de 6,92% de juros reais (11,42% menos 4,5% da inflação).

Percebam que a poupança hoje rende cerca de 6,5% nominais, portanto um rendimento real de aproximadamente 2%. Não há mais nenhuma razão, seja por rentabilidade ou risco, de aplicar em poupança. Além disto, cabe ressaltar o fato de que o rendimento da poupança apenas é aplicado na data de aniversário, ou seja, exatos 30 dias após o início da aplicação, portanto, um resgate do montante antes desta data irá apresentar rentabilidade zero.

Links Utéis:

https://hcinvestimentos.com/2011/03/28/risco-pais/

https://economia.uol.com.br/…/leite-em-po-na-venezuela-custa…

https://economia.uol.com.br/…/ensaio-dolar-inflacao-venezuel…

https://brasil.elpais.com/…/…/economia/1460485173_766551.html

Tesouro Direto é um programa implementado em 2002 pelo Tesouro Brasileiro, em parceria com a BMF Bovespa. O objetivo é tornar popular o acesso ao investidor pessoa física e facilitar o acesso do governo ao crédito. Todas as operações são realizadas pela internet, o que facilita o acesso e aceitação do produto.

A dívida pública é utilizada para cobrir o Déficit Orçamentário Geral da União e da Dívida Pública Federal.

Anteriormente, as pessoas físicas compravam títulos públicos apenas indiretamente, por meio da aquisição de cotas de fundos de investimento. Os recursos provenientes das aplicações em fundos de investimento são utilizados pelas Instituições Financeiras para adquirir títulos públicos no mercado primário (leilões tradicionais do Tesouro Nacional) ou no mercado secundário (negociações com outros agentes). A partir da implantação do Tesouro Direto, os poupadores ganharam uma forma alternativa e democrática de aplicação dos seus recursos com rentabilidade e segurança, sem a necessidade de intermediação de agente financeiro nas negociações. Além disso, os investidores se beneficiam de poder administrar diretamente seus próprios recursos, adequando os prazos e indexadores dos títulos aos seus interesses.

Sumariamente, o Programa apresenta vantagens significativas de custos e de flexibilidade na escolha dos títulos públicos em termos de indexadores e prazos.

Para adquirir títulos públicos no Tesouro Direto é necessário possuir Cadastro de Pessoa Física (CPF) regular e conta corrente em qualquer instituição habilitada no programa.

Após a confirmação da compra, o sistema informará a data-limite para que os recursos do investidor estejam disponíveis na conta do Agente. Os títulos comprados devem ser pagos com recursos alocados na conta do Agente de Custódia.

Caso os recursos não estejam disponíveis na conta do Agente de Custódia até a data-limite, o investidor será considerado inadimplente. Na primeira vez, o investidor fica suspenso por trinta dias, ou seja, não pode efetuar nenhuma compra no Tesouro Direto durante este período. Se houver reincidência, o tempo de suspensão será de seis meses. Na segunda reincidência, o investidor será suspenso por três anos. Para solicitar a anistia da suspensão no Tesouro Direto, o investidor deve entrar em contato com seu Agente de Custódia e explicar o motivo do não pagamento da compra. Em seguida, o Agente de Custódia entrará em contato com a CBLC para solicitar a anistia. Porém, a decisão cabe ao Tesouro Nacional.

O investidor pode comprar fração de um título. Por exemplo, é possível 0,01 título, 0,02 título, 0,03 título, 0,04 título e assim por diante.

Portanto, o limite mínimo de compra por investidor é a fração de 0,01 título e o máximo, de R$ 1 milhão por mês. Não há limites quanto à manutenção de estoque de títulos públicos, ou seja, o investidor pode acumular o valor referente à aquisição do limite máximo de R$ 1 milhão todos os meses. Nos meses de pagamento de juros e resgate dos títulos públicos adquiridos no Tesouro Direto, o valor resgatado ou pago em juros é somado ao limite máximo mensal de R$ 1 milhão por mês.

Os nomes dos títulos são intuitivos e todos possuem uma data de vencimento (ver figura anexa). Os títulos são:

Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais (NTNC)- título que paga um juro fixo + a variação do IGM-M do período. Possui pagamentos semestrais, portanto o rendimento não é reincorporado ao principal.

Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2017 (NTNB) – título que paga um juro fixo + variação do IPCA. Também possui pagamentos semestrais no valor dos rendimentos

Tesouro IPCA+ 2019 (NTNB Princ) – seu rendimento é composto por um juro fixo mais a variação do IPCA sendo o valor total (principal mais juros) pagos apenas em sua data de vencimento.

Tesouro Prefixado 2017 (LTN) – Remunera o investidor a uma taxa pré fixada com o pagamento ocorrendo na data de seu vencimento.

Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2017 (NTNF) – Taxa pré acordada, porém com pagamento dos rendimentos semestralmente

Tesouro Selic 2017 (LFT) – Título com remuneração diária que acompanha a variação do CDI. O pagamento total é realizado no seu vencimento.

Por vezes somos ludibriados por expressivos ganhos percentuais de nossas aplicações, porém, temos que utilizar outro raciocínio para verificar a real rentabilidade obtida.

O que você acharia de uma taxa de juros de 22%? Ótima não? O dobro do que conseguimos quando compramos títulos públicos no site do Tesouro Direto. Esta é exatamente a taxa de juros da Venezuela! Porém sua inflação em 2016 é de 720%, com previsão de 2200% para 2017. Isto faz com que não apenas sua rentabilidade seja insignificante, como se o poder de compra de seu montante principal fosse completamente dizimado.

Hoje em dia, na Venezuela, produtos simples tais como um par de tênis ou uma calça jeans, custam, respectivamente, U$ 1.200 e U$ 793 dólares. Outros produtos básicos, como alguns alimentos ou medicamentos, simplesmente deixaram de existir no país. Portanto, devemos entender a diferença entre um juro/rendimento real e um nominal.

O juro nominal diz respeito à taxa global oferecida. Desta taxa nominal ainda precisaríamos descontar o valor da inflação para saber qual foi o aumento do seu poder de compra (rendimento real).

Utilizaremos um título pré fixado (título no qual se acorda uma taxa fixa no momento da aquisição, independente da variação da Selic) com vencimento em 2019 para exemplo. Hoje, sua taxa negociada, ou seja, o rendimento a ser auferido é de 11,42% ao ano. Se o Banco Central Brasileiro conseguir de fato controlar a inflação no período de 2016 a 2019 teremos uma inflação de 4,5% ao ano. Desta forma seria correto dizer que a rentabilidade real do investidor seria de 6,92% de juros reais (11,42% menos 4,5% da inflação).

Percebam que a poupança hoje rende cerca de 6,5% nominais, portanto um rendimento real de aproximadamente 2%. Não há mais nenhuma razão, seja por rentabilidade ou risco, de aplicar em poupança. Além disto, cabe ressaltar o fato de que o rendimento da poupança apenas é aplicado na data de aniversário, ou seja, exatos 30 dias após o início da aplicação, portanto, um resgate do montante antes desta data irá apresentar rentabilidade zero.

Links Utéis:

https://hcinvestimentos.com/2011/03/28/risco-pais/

https://economia.uol.com.br/…/leite-em-po-na-venezuela-custa…

https://economia.uol.com.br/…/ensaio-dolar-inflacao-venezuel…

https://brasil.elpais.com/…/…/economia/1460485173_766551.html

Opções são derivativos relacionados com determinado ativo objeto. Elas são o direito de comprar / vender determinado ativo, a determinado preço em data futura.

As opções são compostas por algumas letras gregas:
Delta: mede a sensibilidade do preço da opção (prêmio) em relação ao preço do ativo-objeto. Seu valor em módulo varia de 0 a 1 (0-100%) e, por definição, valores positivos representam exposição “comprada” ou “long”, ou seja, o aumento do preço do ativo-objeto resultará em um aumento do preço da opção – e vice-versa. Analogamente, valores de Delta negativos representam exposição “vendida” ou “short”, ou seja, o aumento do preço do ativo-objeto resultará em uma redução do preço da opção – e vice-versa.

Gama: mede a sensibilidade do Delta em relação ao preço do ativo-objeto. Seu valor em módulo varia de 0 a 1 (0-100%), podendo apresentar valores positivos, que sinalizam um aumento do Delta conforme o preço do ativo-objeto aumenta – e vice-versa -, ou negativos, que sinalizam uma diminuição do Delta conforme o preço do ativo-objeto aumenta – e vice-versa.

