Alfred Nobel

Um dos primeiros magnatas do petróleo, o químico sueco Alfred se tornou famoso graças à invenção da dinamite.
Imediatamente incorporado pelos exércitos do mundo todo, o explosivo se transformou em item obrigatório nas guerras
no final do século XIX.
Certo dia, porém, um jornal francês noticiou por engano a morte de Alfred. Com o título “Morre o gênio do mal”, a
matéria destacava o poder destruidor de sua criação, capaz de causar morte e sofrimento numa proporção nunca
antes vista na história da humanidade.
Alfred ficou chocado: ele não tinha idéia de que era esta a imagem que o mundo fazia dele. A partir desse fato,
mudou radicalmente sua forma de pensar e passou a apoiar os movimentos em favor da paz.
Um ano antes de morrer, deixou um testamento determinando que toda a sua riqueza fosse distribuída na forma de
prêmios para quem defendesse a paz ou contribuísse para o avanço do conhecimento humano nas áreas de física,
química, medicina e literatura.
Nascia assim o Prêmio Nobel. Hoje, mais de um século depois da morte de Alfred Nobel, a premiação continua
forte e prestigiada como nunca. Em 2007, o valor distribuído para o vencedor em cada uma das 14 modalidades foi de
cerca de US$ 1 milhão.
Graças ao Nobel, Alfred conseguiu o que queria: mudar sua imagem para a posteridade.

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