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O varejo no Brasil não é para amadores. A margem é apertada, os clientes comumente roubam, seus funcionários idem. Como se não fosse o bastante, há muitos produtos com prazos de validade.

É humanamente impossível ter o controle total de todas estas variáveis. Humanamente impossível sim, mas tecnológica mente NÃO, com a utilização da RFID.

Todos devem lembrar do Marauder’s Map (mapa do maroto em português) do filme Harry Potter. Nele era possível observar onde e para onde estavam indo os professores de Hogwarts. Na RFID seria possível, identificar os professores, os alunos, os móveis e até os animais fantásticos do castelo.

Estivemos na NRF de Nova York e lá pudemos perceber que a RFID ainda é a tecnologia RFID ainda é a mandatória nos países desenvolvidos. Queremos trazer esta facilidade para o Brasil com a proposta diferencial de financiar o cliente. Assim, o pay back do projeto ocorrerá em poucos meses.

 

A pergunta pode parecer óbvia, porém não é.

A resposta padrão seria: O atacado pois comprando em maior quantidade, pode-se pedir um bom desconto ou melhores prazos de pagamento. No varejo, o produto está na prateleira, paga-se mais caro pelo conforto de tê-lo na hora.

Agora, por que o governo não paga mais barato?

Ora, o governo é o maior dos atacados, por que não compra todos os bens e serviço mais baratos?

A resposta é simples e triste: o governo não cumpre o combinado. É comum ele alterar as regras com o jogo iniciado ou simplesmente inadimplir e ficar enrolando na justiça.

Conto agora um caso que vivenciei. O porto maravilha, local onde hoje está o aquário e o museu do amanhã foi pensado e planejado para ser um excelente bairro pra se morar. O projeto foi inspirado em Porto Madero, uma região degradada da Argentina que na época foi revitalizada e virou um dos bairros mais desejados da cidade.

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Um dos projetos do Porto era o PORTO VIDA, projeto que seria construído pela Odrebrecht. O governo fez um acordo de custear as obras e em troca teria acesso a algumas unidades com preços muito diferenciados que seriam ofertadas aos funcionários públicos. Confiando no contrato firmado, a construtora iniciou as obras sem utilizar financiamento a produção (empréstimo que custeia as obras).

O governo então empurrou com a barriga por meses até que finalmente deu o ultimato: NÃO VOU HONRAR O COMPROMISSO!

O que ocorreu foi que ao ofertar os funcionários, não houve a procura esperada e então simplesmente resolveram inadimplir suas obrigações com o setor privado.

A construtora então sem ter o que fazer abandonou o esqueleto da obra no sétimo andar. Isto obviamente contribuiu para o não sucesso da região portuária, afinal que gostaria de ser vizinho de um escombro.