Vega: mede a sensibilidade do preço da opção em relação à sua volatilidade implícita. Seu valor varia de 0 a 1 (0-100%), sendo sempre maior que zero, uma vez que o aumento da volatilidade sempre implicará aumento do preço da opção.

Theta : mede a sensibilidade do preço da opção em relação ao tempo até a sua expiração. Seu valor varia de 0 a 1 (0-100%), sendo sempre maior que zero, uma vez que a redução do tempo até o vencimento sempre implicará redução do preço da opção.
Baseado nestas variáveis podemos concluir que quanto mais volátil o ativo objeto for e quando maior for o prazo de vencimento da opção maior será seu preço.

Warren Buffett, o maior investidor de todos os tempos chama os derivativos de “verdadeiras armas de destruição em massa. ”. De fato, sua alta volatilidade já devastou diversos patrimônios ao longo do tempo. Entretanto possuímos estratégias para reduzir tais riscos e ainda assim conseguir excelentes retornos. Antes de prosseguirmos recomendo a releitura da post O Canto da Sereia publicado em 28 de Novembro.

Opções podem ser Calls (Direito de compra) ou Puts (Direito de venda). Além disto são classificadas como Americanas (Exercida a qualquer momento) ou Europeias (Exercida apenas no vencimento).

Dependendo do seu strike, podemos classificar aos opções em:

In the Money – opções que possui strike (preço de exercício) abaixo do preço atual do ativo objeto

At the Money – opções que possuem strike de mesmo ou muito próximo preço do ativo objeto

Out of the Money – Opções com strike acima do preço do ativo objeto

Nas opções In the Money temos valor intrínseco e extrínseco. Valor intrínseco diz respeito ao valor de fato da opção no momento, independente de volatilidade. Por exemplo, imaginemos uma opção de Petrobrás cujo strike é R$ 12. Imaginemos que hoje a ação está R$ 14. Esta opção possuirá então valor intrínseco de R$ 2. Seu preço final dependerá ainda da volatilidade da ação. O preço adicional é chamado de valor extrínseco.
Para reduzir risco existem algumas operações que “travam” as possíveis perdas e também os ganhos, que mesmo travados podem ser vultuosos.

No mercado de opções o nome do ativo é composto pelas iniciais de seu ativo objeto seguido de uma letra de A a L, cada uma representando um mês do ano seguido por um número que normalmente, mas não obrigatoriamente representam seu strike.

Para os exemplos abaixo usaremos valores reais de cotação de PETR4 em 13/12/16:

Ativo objeto PETR4 – R$15,45

PETRL39
Preço em 13/12/16 – R$ 1,57
Strike – R$ 14
Valor intrínseco: R$ 1,45
Valor extrínseco: 0,12

PETRL19
Preço em 13/12/16 – R$ 0,18
Strike – R$ 16
Valor intrínseco: R$ 0,00
Valor extrínseco: R$ 0,18

Iniciaremos com uma operação mais simples chamada Lançamento Coberto, nela o investidor adquire o ativo objeto, no caso PETR4 e escolhe um strike para realizar a venda de Calls. Se ele efetuar a venda de PETR39, embolsará imediatamente R$ 1,57 por opção vendida. No momento do exercício, mantendo-se o preço atual, ele terá um prejuízo de 1,45 por ação de Petr4 comprado por R$ 15,45 e exercido (vendido) por R$ 14,00.

Trava de Alta – Nesta estratégia espera-se que o preço do ativo objeto suba. Assim o investidor. Neste caso o investidor compra e vende em 2 strikes diferentes. Compra o strike mais baixo (maior preço) e vende o strike de cima (menor preço). Assim o intestidor tem um desembolso inicial e receberá o lucro no exercício. Usando as opções do exemplo anterior teríamos:
Compra 1,57 / Venda 0,18 – Desembolso inicial R$ 1,39

Com PETR4 a 18 reais por exemplo, no exercício, a opção com strike R$ valeria R$ 4,00 (18-14). Enquanto a opção com strike R$ 16 valeria R$ 2,00. O investidor então embolsa R$ 4 e paga R$ 2, realizando um lucro de R$ 2. Como havia investido anteriormente R$ 1,39, seu lucro global é 0,61. Os retornos normalmente são maiores, porém utilizamos opções que estão a apenas 6 dias do vencimento, possuindo desta forma theta quase inexistente.

