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Faz o L

Estamos tendo a oportunidade de vivenciar como se destrói um país e sua democracia.

Para quem esperava um Lula moderado e conciliador hoje observa alguém rancoroso que veio para dar o golpe de misericórdia em seus adversários.

Abaixo vamos elencar algumas das armadilhas plantadas e outras em instalação, alguns deles já haviam sido abordados anteriormente no texto sobre por que o socialismo não funciona:

1 – ministério da verdade cujo objetivo nada mais é do que estabelecer que quem não é por nós, é contra nós e portanto inimigo.

2 – estatuto do desarmamento – Isto vai muito além de evitar utilização incorreta de armas em briga de trânsito. Todo ditador antes de assumir um país desarma a população para evitar reação. Nesta lista podemos citar Hitler, Hugo Chávez, Mao Tse Tung e Stalin.

3 – STF agindo como poder moderador acima de todos os outros, logo câmara e congresso não são mais necessários. Alexandre de Moras conseguiu ficar pior que o laxante Gilmar Mendes.

4 – Alocação de pessoas notoriamente incapacitadas para cargos chave para o sucesso do país. Sejam sinceros, você colocaria um motorista de ônibus para pilotar um caça super sônico da força área (Hadadd)? Ou que tal colocar um lobo como vigia do galinheiro (Mercadante no BNDES).

5 – Inchaço do setor público com criação de mais ministérios e aumentos de salários votados pelos próprios beneficiados. Ora, ninguém em sã consciência iria escolher reduzir seu próprio salário, por mais altruísta que fosse.

6 – Interferência em órgãos autônomos – Chega a dar pena do Roberto Campos Neto, eleito melhor banco central do mundo em 2022 que nos permitiu ser o único e primeiro país do mundo a controlar a inflação mesmo com o cenário caótico causado pela guerra e pandemia.

7 – Retirar isenção de ICMS sobre combustíveis – ao invés de cortar na própria carne como o governo anterior fez, simplesmente irá reestabelecer o nefasto ICMS sobre os combustíveis causando aumento dos mesmos. E lembrem, todos os produtos tem frete no cálculo de seu preço final. Portanto o frete é um ponto chave para não escalada dos preços.

8 – Tentativa de regular relações de trabalho em aplicativos. Certamente parece uma postura nobre tentar melhorar as condições dos pobres trabalhadores. Porém, não levam em consideração por exemplo que a UBER teve um prejuízo de 20 bilhões de USD em 2022 e não tem nenhuma margem para suportar custos trabalhistas adicionais o que fará que o serviço seja encerrado. Além de prejudicar a grande população que utiliza tal serviço gerará uma horda de desempregados famintos.

Agora vamos esclarecer o que acontece com cada atitude:

1 – Reduzir a taxa de juros na marra – irá gerar grande aumento na demanda por bens e serviços com alocação de capital na atividade produtiva real, porém, com consequente disparada da inflação como ocorreu no caso da Turquia quando presidente decidiu reduzir a taxa e a inflação foi a 100%.

2 – Congelar preços – Na tentativa de permitir que as pessoas possam consumir o que desejam, na realidade faz com que os itens não existam mais na prateleira ou sejam negociadas apenas no mercado negro onde é estabelecido o preço de mercado.

3 – Taxas grandes fortunas – Uma vez ameaçados, os milionários e bilionários simplesmente realizam desinvestimento no país e levam seu capital para outro lugar que não os perturbe deixando para trás uma horda de desempregados e miseráveis.

Em resumo Lula assumiu em uma eleição fraudada e irá utilizar o poder da caneta se necessário para fazer o que Satanás faz: MATAR, ROUBAR E DESTRUIR. De consolo nos resta saber que seus eleitores serão os primeiros a sofrer o impacto de sua destruição em massa.

Não satisfeito em destruir tudo, ainda quer jogar sal para que nada nunca mais nasça. O mais emblemático de tudo isso é que seus eleitores serão os primeiros a sofrer e não terão meios para contra atacar, tendo como destino final situação semelhante a Venezuela, onde o povo passa fome e depende da migalha que o estado joga para viver mais um dia.

