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Nestes últimos anos tivemos muita polarização de entendimentos do que seria o melhor regime de governo e gestão econômica. O cenário de um centro com componentes de ambos os lados simplesmente desapareceram. Agora tentaremos expor fatos sem emoção do por que o socialismo é fadado ao fracasso:

1 – Errar é humano, persistir no erro é burrice.

Por que devemos tentar novamente um sistema que em 100% das vezes deu errado? Citar países nórdicos é equivocado uma vez que foram durante centenas de anos capitalistas e enriqueceram a um ponto de poder socializar um pouco agora. Sequer precisamos ir muito longe no tempo para embasar nosso argumento, basta observar o apocalipse zumbi da Venezuela.

2 – Não se cria riqueza dividindo-a.

Tomemos por exemplo a situação do Estado do Rio de Janeiro quando perdeu os royalties do petróleo. Sejamos mais simplórios ainda: R$ 1.000 faz diferença para uma pessoa. Porém, se dividirmos os R$ 1.000 por 1000 pessoas, cada uma terá 1 real, o que não ajuda a vida de ninguém.

3 – Recompensar a todos igualmente independente do esforço ou resultado nivela a todos pra baixo.

Até mesmo os animais da selva são instintivamente capitalistas. Imaginemos um leão que está faminto e avista um outro leão dormindo com um resto de carcaça. O que ele fará:

1 – Roubará a carcaça

2 – Acordará o outro leão e falará: Com licença camarada, por obsequio, poderia dividir comigo sua sobra? Prometo compensa-lo no futuro.

4 – Explicando o fenômeno Lula economicamente.

De 2003 a 2010, o Brasil experimentou um aumento médio de 4% ao ano em seu PIB, a taxa de desemprego caiu de 10,9% no início de 2003 para 5,3% em dezembro de 2010, a taxa básica caiu de um absurdo de 25% Para 8,75%, tudo isso sem acionar gatilho inflacionário.

O futuro parecia ser brilhante para este paraíso tropical latino. Mesmo a revista britânica “The Economist”, uma das mais importantes mídias econômicas, colocou o Brasil em sua capa com o Cristo Redentor voando como um foguete para o céu. Esta revista foi publicada em Nov / 2009. No entanto, no Set / 2013 a revista mostrou outro tipo de realidade brasileira.

Olhando para trás, o crescimento passado parece ser mais sorte do que uma boa gestão. Enquanto os altos preços das commodities mantiveram o bombeamento de dinheiro para o país, o governo:

– aumento das políticas sociais, aumento das despesas públicas

– continuou tentando mover a demanda para a frente ofertando crédito fácil para bombear o consumo, aumentando sobremaneira o endividamento das famílias

– continuou dando subsídios a algumas empresas amigas e setores tentando criar os campeões nacionais, enquanto há questões estruturais e fiscais que destruiu a competitividade de todas as outras empresas brasileiras

– não fez os investimentos corretos em infra-estrutura e energia que pode parar o país em poucos anos

– apresentaram seus próprios bolsos, aumentando seu próprio orçamento e permitindo que a corrupção atinjisse níveis surpreendentes, recentemente expostos.

Quando o vento mudou, especialmente entre 2013 e 2014, o governo estava completamente perdido. Todas as escolhas erradas feitas começaram a aparecer, confirmando o ditado: “um mar calmo nunca formou um marinheiro habilidoso”.

Portanto, a gestão Lula ou a gestão sanduíche de presunto, talvez tivessem alcançado o mesmo sucesso. Com a maré favorável não é necessário remar ou ajustar as velas para ser conduzido ao destino correto.

Quando a maré virou, Dilma Rouseff teve de colher todas as besteiras feitas por seu predecessor sem ter nem a capacidade cognitiva de se defender.

5 – Quem planta nunca colhe

“A democracia é o pior regime de governo, melhor que todos os outros ” – Winston Churchill

A verdade é que a democracia deu aos idiotas a consciência do seu poder numérico. Infelizmente conduzir a economia é como manobrar um transatlântico, a curva feita agora, só será percebida horas depois. No caso da economia anos depois, portanto, tomar as atitudes corretas para beneficiar o longo prazo quase sempre implica em prejudicar o curto prazo. Ora o que é melhor para uma família, trocar o filé mignon por alcatra durante 1 mês, ou comer filé mignon por 1 mês inteiro e nos seguintes sequer ter carne? É necessário até mais que 10 anos para que um bom plantio se traduza em boa colheita. Ora mas nossas eleições são de 4 em 4 anos. Aí  está o motivo de alternância de governos (direito e esquerda). Toda vez que um governo de direita começa a tomar medidas de longo prazo, na eleição seguinte acaba eleito um esquerdista para destruir todo o plantio. Vejamos a situação da França, tivemos Sarkozy (direita), em seguida Holland (esquerda que só fez besteiras) e nesta eleição Macron (centro), porém com grande aumento da popularidade de Le Penn (extrema direita).