Na trava de baixa o raciocínio seria o contrário. Vende-se o menor strike e compra-se o maior. Usando as mesmas opções, o investidor receberia R$1,57 e pagaria 0,18.

Com Petrobras cotada em 14 reais, ambos os strikes valeriam R$ 0,00 no exercício, porém o investidor ficaria com os R$ 1,39 conseguidos na montagem da operação.

Borboleta

  1. Vender opções de compra com menor preço de exercício, menor que o preço atual de mercado (In-The- Money ou “no dinheiro”)

  2. Vender opções de compra, em igual número, com um preço de exercício superior ao de mercado (Out-The- Money ou “fora do dinheiro”)

  3. Comprar o dobro de opções (a soma das duas de compra lançadas nas etapas anteriores) com o preço mais próximo do de mercado (at-the- money)

PS: As opções envolvidas nessa operação devem ter o mesmo prazo de vencimento.

Com isto a rentabilidades seria como no gráfico abaixo:

Após leitura do artigo Ferramentas Macroeconômicas (https://www.quartzoinvestments.com/ferramentas-macroeconomicas) , podemos agora nos aprofundar ao mesmo tempo que reduzimos nossa amplitude para uma análise microeconômica.

Primeiramente precisamos definir alguns termos que serão utilizados:

Determinantes da Demanda

São determinantes da demanda os seguintes fatores:

• Bens substituíveis

• Bens complementares

• Rendimento

• Moda (alteração nas preferências do consumidor)

• Expectativas.

A demanda de bens e serviços podem ser categorizados em:

Bens Substitutos

Se o preço de um bem substituto (bem com características semelhantes: ex: laranja e tangerina) baixar, os consumidores comprarão mais esse bem e diminuirão a compra do bem inicial.

Bens Complementares

Se o preço de um bem complementar (bem que complementa o nosso: ex: carro e a gasolina) baixar, os consumidores irão comprar mais de ambos os bens, uma vez que só se encontra utilidade com os dois bens e não apenas com um.

Se o rendimento disponível das famílias diminuir a quantidade procurada dos bens também irá diminuir.

Alterações no preço correspondem a alterações na curva da procura.

Alterações num dos determinantes correspondem a alterações da curva da procura: expansões ou contrações.

Procura de mercado

Até agora falamos na procura de um consumidor. Contudo, em economia para definir um preço não criamos um equilíbrio para cada consumidor mas sim um equilíbrio para cada mercado. Sendo que cada mercado é constituído por vários consumidores é necessário agregar as suas curvas da procura individuais de modo a obter uma curva da procura de mercado.

É muito importante ter noção de que as curvas da procura Agregam-se sempre pelas quantidades.

A Oferta

A Curva da Oferta

A Curva da Oferta corresponde ao valor mínimo que o vendedor está disposto a receber para vender determinada quantidade de um bem. De novo aplica-se o conceito de pensamento na margem e do custo que tem vender de uma unidade adicional do bem. A curva da oferta representa por isso o acréscimo de valor mínimo que o vendedor está disposto a receber para abdicar de mais uma unidade do bem.

Normalmente a curva é crescente uma vez que há medida que o consumidor está disposto a pagar mais, o produtor irá colocar mais unidades à venda no mercado. Quando porém o preço diminui, o produtor coloca menos unidades no mercado, provocando desta forma alterações na curva da oferta.

O modelo aplica-se a um vendedor price-taker: não escolhe os preços. Através dos preços e dos custos de produção é determinada a quantidade que põe à venda. A quantidade que maximiza o seu excedente será a mesma que maximizará o seu lucro.

A área por baixo da curva da oferta representa os custos variáveis na produção de X unidades do bem. Esta curva permite responder à questão: “Produzo Q. Quanto tenho que receber para estar disposto a produzir um pouco mais?”.

A resposta a esta questão é imediata. O produtor tem que receber no mínimo o valor que permita cobrir os seus custos adicionais na produção dessa unidade. Esses custos adicionais são retratados pelo custo marginal. Assim, conclui-se que a curva da oferta é igual ao custo marginal.

Determinantes da Oferta são determinantes da procura segundo os seguintes fatores:

• Tecnologia

• Número de concorrentes

• Expectativa quanto ao futuro

• Bens substitutos

• Bens complementares

• Salários

Alterações no preço correspondem a alterações na curva da oferta.

Alterações num dos determinantes correspondem a alterações DA curva da oferta: expansões ou contrações.

Realizando o cruzamento entre demanda e oferta chegamos a um preço de mercado

Exemplo:

Consideremos o seguinte:

O Sr. Silva vai de manhã a uma pastelaria comprar um bolo para o seu pequeno-almoço. O preço dos bolos é de R$ 1.

Este exemplo envolverá um raciocínio semelhante ao que utilizamos com o exemplo a gasolina no capítulo 1.

Como o Sr. Silva está cheio de fome, valoriza o consumo do bolo em R$ 5. Em relação ao consumo de um segundo bolo valoriza-o em 3€ (pois continua com fome, porém menos intensa). Continuando este raciocínio chegamos ao ponto em que valoriza o consumo de um terceiro bolo em apenas R$ 2, o quarto em R$ 0,5 e os seguintes em 0€ (pois mesmo que lhe fossem oferecidos o Sr. Silva não consumiria os bolos pois já estava satisfeito). Esta lógica reflete a valorização total que o sr. Silva faz do bem e que é representada pelo gráfico seguinte.

O Gráfico representa as valorizações totais. Ou seja, o valor máximo que o Sr. Silva está disposto a pagar para consumir as diferentes unidades de bolos.

Este exemplo permite concluir que, há medida que aumenta a disponibilidade de um bem, há decréscimo de valor que estamos dispostos a pagar.

Falando em valorizações totais e em “acréscimo / decréscimo de valor”, surge inevitavelmente a questão “Quanto estou no máximo disposto a pagar por mais uma unidade do bem?”. Os mais perspicazes já perceberam que nos referimos precisamente ao pensamento na margem. Temos por isso que traduzir o gráfico da valorização total para o gráfico da valorização marginal. Este novo gráfico representa precisamente o acréscimo de valor que estamos dispostos a pagar. E o valor máximo dispostos a pagar será a área total debaixo da curva da valorização marginal.

A área por baixo da curva de valorização marginal corresponde ao excedente bruto do consumidor (V). Se subtrairmos a V o valor efetivamente pago pelo consumidor (D), obtemos o excedente líquido do consumidor (S), que analisaremos no capítulo 3.

É importante compreender que a análise total é substituída em microeconomia pela análise marginal.

Desta seção, os aspectos importantes a reter são:

• A curva da valorização marginal corresponde à curva da PROCURA, que analisaremos na próxima seção.

CURVA DE DEMANDA PERFEITAMENTE INELÁSTICA

A quantidade procurada não responde de maneira alguma às variações de preço.

O sal: a quantidade procurada fica inalterada apesar de uma variação no preço

A ELASTICIDADE DA DEMANDA E A RECEITA TOTAL • A Receita Total (RT) com um produto é obtida multiplicando o preço unitário pela quantidade vendida. A elasticidade-preço da demanda é um conceito importante para as empresas porque lhes permite saber se ao reduzir ou aumentar o preço, a receita total aumentará, diminuirá ou permanecerá inalterada.

• Quando a demanda é elástica, uma redução do preço aumentará a receita total.

Ao contrário, um aumento do preço reduzirá a receita total.

• Quando a demanda é Inelástica, uma redução no preço diminuirá a receita total. Ao contrário, um aumento de preço elevará a receita total.

• Quando a demanda é Unitária, a receita total proporcionada pelo bem não é afetada pelo preço, ou melhor, não varia com o preço cobrado.

Teoria do monopólio

Pela concepção tradicional, há monopólio quando há somente um único vendedor para um determinado produto, não substituto. Tal como no caso da concorrência perfeita, os exemplos de monopólio na sua forma pura são raros, mas a teoria do monopólio elucida o comportamento de empresas que se aproximam das condições de monopólio puro. Um monopólio pode simplesmente referir-se ao caso em que apenas uma empresa tem poder de mercado (ou seja, capacidade de influenciar preços neste mercado).

Na qualidade de único produtor de um determinado produto, o monopolista encontra-se em posição singular, pois, se decidir elevar o preço do produto, não terá que se preocupar com concorrentes. Isso não significa, entretanto, que poderá cobrar qualquer preço que desejar, pois cobrar um preço muito elevado pode reduzir de tal maneira a demanda que seu lucro será menor, e não maior[1].

Maximização de lucro no monopólio

Como ocorre no caso de uma estrutura de mercado em concorrência perfeita, no monopólio a empresa maximiza seu lucro quando a receita marginal iguala o custo marginal.

O lucro obtido na produção de”q” unidades do bem é, por definição, a diferença entre a receita “R” (obtida da venda das “q” unidades produzidas) e o custo (de produzir essas mesmas “q” unidades).

Exceção – O Bem de Giffen

Em economia, um bem de Giffen é um bem inferior, ao qual grande parte da renda é destinada, e para o qual um aumento do preço faz aumentar a sua quantidade demandada. Este comportamento é diferente dos da maioria dos produtos, que são mais consumidos (ou comprados) à medida que seu preço cai. Em termos microeconômicos, sua curva de demanda é crescente e, por isso, sua elasticidade-preço da demanda é positiva. Outra repercussão microeconômica é que seu efeito renda é maior que o efeito substituição.

As provas da existência de Bens de Giffen são debatidas. Um exemplo de uma situação em que pode ter existido um Bem de Giffen foi o pão na Irlanda do século XIX. Uma elevação moderada dos preços de pão levou a um maior consumo de pão, principalmente em famílias pobres, pois não havia outro bem barato e acessível capaz de substituir o pão na dieta das pessoas. Desta forma, maiores gastos no consumo de pão levaram a uma redução do consumo de outros produtos alimentícios, o que obrigou os mais pobres a consumir mais pão para sobreviver.

Antes de criticarmos a PEC 241 ou atuação de nosso Banco Central nas taxas de juros e cambio precisamos entender os fundamentos econômicos.

A maioria das escolas econômicas brasileiras são o que chamamos de Keynesianas. John Maynard Keynes foi um economista britânico cujas ideias mudaram fundamentalmente a teoria e prática da macroeconomia, bem como as políticas económicas instituídas pelos governos. Seu livro “Teoria Geral do Emprego, Juro e da Moeda” tornou-se uma bíblia do pensamento econômico.

A macroeconomia divide-se em duas vertentes:

Politica Fiscal

Trata-se da manipulação dos tributos e dos gastos do governo para regular a atividade econômica. Ela é usada para neutralizar as tendências à depressão e à inflação. Pode ser expansionista ou restritiva. A expansionista é utilizada para fomentar a economia buscando o aumento da demanda agregada quando esta se mostra insuficiente.

Com o acumulo de estoques (oferta excessiva de bens), as empresas acabam por reduzir suas produções e força de trabalho. A este movimento chama-se “hiato inflacionário”.

As medidas que podem ser adotadas são:

1. Aumento dos gastos públicos;
2. Diminuição da carga tributária ;
3. Estimulando despesas de consumo e investimentos;
4. Estímulos às exportações elevando a demanda externa dos produtos;
5. Redução da taxa de juros;
6. Tarifas e barreiras às importações, beneficiando a produção nacional.

Política Fiscal restritiva, por sua vez é usada quando a demanda agregada supera a capacidade produtiva da economia, no chamado “hiato inflacionário”, onde os estoques desaparecem e os preços sobem. As medidas de combate seriam:

1. Diminuição dos gastos públicos;
2. Elevação da carga tributária sobre os bens de consumo, desencorajando esses gastos;
3. Elevação das importações, por meio da redução de tarifas e barreiras;
4. Elevação de taxa de juros.

Os aumentos dos gastos públicos foram utilizadas durante a crise de 29 e no New Deal de Roosevelt com êxito.

Pólitica Monetária.

São instrumentos utilizados pelo Banco Central com a responsabilidade de conduzir a política monetária.

Os instrumentos da política monetária são vistos como um conjunto de ações que autoridades econômicas usam para controlar a oferta da moeda e a taxa de juros da economia.

1. Os instrumentos de Política Monetária são:
2. Emissão de moedas,
3. Ser o guardião das reservas bancárias,
4. Promover empréstimos de liquidez aos bancos comerciais,
5. Realizar operações de mercado aberto e o fazer o controle seletivo de crédito.
6. Aumentar depósitos compulsórios.

No governo Dilma pudemos observar diversas das medidas expansionistas, porém não muito bem direcionadas o que acarretaram grandes prejuízos aos cofres públicos sem consequente melhora da economia.
Aliais, Dilma parece ter lido com afinco Keynes e outros grandes economistas, porém optou por fazer tudo ao contrário.

As histórias da época de amador são muito divertidas e animadas, porém, não eram tão animadoras assim à época. Tentarei expor novas histórias ocorridas.

Chegou a vez de Docas Imbituba (IMBI4), um porto localizado em Santa Catarina que iria se beneficiar da aprovação da Lei das ZPEs (Zonas de Processamento de Exportação). Esta medida seria capaz de fomentar a atividade de alguns portos brasileiros, entre eles Imbituba.

Pois bem, com o aproximar do dia da votação do projeto a ação sofreu forte especulação. Os ganhos já eram notáveis. No dia da votação em plenário, assisti TV Senado desde o início da sessão às 9 horas. Aloisio Mercadante, então presidente iniciou um discurso afirmando que o projeto já tramitava há anos e que era de suma importância e que deveria ser votado naquele dia de qualquer forma.

Eis que um senhor levanta sua mão e inicia-se o seguinte diálogo:

Senhor: “Excelência, eu não li!”
AM: ‘ Que isso cara, você não leu o que?”
Senhor: “Eu não li o projeto”
AM: “Putz, cara você teve 20 anos pra ler o projeto, isto é da época do Brizola!”
Senhor: “Pois é, mas não li”
AM: Ok então, vamos adiar a votação.
AM: “Prezados, já que não votamos o projeto mais importante sugiro suspender a sessão por hoje, alguém se opõe?”
Sem dar tempo de resposta bateu o martelo e encerrou a sessão as 9:15 da manhã.

Isto gerou mais um dia de especulação e ganhos. No dia seguinte a proposta foi votada e aprovada, o que gerou desabamento do valor as ações.

Há um ditado popular na bolsa sobre este movimento. “O famoso Sobe no Boato e Cai no Fato”.

Outras especulações sobre a de aquisição de bancos estatais pelo Banco do Brasil. De fato já haviam ocorrido alguns movimentos deste tipo.

Portanto, dois bancos estatais Banco do Espirito Santo (BEES3) e Banco da Amazonia (BAZA3).
BEES3 saiu de uma cotação de R$ 0,8 para um pico de R$ 5,00, enquanto BAZE3 foi de R$ 20,00 para R$ 100,00. Em ambos os casos as ações retornaram para seus níveis anteriores em poucos dias.

Mais uma boa história ocorreu com Kepler Weber (KEPL3). A empresa passava por dificuldades e decidiu por emitir novas ações. O problema foi o preço desta subscrição que foi de R$ 0,3 enquanto a cotação de mercado girava em torno de R$ 1. É comum as empresas oferecerem algum deságio para a subscrição de novas ações, porém, não neste nível.

Como esperado as ações iniciaram a derrocada. Duas corretoras foram as maiores vendedoras: Pactual e Link. Posteriormente descobriu-se que ambas estavam vendidas a descoberto e sequer alugaram ações. A Bovespa aplicou uma multa em ambas, porém nem de perto suficiente para contrapor os ganhos obtidos na operação.

Contarei agora alguns casos exóticos dos quais presenciei e/ou participei desde que entrei no mercado em 2006.

Diferente da maioria das pessoas, entrei no mercado operando micos¹ e opções². Operando no mercado de opções comecei com um patrimônio juvenil de R$ 2.000, juntados ao longo da vida com presentes de aniversário e dinheiro de mesada. Em 3 semanas cheguei ao patrimônio de R$ 10.000, ao custo de noites mal dormidas, aftas na boca e tremores no corpo. Sempre acordava de madrugada tremendo e ainda ligava na Bloomberg para ver como estava o Nikei do Japão imaginando se isto poderia alterar meu resultado do dia seguinte.