Quando acreditamos que não vamos mais nos surpreender com as maldades que nosso congresso e supremo tribunal podem fazer, eis que nos deparamos com: Empresários temem ser obrigados a emprestar dinheiro para combater coronavírus.

Toda vez que o governo cerceia a liberdade do setor privado, este decreta sua própria insolvência futura, pois, afugenta qualquer novo investimento além de gerar debandada do já existente. Entretanto, temos certeza que muitas pessoas aplaudirão esta propostas, pois punem os ricos opressores do povo.

De forma igual nefasta a taxação à grandes fortunas , isto pode gerar uma recessão ainda pior do que a que já está a caminho dado o Lockdown com a catástrofe econômica iminente.

Nosso presidente da câmara tem se mostrado mais perverso do que imaginávamos. Além de sempre ser contra o presidente, é contra o povo brasileiro e tudo que existe de bom e ético.

O plano Mansueto é ridiculamente absurdo, é como se fosse entregue um cheque em branco para um adolescente bêbado de 18 anos em Las Vegas para que apostasse (de preferência na Roleta por que é aleatória. Os governadores devem arcar com suas decisões de manter seus respectivos Estados fechados causando suas própria destruição.

Independente de gostar ou não do Bolsonaro, temos de admitir:

Nunca antes na história deste país um presidente sofreu tanto em tão curto espaço de tempo!

(inclusive fisicamente com uma facada)

 

 

 

Começamos um dia com o seguinte vídeo circulando nas redes sociais:

Nele vemos um sujeito extremamente despreparado falando uma imbecilidade, porém, exatamente o que o povo quer ouvir.

Primeiros temos que definir os conceitos de base monetária:

M1 – Dinheiro físico e depósitos em conta corrente

M2 –  M1 + todo tipo de investimento

M3 – M2 + Aplicações em fundos de renda fixa e títulos públicos de boa liquidez

M4 – M3 + demais títulos de mercado (incluindo títulos privados)

Velocidade da moeda – Representa a quantidade de vezes que uma unidade monetária trocou de mãos. No exemplo vamos supor que a quantidade de dinheiro é 50:

  • O fazendeiro gasta R$50 pelo conserto de trator do mecânico.
  • O mecânico compra R$40 de café do fazendeiro.
  • O mecânico gasta R$10 em queijo do fazendeiro.

Ou seja tivemos R$ 100 em transações e assim podemos dizer que a velocidade do dinheiro no exemplo acima é 2.

Ora se aumentarmos a base monetária (imprimindo dinheiro como a besta sugeriu), isto faria com que o dinheiro circulasse melhor pela economia certo? Errado, isto causaria um aumento de todos preços, fazendo com que o dinheiro impresso valesse menos do que o dinheiro antes da impressão. Exemplo:

  • Valor atual do dinheiro = 1 / Quantidade em circulação 1000 / Potencial de giro = 1000
  • Dobrando-se a quantidade 2000 / Valor do dinheiro 0,3 / Potencial = 800

Ou seja conseguimos estar num patamar pior que o anterior.

Portanto, com mais dinheiro em circulação, a população seria mais pobre. Para entender isso de forma lúdica sugiro assistir este episódio de Duck Tales

Já elaboramos diversos textos defendendo a estratégia correta de combate a crise, a qual está sendo bem executado pelo presidente Bolsonaro e sua liga da justiça.

Abaixo listaremos as análises já realizadas a cada nova sandice publicada:

Ensaio sobre a cegueira – trata da psicologia e do raciocínio obscuro das massas.

Se Haddad for eleito o dólar vai a R$ 5,00 – Explicação técnica dos eventos e preços atuais que nada tem a ver com as decisões do governo local.

O olho de Tandera – Como o raciocínio das massas se auto destrói, e como no caos não há socialismo.

O apocalipse bíblico no mundo moderno – Analogia entre a bíblia e o cenário atual (torcendo para estarmos errados).

6 motivos por que o socialismo não funciona – Dispensa explicações

Nestes últimos anos tivemos muita polarização de entendimentos do que seria o melhor regime de governo e gestão econômica. O cenário de um centro com componentes de ambos os lados simplesmente desapareceram. Agora tentaremos expor fatos sem emoção do por que o socialismo é fadado ao fracasso:

1 – Errar é humano, persistir no erro é burrice.

Por que devemos tentar novamente um sistema que em 100% das vezes deu errado? Citar países nórdicos é equivocado uma vez que foram durante centenas de anos capitalistas e enriqueceram a um ponto de poder socializar um pouco agora. Sequer precisamos ir muito longe no tempo para embasar nosso argumento, basta observar o apocalipse zumbi da Venezuela.

2 – Não se cria riqueza dividindo-a.

Tomemos por exemplo a situação do Estado do Rio de Janeiro quando perdeu os royalties do petróleo. Sejamos mais simplórios ainda: R$ 1.000 faz diferença para uma pessoa. Porém, se dividirmos os R$ 1.000 por 1000 pessoas, cada uma terá 1 real, o que não ajuda a vida de ninguém.

3 – Recompensar a todos igualmente independente do esforço ou resultado nivela a todos pra baixo.

Até mesmo os animais da selva são instintivamente capitalistas. Imaginemos um leão que está faminto e avista um outro leão dormindo com um resto de carcaça. O que ele fará:

1 – Roubará a carcaça

2 – Acordará o outro leão e falará: Com licença camarada, por obsequio, poderia dividir comigo sua sobra? Prometo compensa-lo no futuro.

4 – Explicando o fenômeno Lula economicamente.

De 2003 a 2010, o Brasil experimentou um aumento médio de 4% ao ano em seu PIB, a taxa de desemprego caiu de 10,9% no início de 2003 para 5,3% em dezembro de 2010, a taxa básica caiu de um absurdo de 25% Para 8,75%, tudo isso sem acionar gatilho inflacionário.

O futuro parecia ser brilhante para este paraíso tropical latino. Mesmo a revista britânica “The Economist”, uma das mais importantes mídias econômicas, colocou o Brasil em sua capa com o Cristo Redentor voando como um foguete para o céu. Esta revista foi publicada em Nov / 2009. No entanto, no Set / 2013 a revista mostrou outro tipo de realidade brasileira.

Olhando para trás, o crescimento passado parece ser mais sorte do que uma boa gestão. Enquanto os altos preços das commodities mantiveram o bombeamento de dinheiro para o país, o governo:

– aumento das políticas sociais, aumento das despesas públicas

– continuou tentando mover a demanda para a frente ofertando crédito fácil para bombear o consumo, aumentando sobremaneira o endividamento das famílias

– continuou dando subsídios a algumas empresas amigas e setores tentando criar os campeões nacionais, enquanto há questões estruturais e fiscais que destruiu a competitividade de todas as outras empresas brasileiras

– não fez os investimentos corretos em infra-estrutura e energia que pode parar o país em poucos anos

– apresentaram seus próprios bolsos, aumentando seu próprio orçamento e permitindo que a corrupção atinjisse níveis surpreendentes, recentemente expostos.

Quando o vento mudou, especialmente entre 2013 e 2014, o governo estava completamente perdido. Todas as escolhas erradas feitas começaram a aparecer, confirmando o ditado: “um mar calmo nunca formou um marinheiro habilidoso”.

Portanto, a gestão Lula ou a gestão sanduíche de presunto, talvez tivessem alcançado o mesmo sucesso. Com a maré favorável não é necessário remar ou ajustar as velas para ser conduzido ao destino correto.

Quando a maré virou, Dilma Rouseff teve de colher todas as besteiras feitas por seu predecessor sem ter nem a capacidade cognitiva de se defender.