6 – Estados grandes são mais propensos a corrupção

Apesar do sonho de muitas pessoas ser tornarem-se funcionários públicos, isto não é bom para o desenvolvimento de um país. Por definição um funcionário público é uma despesa, necessária é claro para a boa gestão dos recursos do Estado. Entretanto, por vezes, estamos diante e um trabalho sem “grandes emoções” onde o empregado desempenhará aquela função a vida toda sem grandes cobranças. Eis que então por ser uma “autoridade estatal” de tirar vantagem disto. É inserido então um “Q” de remuneração variável a sua morosa vida, temos então a corrupção.

Há dois tipos de corrupção:

1 – O funcionário público exige vantagens do ente privado para cumprir uma função pela qual já é pago (salário). Neste caso o ente privado é vitima de extorsão e não cúmplice.

2 – O funcionário público oferece uma melhor condição contratual em troca de vantagem ao ente privado. Neste caso o ente privado seria cúmplice.

Em ambos os casos a parte mais nefasta é o setor público, pois o privado apenas responde a incentivos de forma racional. Nenhuma empresa privada vai escolher “dar dinheiro gratuitamente” a um servidor público.

Sei que muitos dos tópicos aqui discutidos são polêmicos, porém, todos os argumentos foram técnicos e não emocionais.

 

Por vezes a ignorância é uma benção. Pessoas comuns vivem suas vidas sem preocupações assumindo risco que nem sabem que existem. Torço muito para que nada lhes aconteça mas o comum é que em algum momento o pior acontece. Ai a pessoa se vê desesperada, sem saber o que fazer e por vezes nada mais há o que fazer a não ser arcar com as consequências.

Pensemos uma criança que sempre juntou dinheiro. Valor este vindo de mesadas e presentes de aniversário e natal acumulados ao longo da vida. Pois bem aos vinte e poucos anos esta criança havia acumulado uma boa quantia. Ela nunca foi instruída a declarar tais recursos.

Então chega a idade limite que uma pessoa pode ser dependente de outra (normalmente pai ou mãe). A ex criança viu-se então obrigada a informar a Receita Federal sobre sua quantia. Se não fizesse isto, o banco na qual o dinheiro encontrava-se depositado o faria.

A quantia não teria lastro uma vez que o indivíduo nunca havia trabalhado, portanto não há explicação de como aquele dinheiro apareceu. Além disto a quantia era suficiente para que lhe fosse aplicada alíquota mais alta de Imposto de Renda (27,5%).

Revoltado e sem saber o que fazer finalmente recebeu um bom conselho de alguém que entendia da área. A solução foi: seu pai lhe fez um empréstimo no montante total, sem juros. Por ser pai não levanta-se suspeita em efetivar um empréstimo sem juros. O pai possuía lastro suficiente e naquele ano não havia acumulado recursos de forma que não pudesse efetivar o empréstimo.

No fim tudo correu bem, porém o “empréstimo levou 5 anos para ser “pago” perante a receita federal.

Dilma Rouseff entende bem deste tipo de artimanha. Em certo ano verificou-se que a mesma declarou ter R$ 150 mil em espécie guardado em casa. Quando contestada porque guardava tais recursos afirmou que ainda tinha trauma da época da guerrilha onde precisava de dinheiro vivo para sobreviver caso algo ocorresse.

Muito pertinente a resposta, porém tais recursos também poderiam ser utilizados como lastro para recebimento de caixa 2 uma vez que bastaria que se alterasse a contabilização de dinheiro em espécie para saldo em conta bancária.
Portanto, o conhecimento é a melhor proteção patrimonial que pode existir.

A curva de Laffer é uma representação teórica da relação entre o valor arrecadado com um imposto a diferentes Alíquotas. É usada para ilustrar o conceito de “elasticidade da receita taxável”. Para se construir a curva, considera-se o valor obtido com as alíquotas de 0% e 100%. É óbvio que uma alíquota de 0% não traz receita tributária, mas a hipótese da curva de Laffer afirma que uma alíquota de 100% também não gerará receita, uma vez que não haverá incentivo para o sujeito passivo da obrigação tributária receber ou conseguir qualquer valor. Se ambas as taxas – 0% e 100% – não geram receitas tributárias, conclui-se que deve existir uma alíquota na qual se atinja o valor máximo. A curva de Laffer é tipicamente representada por um gráfico estilizado em parábola que começa em 0%, eleva-se a um valor máximo em determinada alíquota intermediária, para depois cair novamente a 0 com uma alíquota de 100%.