Porém, um certo dia tudo mudou. Durante um pregão, no qual minha posição já estava em prejuízo, o sistema da bolsa de valores saiu do ar e nenhum home broker no Brasil todo funcionou. Como ainda existia o pregão presencial em São Paulo, as negociações continuaram.

Quando o sistema retornou, a Vale estava com uma diferença de quase 4% em relação ao preço que estava antes do problema no sistema. Assim como dizia o ditado: “Do pó viestes ao pó retornarás”. Meu patrimônio desmoronou para módicos R$ 1.200 em cerca de 15 minutos.

O banqueiro J.P. Morgan costumava dizer: “Se você pudesse vender sua experiência pelo preço que ela lhe custou, ficaria rico”. Sábias e verdadeiras palavras.

Parti então para os micos, afinal de contas, apesar de grandes oscilações, as mesmas não tem data de vencimento, por isso seu valor nunca chegaria a zero em caso de queda da ação objeto.

Um outro caso exotico foi o que ocorreu com TENE5, uma empresa que os investidores sequer sabia-se qual era o ramo de atuação. O gap existente no seu book de ofertas era, entretanto, notável. A diferença entre a primeira compra e a primeira venda chegava a 50%. Assim alguns investidores ficavam por vezes meses aguarando algum desesperado se largar (vender suas ações a um preço baixo). Quando já estava posicionado, normalmente comprava a quantidade mínima pelo preço alto da ordem de venda gerando assim a alta de 50%.
Feito isto, era comum começar a ver nos foruns da internet mensagens do tipo: Foguetão da vez! Vai bombar! Garanta já suas ações!.

E o pior é que os comentários nos foruns funcionavam iniciando novas compras a preços cada vez maiores Em algum momento os compradores iniciais começavam a vender suas posições e embolsávam um excelente lucro percentual que ainda, dada a baixissima liquidez do papel, representava nada nominalmente.

Sem dúvida eram tempos muito intensos e até mesmo divertidos.

Outra grande especulação que vivenciei foi em RSIP4, uma empresa de maçãs que, à época, conseguia a proeza de ter prejuízo bruto, ou seja, para cada maçã vendida a empresa perdia dinheiro, seria melhor encerrar as atividades e ficar no zero a zero. A operação era simples, comprava a 0,40-0,42 centavos e vendia a 0,55-0,58.

Outro caso ocorreu com Hoot4, hotéis Othon, na época da escolha da cidade sede da olimpíada de 2016. A ação já vinha subindo na semana do veredito, porém no momento da apuração experimentavam valorizações mais acentuadas. A cada nova cidade que era eliminada a ação subia cerca de 10%. Obviamente assim que o Rio de Janeiro foi escolhido como sede, a ação desabou tudo que havia subido.

Agora, o que acho ter sido a maior especulação de todos os tempos: Ela ocorreu na chamada Inet em 2007. Inet era uma massa falida do governo que devia ter 2 funcionários, um pra fazer limpeza e outro pra carimbar e assinar páginas e mais páginas de problemas, porém um boato de utilização da Inet para ser a provedora de internet em âmbito nacional levantou o defunto. De uma cotação inicial de 0,30 centavos, a ação atingiu um pico intraday de R$ 22 reais, uma absurda valorização de 7233%.
Outra grande oscilação foi encontrada na antiga TNLP4. Com um movimento extremamente agressivo de compra de um grande fundo do Morgan Stanley, suas ações subiram cerca de 10% ao dia por 3 dias. Isto foi o suficiente para uma opção com valor de R$ 0,01 se valorizasse para R$ 3,20, ou seja, R$ 1.000 teriam virado R$ 320.000, suficientes até mesmo para a aquisição de um imóvel.
Hoje em dia percebo o quanto foi estressante e nem um pouco lucrativa esta época. Conhecimento é sempre a melhor escolha, como disse J.P. Morgan. Teremos mais histórias em breve.

¹ Micos – Ações de empresas em má situação financeira e com baixíssima liquidez

² Opções – Direito de compra/venda sobre um determinado ativo, por um determinado preço em uma data futura pré acordada