5 – Quem planta nunca colhe

“A democracia é o pior regime de governo, melhor que todos os outros ” – Winston Churchill

A verdade é que a democracia deu aos idiotas a consciência do seu poder numérico. Infelizmente conduzir a economia é como manobrar um transatlântico, a curva feita agora, só será percebida horas depois. No caso da economia anos depois, portanto, tomar as atitudes corretas para beneficiar o longo prazo quase sempre implica em prejudicar o curto prazo. Ora o que é melhor para uma família, trocar o filé mignon por alcatra durante 1 mês, ou comer filé mignon por 1 mês inteiro e nos seguintes sequer ter carne? É necessário até mais que 10 anos para que um bom plantio se traduza em boa colheita. Ora mas nossas eleições são de 4 em 4 anos. Aí  está o motivo de alternância de governos (direito e esquerda). Toda vez que um governo de direita começa a tomar medidas de longo prazo, na eleição seguinte acaba eleito um esquerdista para destruir todo o plantio. Vejamos a situação da França, tivemos Sarkozy (direita), em seguida Holland (esquerda que só fez besteiras) e nesta eleição Macron (centro), porém com grande aumento da popularidade de Le Penn (extrema direita).

6 – Estados grandes são mais propensos a corrupção

Apesar do sonho de muitas pessoas ser tornarem-se funcionários públicos, isto não é bom para o desenvolvimento de um país. Por definição um funcionário público é uma despesa, necessária é claro para a boa gestão dos recursos do Estado. Entretanto, por vezes, estamos diante e um trabalho sem “grandes emoções” onde o empregado desempenhará aquela função a vida toda sem grandes cobranças. Eis que então por ser uma “autoridade estatal” de tirar vantagem disto. É inserido então um “Q” de remuneração variável a sua morosa vida, temos então a corrupção.

Há dois tipos de corrupção:

1 – O funcionário público exige vantagens do ente privado para cumprir uma função pela qual já é pago (salário). Neste caso o ente privado é vitima de extorsão e não cúmplice.

2 – O funcionário público oferece uma melhor condição contratual em troca de vantagem ao ente privado. Neste caso o ente privado seria cúmplice.

Em ambos os casos a parte mais nefasta é o setor público, pois o privado apenas responde a incentivos de forma racional. Nenhuma empresa privada vai escolher “dar dinheiro gratuitamente” a um servidor público.

Sei que muitos dos tópicos aqui discutidos são polêmicos, porém, todos os argumentos foram técnicos e não emocionais.

 

Aprenda o que é crédito imobiliário e entenda como conseguir o empréstimo para comprar a sua casa própria

A casa própria sempre foi o sonho do brasileiro. Pensando nisso nosso governo elaborou uma forma de financiar o sonho da população com o próprio dinheiro do mesmo. Assim todo capital levantado com as aplicações de poupança são destinados ao SFH (Sistema financeiro de Habitação).

O que é crédito imobiliário

Como o próprio nome indica, crédito imobiliário é uma modalidade de empréstimo para quem quer adquirir um imóvel, novo ou usado, para fins comerciais ou residenciais e não tem o dinheiro inteiro para pagar a vista.

Qual  é o melhor tipo financiamento imobiliário

Existem várias formas de financiamento, mas como todas elas tem bases muito parecidas, nós, como especialistas em dinheiro, indicamos o SFH.  Tendo vantagens como: O percentual financiado variar entre 70 a 90%.

Para compor a entrada é possível utilizar o saldo de FGTS. Todos as empresas são obrigadas a recolher para seus funcionários CLT um percentual de 8% do salário bruto dos mesmos. No caso de demissão aplica-se ainda uma multa de 40% sobre o saldo depositado pela respectiva companhia.

Nossa primeira dica é: sempre que puder utilize o FGTS. Este é um saldo invisível que não pode ser utilizado senão na compra de imóvel ou em caso de demissão. Além disso, o prazo máximo para o pagamento do financiamento  é mais longo que as demais modalidades, podendo chegar até 35 anos (420 meses). E vale lembrar que quantos mais parcelas, menor é o valor delas. E apresenta juro de, no máximo, 12% ao ano.

Quer uma ajudinha para  ter o melhor financiamento?

Basta nos enviar um e-mail para: contato@quartzoinvestments.com

Conseguimos buscar as melhores taxas e talvez até dar a possibilidade de pagar zero na entrada.