Um resultado potencial da curva de Laffer é que aumentar as alíquotas além de certo ponto torna-se improdutivo, à medida que a receita também passa a diminuir.

Uma hipotética curva de Laffer para cada economia pode apenas ser estimada (frequentemente apresentando resultados controversos). O New Palgrave Dictionary of Economics relata que as estimativas de taxas de imposto relativas à maximização de receita têm variado bastante, com uma variação máxima de cerca de 70% – ao passo que o economista norte-americano Paul Pecorino apresentou um modelo matemático em 1995 prevendo que o pico da curva de Laffer ocorreria quando a tributação alcança cerca de 65%.

Um esboço de Y. Hsing sobre a economia dos Estados Unidos entre 1959 e 1991 colocou a taxa média de imposto sobre o rendimento entre 32,67% e 35,21%.

Christina Romer, Professora de Economia da Universidade da Califórnia em Berkeley e ex-presidente do Conselho de Assessores Econômicos da administração Obama estimou em 33% de impostos o ponto de curva da Curva de Laffer.

Como o gráfico da curva de Laffer ocorre em parábola, ambos os cenários são factíveis.

Dilma Rouseff “brilhantemente” contrariou todas as teorias econômicas testadas e no auge da crise brasileira de 2015 decidiu por aumentar e criar novos impostos como a proposta de recriar o nefasta CPMF. Enquanto o lado político dominar o lado econômico não haverá progresso. Devemos retirar nossa visão utópica de medidas populistas para agradar a todos, que em algum momento sempre cobram sua conta prejudicando principalmente aqueles que em primeiro momento se beneficiaram deles.

Como diria Margareth Tacher:

“Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber”

 

Para mais explicações olhe o nosso outro post: O que são as curvas de Laffer

Dilma Rouseff X Arthur Laffer

 

A curva de Laffer é uma representação teórica da relação entre o valor arrecadado com um imposto a diferentes Alíquotas. É usada para ilustrar o conceito de “elasticidade da receita taxável”. Para se construir a curva, considera-se o valor obtido com as alíquotas de 0% e 100%. É óbvio que uma alíquota de 0% não traz receita tributária, mas a hipótese da curva de Laffer afirma que uma alíquota de 100% também não gerará receita, uma vez que não haverá incentivo para o sujeito passivo da obrigação tributária receber ou conseguir qualquer valor. Se ambas as taxas – 0% e 100% – não geram receitas tributárias, conclui-se que deve existir uma alíquota na qual se atinja o valor máximo. A curva de Laffer é tipicamente representada por um gráfico estilizado em parábola que começa em 0%, eleva-se a um valor máximo em determinada alíquota intermediária, para depois cair novamente a 0 com uma alíquota de 100%.

Um resultado potencial da curva de Laffer é que aumentar as alíquotas além de certo ponto torna-se improdutivo, à medida que a receita também passa a diminuir.
Uma hipotética curva de Laffer para cada economia pode apenas ser estimada (frequentemente apresentando resultados controversos). O New Palgrave Dictionary of Economics relata que as estimativas de taxas de imposto relativas à maximização de receita têm variado bastante, com uma variação máxima de cerca de 70% – ao passo que o economista norte-americano Paul Pecorino apresentou um modelo matemático em 1995 prevendo que o pico da curva de Laffer ocorreria quando a tributação alcança cerca de 65%.

Um esboço de Y. Hsing sobre a economia dos Estados Unidos entre 1959 e 1991 colocou a taxa média de imposto sobre o rendimento entre 32,67% e 35,21%.
Christina Romer, Professora de Economia da Universidade da Califórnia em Berkeley e ex-presidente do Conselho de Assessores Econômicos da administração Obama estimou em 33% de impostos o ponto de curva da Curva de Laffer.
Como o gráfico da curva de Laffer ocorre em parábola, ambos os cenários são factíveis.

Dilma Rouseff “brilhantemente” contrariou todas as teorias econômicas testadas e no auge da crise brasileira de 2015 decidiu por aumentar e criar novos impostos como a proposta de recriar o nefasta CPMF. Enquanto o lado político dominar o lado econômico não haverá progresso. Devemos retirar nossa visão utópica de medidas populistas para agradar a todos, que em algum momento sempre cobram sua conta prejudicando principalmente aqueles que em primeiro momento se beneficiaram deles.

Como diria Margareth Tacher:

“Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber”