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Dinastia

Durante a idade média, era comum que os povos tivesse um único e absoluto líder. Tal liderança era inclusive um direito divino. Em seu livro “O príncipe”, Maquiavel tratava de como os déspotas deveriam se comportar para facilitar seu controle sobre seu povo.

Com o avanço da democracia, os imperadores, sultões e reis simplesmente perderam sua importância e foram substituídos por um indivíduo eleito por seu povo e oriundo do povo (sem origem nobre ou divina).

Porém, apesar de todo o avanço, recentemente  temos observado o retorno de um líder supremo incontestável que liderará até sua morte ou até indicar seu sucessor (possivelmente um familiar).

Vamos começar nossa lista atualizada de déspotas da atualidade:

1 – Kim Jon Un – Ditador

Assumiu o poder em dezembro de 2011 com a morte de seu pai Kim Jong Il. Apresenta-se como um ditador nefasto e opressor de seu povo. Quase uma caricatura exagerada de tudo que há de pior em um líder.

2 – Xi Jipin – Imperador

Assumiu o poder em março de 2013 como líder do partido chinês e em recente aprovação do partido comunista chinês poderá manter sua posição enquanto viver tornando-o um imperador semelhante a Mao Tse Tung. Em seu “reinado” a China tem experimentado grande avanço econômico embora sua população não tenha muita liberdade e informação. Os próprios dados informados pela China possuem caráter duvidoso uma vez que não é permitida nenhum tipo de auditoria externa dos números.

3 – Vladimir Puttin – Czar

Talvez o mais astuto e perigoso líder atual. Formou-se em direito em 1975 e logo em seguida começou sua carreira na KGB onde fez carreira  até sua renuncia em 1991 com o fim da União Soviética.

Este ascendeu a presidência pela primeira vez em 2000 com 53% dos votos sendo eleito em primeiro turno. Em sua reeleição teve 71% dos votos. Ambos mandatos foram marcados por crescimento econômico e diversos conflitos, sempre vitoriosos. Durante este mandato Puttin envolveu-se em polêmica de envenenamento radioativo de seu rival  Alexander Litvinenko.

Como a constituição russa não permitia um terceiro mandato, Puttin não concorreu ás eleições de 2008, porém, o presidente eleito  Dmitri Medvedev escolheu Puttin como seu primeiro ministro.

Em 2012 é novamente eleito em primeiro turno com 63% dos votos e em 2016 com 76% dos votos.

Em 2020 um tribunal constituinte aprovou uma medida que permitiria que Puttin continue no poder até 2036. Isto fará com que ele seja equiparado a um CZAR, assim como foi Ivan o Terrível. Resta apenas saber qual será o adjetivo atribuído a Puttin.

 

 

No texto Matrix Financeira, postado em outubro de 2019, antecipava que a próxima crise estava próxima e que seria mais grave que sua predecessora (o SUB PRIME). Neste momento, no papel de mídia independente e isenta nos sentimos no dever de alertar nossos leitores do que está por vir.

A crise do Corona vírus foi a maior crise da história do capitalismo, maior inclusive que a crise de 29. Seus efeitos só não foram sentidos de forma mais acentuada, pois diferente de 29, agora os governos podiam agir para salvar a economia. Em 1929, todos os países estavam vinculados ao padrão ouro, somente podendo emitir dinheiro (moeda fiduciária). Em 1971 o padrão ouro foi removido, permitindo assim que os governos aumentassem sua base monetária até o limite da vergonha.

O balanço normal do FED (banco central americano) é de 800 bilhões de dólares

 

 

Na crise Sub Prime este elevou-se para 4 trilhões de dólares. O presidente do FED na época passou a ser chamado de Helicóptero Ben, pois jogava dinheiro de um helicóptero.

 

 

Durante o caos gerado pelo corona vírus e seus Lockdowns o balanço aumentou para estrondosos 7 trilhões de dólares.

 

 

Agora, até segunda ordem, onde fique provado a fraude nas eleições teremos Joe Biden como presidente, alguém que além de ser acusado de corrupção e incapaz de conduzir a maior economia do mundo, já demonstrou sua vontade de realizar pacotes de estímulo sem limitações e sem pensar no amanhã. Estimamos que o balanço do FED pode chegar até 15 trilhões de dólares.

 

Quem entende minimamente macroeconomia, sabe que o PIB é resultado da base monetária X a velocidade da moeda. Ora se temos uma base monetária de 15 trilhões de dólares, e PIB de cerca de 20 trilhões bastaria que a moeda trocasse de mãos apenas 1,33 vezes. Assim teríamos dois cenários possíveis:

1 – Pouquíssimos negócios que culminariam  em uma nova grande depressão e deflação;

2 – Alguns negócios com inflação incomensurável e destruição do papel moeda;

A próxima crise, portanto, será a crise de confiança no papel moeda (fiduciário) que pode nos levar de volta ao Feudalismo, onde apenas há escambo para negociação entre pessoas.

Com nova onda de Covid nos países Europeus e EUA, vemos uma população encurralada como um rato, o que a obrigaria a lutar até a morte. O cenário para a chegada do cavaleiro branco parece iminente.

Abaixo deixo link para a impecável explicação feita por Karina Michelin:

Vídeo 1 

Vídeo 2

Diante do exposto a única conclusão que tiramos é que de fato A ignorância é uma benção, com ela não se sofre antecipadamente, apesar de quando acontece também não conseguir mais reverter.

O Mercosul foi criado com ideia similar à da União Europeia. Pela proximidade geográfica nada mais coerente do que tentar fortalecer e incentivar o comércio entre os países próximos.

Na última década entretanto, observamos o colapso de alguns países do continente.

A Venezuela de hoje já passou da fase de ser questão humanitária. O olho de Tandera nos diz que assim que tivermos nova escalada do preço do petróleo esta sofrerá uma intervenção, muito provavelmente liderada pelos EUA e após isso tentarão se reconstruir como nação.

A Argentina também já escolheu seu destino de caos e desespero após as últimas atitudes de seu governo.

Agora, recentemente vemos a Bolívia agindo exatamente como a Venezuela quando Hugo Chavez alterou a constituição para permitir sua reeleição eterna. Evo Morales foi deposto, porém, em nova eleição seu candidato lidera todas as pesquisas. Ora, qual a coerência que existe entre tirar um tipo de governo e reelege-lo em seguida. Certamente, assim como no episódio de Chavez a Bolívia está se despedindo da democracia e dos direitos humanos.

O presidente Bolsonaro fez certíssimo em reduzir contato com os países latino americanos e estreitar laços com a União Europeia e com os EUA. Esperamos muito estar errados, mas a américa do sul está virando a latrina do mundo e o Brasil não quer ser o papel higiênico de todos.