Iniciação a cultura dos investimentos

Como conseguir renda extra

Credito imobiliário

 

 

Um dos primeiros magnatas do petróleo, o químico sueco Alfred se tornou famoso graças à invenção da dinamite.
Imediatamente incorporado pelos exércitos do mundo todo, o explosivo se transformou em item obrigatório nas guerras
no final do século XIX.
Certo dia, porém, um jornal francês noticiou por engano a morte de Alfred. Com o título “Morre o gênio do mal”, a
matéria destacava o poder destruidor de sua criação, capaz de causar morte e sofrimento numa proporção nunca
antes vista na história da humanidade.
Alfred ficou chocado: ele não tinha idéia de que era esta a imagem que o mundo fazia dele. A partir desse fato,
mudou radicalmente sua forma de pensar e passou a apoiar os movimentos em favor da paz.
Um ano antes de morrer, deixou um testamento determinando que toda a sua riqueza fosse distribuída na forma de
prêmios para quem defendesse a paz ou contribuísse para o avanço do conhecimento humano nas áreas de física,
química, medicina e literatura.
Nascia assim o Prêmio Nobel. Hoje, mais de um século depois da morte de Alfred Nobel, a premiação continua
forte e prestigiada como nunca. Em 2007, o valor distribuído para o vencedor em cada uma das 14 modalidades foi de
cerca de US$ 1 milhão.
Graças ao Nobel, Alfred conseguiu o que queria: mudar sua imagem para a posteridade.

Nosso próximo tema vai além das finanças pessoais e avanço para um território macroeconômico global.

James Rickards é um advogado de formação e um dos melhores estudiosos das políticas macroeconômicas existentes.
Rickards foi membro da CIA e do LTCM (Long Term Capital Management) e autor de best sellers como Currency Wars.
Mesmo com bons instrumentos de análise, precisamos de outras ferramentas para conseguir o resultado correto em ocasiões especiais. A utilização da Trindade Impossível torna-se importante para esta análise. Ela é capaz de desvendar muitos mistérios sobre o futuro das taxas cambiais, das taxas de juros e dos fluxos globais de capital. A Trindade Impossível não é usada em todas as épocas e lugares, mas é a ferramenta perfeita para entender casos especiais na guerra cambial atual.

O que seria a Trindade Impossivel?

A Trindade Impossível é uma regra simples com implicações importantíssimas. Ela foi descoberta pelo vencedor do Nobel, Robert Mundell, no início da década de 1960.

A regra é que um país não pode ter uma política monetária independente, conta de capital aberta e uma taxa de câmbio fixa ao mesmo tempo. É isso. Você pode ter qualquer combinação de duas dessas três condições mas nunca as três ao mesmo tempo.
Há países como a China e a Suíça que possuíam taxa de cambio fixa ou que pudessem oscilar apenas na banda permitida pelo governo. Quando a situação se torna insustentável o governo tem de abrir mão do controle do cambio provocando fortes oscilações conforme ocorreu nos paises supracitados.

A conta de capital aberta diz respeito a facilidade que os investidores e indivíduos conseguem mover seu capital para dentro ou fora do pais.

Política monetária, assunto explanado no texto “Instrumentos de política monetária” publicada em 20/11 sob o título de “Ferramentas Macroeconômicas” trata sobre o tipo de ações adotadas pelo governo: Expansionistas ou Restritivas. Isto significa que um país não poderia adotar medidas contrárias as praticadas pelos demais países do mundo.

Após leitura do artigo Ferramentas Macroeconômicas (https://www.quartzoinvestments.com/ferramentas-macroeconomicas) , podemos agora nos aprofundar ao mesmo tempo que reduzimos nossa amplitude para uma análise microeconômica.
Primeiramente precisamos definir alguns termos que serão utilizados:

Determinantes da Demanda

São determinantes da demanda os seguintes fatores:
• Bens substituíveis
• Bens complementares
• Rendimento
• Moda (alteração nas preferências do consumidor)
• Expectativas.
A demanda de bens e serviços podem ser categorizados em:

Bens Substitutos

Se o preço de um bem substituto (bem com características semelhantes: ex: laranja e tangerina) baixar, os consumidores comprarão mais esse bem e diminuirão a compra do bem inicial.
Bens Complementares
Se o preço de um bem complementar (bem que complementa o nosso: ex: carro e a gasolina) baixar, os consumidores irão comprar mais de ambos os bens, uma vez que só se encontra utilidade com os dois bens e não apenas com um.
Se o rendimento disponível das famílias diminuir a quantidade procurada dos bens também irá diminuir.

Alterações no preço correspondem a alterações na curva da procura.
Alterações num dos determinantes correspondem a alterações da curva da procura: expansões ou contrações.

 

Procura de mercado

Até agora falamos na procura de um consumidor. Contudo, em economia para definir um preço não criamos um equilíbrio para cada consumidor mas sim um equilíbrio para cada mercado. Sendo que cada mercado é constituído por vários consumidores é necessário agregar as suas curvas da procura individuais de modo a obter uma curva da procura de mercado.
É muito importante ter noção de que as curvas da procura Agregam-se sempre pelas quantidades.

A Oferta

A Curva da Oferta

A Curva da Oferta corresponde ao valor mínimo que o vendedor está disposto a receber para vender determinada quantidade de um bem. De novo aplica-se o conceito de pensamento na margem e do custo que tem vender de uma unidade adicional do bem. A curva da oferta representa por isso o acréscimo de valor mínimo que o vendedor está disposto a receber para abdicar de mais uma unidade do bem.
Normalmente a curva é crescente uma vez que há medida que o consumidor está disposto a pagar mais, o produtor irá colocar mais unidades à venda no mercado. Quando porém o preço diminui, o produtor coloca menos unidades no mercado, provocando desta forma alterações na curva da oferta.
O modelo aplica-se a um vendedor price-taker: não escolhe os preços. Através dos preços e dos custos de produção é determinada a quantidade que põe à venda. A quantidade que maximiza o seu excedente será a mesma que maximizará o seu lucro.
A área por baixo da curva da oferta representa os custos variáveis na produção de X unidades do bem. Esta curva permite responder à questão: “Produzo Q. Quanto tenho que receber para estar disposto a produzir um pouco mais?”.
A resposta a esta questão é imediata. O produtor tem que receber no mínimo o valor que permita cobrir os seus custos adicionais na produção dessa unidade. Esses custos adicionais são retratados pelo custo marginal. Assim, conclui-se que a curva da oferta é igual ao custo marginal.

 

Determinantes da Oferta são determinantes da procura segundo os seguintes fatores:​​​​


• Tecnologia
• Número de concorrentes
• Expectativa quanto ao futuro
• Bens substitutos
• Bens complementares
• Salários
Alterações no preço correspondem a alterações na curva da oferta.
Alterações num dos determinantes correspondem a alterações DA curva da oferta: expansões ou contrações.
Realizando o cruzamento entre demanda e oferta chegamos a um preço de mercado

Exemplo:
Consideremos o seguinte:
O Sr. Silva vai de manhã a uma pastelaria comprar um bolo para o seu pequeno-almoço. O preço dos bolos é de R$ 1.
Este exemplo envolverá um raciocínio semelhante ao que utilizamos com o exemplo a gasolina no capítulo 1.
Como o Sr. Silva está cheio de fome, valoriza o consumo do bolo em R$ 5. Em relação ao consumo de um segundo bolo valoriza-o em 3€ (pois continua com fome, porém menos intensa). Continuando este raciocínio chegamos ao ponto em que valoriza o consumo de um terceiro bolo em apenas R$ 2, o quarto em R$ 0,5 e os seguintes em 0€ (pois mesmo que lhe fossem oferecidos o Sr. Silva não consumiria os bolos pois já estava satisfeito). Esta lógica reflete a valorização total que o sr. Silva faz do bem e que é representada pelo gráfico seguinte.


O Gráfico representa as valorizações totais. Ou seja, o valor máximo que o Sr. Silva está disposto a pagar para consumir as diferentes unidades de bolos.​
Este exemplo permite concluir que, há medida que aumenta a disponibilidade de um bem, há decréscimo de valor que estamos dispostos a pagar.​
Falando em valorizações totais e em “acréscimo / decréscimo de valor”, surge inevitavelmente a questão “Quanto estou no máximo disposto a pagar por mais uma unidade do bem?”. Os mais perspicazes já perceberam que nos referimos precisamente ao pensamento na margem. Temos por isso que traduzir o gráfico da valorização total para o gráfico da valorização marginal. Este novo gráfico representa precisamente o acréscimo de valor que estamos dispostos a pagar. E o valor máximo dispostos a pagar será a área total debaixo da curva da valorização marginal.​



A área por baixo da curva de valorização marginal corresponde ao excedente bruto do consumidor (V). Se subtrairmos a V o valor efetivamente pago pelo consumidor (D), obtemos o excedente líquido do consumidor (S), que analisaremos no capítulo 3.
É importante compreender que a análise total é substituída em microeconomia pela análise marginal.
Desta seção, os aspectos importantes a reter são:
• A curva da valorização marginal corresponde à curva da PROCURA, que analisaremos na próxima seção.

CURVA DE DEMANDA PERFEITAMENTE INELÁSTICA

A quantidade procurada não responde de maneira alguma às variações de preço.
O sal: a quantidade procurada fica inalterada apesar de uma variação no preço

A ELASTICIDADE DA DEMANDA E A RECEITA TOTAL

• A Receita Total (RT) com um produto é obtida multiplicando o preço unitário pela quantidade vendida. A elasticidade-preço da demanda é um conceito importante para as empresas porque lhes permite saber se ao reduzir ou aumentar o preço, a receita total aumentará, diminuirá ou permanecerá inalterada.
• Quando a demanda é elástica, uma redução do preço aumentará a receita total.
Ao contrário, um aumento do preço reduzirá a receita total.
• Quando a demanda é Inelástica, uma redução no preço diminuirá a receita total. Ao contrário, um aumento de preço elevará a receita total.
• Quando a demanda é Unitária, a receita total proporcionada pelo bem não é afetada pelo preço, ou melhor, não varia com o preço cobrado.

Teoria do monopólio
Pela concepção tradicional, há monopólio quando há somente um único vendedor para um determinado produto, não substituto. Tal como no caso da concorrência perfeita, os exemplos de monopólio na sua forma pura são raros, mas a teoria do monopólio elucida o comportamento de empresas que se aproximam das condições de monopólio puro. Um monopólio pode simplesmente referir-se ao caso em que apenas uma empresa tem poder de mercado (ou seja, capacidade de influenciar preços neste mercado).
Na qualidade de único produtor de um determinado produto, o monopolista encontra-se em posição singular, pois, se decidir elevar o preço do produto, não terá que se preocupar com concorrentes. Isso não significa, entretanto, que poderá cobrar qualquer preço que desejar, pois cobrar um preço muito elevado pode reduzir de tal maneira a demanda que seu lucro será menor, e não maior[1].
Maximização de lucro no monopólio
Como ocorre no caso de uma estrutura de mercado em concorrência perfeita, no monopólio a empresa maximiza seu lucro quando a receita marginal iguala o custo marginal.
O lucro obtido na produção de”q” unidades do bem é, por definição, a diferença entre a receita “R” (obtida da venda das “q” unidades produzidas) e o custo (de produzir essas mesmas “q” unidades).

 

Exceção – O Bem de Giffen
Em economia, um bem de Giffen é um bem inferior, ao qual grande parte da renda é destinada, e para o qual um aumento do preço faz aumentar a sua quantidade demandada. Este comportamento é diferente dos da maioria dos produtos, que são mais consumidos (ou comprados) à medida que seu preço cai. Em termos microeconômicos, sua curva de demanda é crescente e, por isso, sua elasticidade-preço da demanda é positiva. Outra repercussão microeconômica é que seu efeito renda é maior que o efeito substituição.
As provas da existência de Bens de Giffen são debatidas. Um exemplo de uma situação em que pode ter existido um Bem de Giffen foi o pão na Irlanda do século XIX. Uma elevação moderada dos preços de pão levou a um maior consumo de pão, principalmente em famílias pobres, pois não havia outro bem barato e acessível capaz de substituir o pão na dieta das pessoas. Desta forma, maiores gastos no consumo de pão levaram a uma redução do consumo de outros produtos alimentícios, o que obrigou os mais pobres a consumir mais pão para sobreviver.