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O cenário atual no mercado financeiro mais parece o pote de ouro no final do arco íris com com recorde de CPFs em investimento em bolsa de valores. Em resumo um céu de brigadeiro!

Cenário semelhante foi observado no final de 2007 com recordes sucessivos dos principais índices acionários. Em casos assim devemos ouvir o que nos fala o índice WB

Conforme a Matrix Financeira, a crise atrasada há dois anos chegou com a pandemia do corona vírus. Porém, as nações lutaram para reduzir seus efeitos para a população com todas as suas forças. A crise simplesmente foi resolvida com o melhor remédio que a humanidade já inventou: O dinheiro!

Rios de dinheiro foram despejados, de  pacotes de estímulos a pequenas e médias empresas até o “dinheiro grátis” com os auxílios emergenciais entregues sem ônus ao povo.

Ou seja, com  maciço endividamento dos países aliado a uma distorcida base monetária, o papel moeda hoje valeria mais absolutamente nada, por isso, inclusive, observamos grande aumento no preço do ouro e do Bitcoin. Ambos os ativos em sua essência funcionando como reserva de valor.

Outro ativo que pode ser utilizado para resguardar o poder de compra são os imóveis.

Historicamente, taxa de juros baixa e retomada econômica naturalmente gerar procura e upside nos preços dos imóveis. Isto aliado a quase 5 anos de crise no setor desenham um cenário de grandes oportunidades nos próximos meses e anos.

O colapso do papel moeda está a caminho, porém, a data de sua chegada é incerta uma vez que depende da psicologia e comportamento de massas.

Porém, antevemos que seus efeito serão catastrófico. Mas acreditem, dessa vez será diferente!

Apesar da história do Titanic ser trágica, não necessariamente nosso cenário atual será igual. Utilizamos este título como uma metáfora para o fato de que manobrar a economia de um país é semelhante a manobrar um transatlântico.

Em um transatlântico, dado ao sua massa enorme, qualquer curva ou frenagem realizada só se materializa minutos ou horas depois. Na economia não é diferente, qualquer manobra econômica, tanto macro como microeconomica, acaba por alcançar seu resultado somente após vários meses. No caso dos resultados não serem satisfatórios, novamente leva-se meses até que a mudança seja percebida.

No cenário atual conseguimos verificar que não há socialismo. No início do lockdown houve grande corrida aos supermercados assim como quando informam que a cloroquina seria a droga correta para tratar a enfermidade. Tivemos, então, nova corrida, desta vez as farmácias.

Ora companheiro, tirar o remédio de pacientes de artrite reumatoide para garantir sua possível cura do corona vírus não é uma atitude socialista. Já havíamos previsto tais comportamentos de massa no texto: O Olho de Tandera.

Então a Besta veio comentar sobre a praga e pedir que ligassem a impressora de dinheiro sem nenhuma noção de base monetária ou consequências desta atitude.

“Ah mas o FED (banco central amaricano) imprimiu mais não sei quantos trilhões de dólares para salvar o sistema”

Os EUA tem uma vantagem competitiva que não pode ser igualada por nenhum país do mundo: ser a moeda base global. Sendo assim, ao imprimir dinheiro eles não geram inflação apenas para si mas para todo o resto do mundo o qual consume produtos cotados em dólar, o que reduz o impacto interno da mesma.

O auxilio emergencial sim, foi um tiro certeiro, pois além de permitirem a sobrevivência de várias famílias cobriram um dos lados da roda econômica (Renda de Trabalho).

A roda é: Renda pela trabalho => Consumo => Produção => Reiniciar

Ao atuar na renda o governo garantiu que as outras duas etapas também não parassem.

Ah mas se o Haddad fosse eleito o dólar iria a R$ 5,00 e hoje já está quase em R$ 6,00.

Se Haddad o dólar subiria por fuga de capitais (investidores vendem reais para repatriar seus recursos em dólar), algo específico do temor sob a economia brasileira. O dólar “caro” atual é causado pelo caos global onde investidores correm para o porto seguro (flhyth to quality), em especial o dólar.

Uma outra possível injeção de ânimo no mercado seria a “pausa” dos empréstimos consignados. Isto já foi adotado pela Caixa Ecomímica Federal com financiamentos imobiliários e empréstimos corporativos. É sabido que 70% dos aposentados possuem empréstimos e que normalmente são arrumo de família, ou seja, isto seria imediatamente convertido em consumo o que ajudaria a roda da economia girar.

O fato é, estamos todos no mesmo barco, mesmo que a música tema seja “My hearth will go on“.

 

Após leitura do artigo Ferramentas Macroeconômicas (https://www.quartzoinvestments.com/ferramentas-macroeconomicas) , podemos agora nos aprofundar ao mesmo tempo que reduzimos nossa amplitude para uma análise microeconômica.

Primeiramente precisamos definir alguns termos que serão utilizados:

Determinantes da Demanda

São determinantes da demanda os seguintes fatores:

• Bens substituíveis

• Bens complementares

• Rendimento

• Moda (alteração nas preferências do consumidor)

• Expectativas.

A demanda de bens e serviços podem ser categorizados em:

Bens Substitutos

Se o preço de um bem substituto (bem com características semelhantes: ex: laranja e tangerina) baixar, os consumidores comprarão mais esse bem e diminuirão a compra do bem inicial.

Bens Complementares

Se o preço de um bem complementar (bem que complementa o nosso: ex: carro e a gasolina) baixar, os consumidores irão comprar mais de ambos os bens, uma vez que só se encontra utilidade com os dois bens e não apenas com um.

Se o rendimento disponível das famílias diminuir a quantidade procurada dos bens também irá diminuir.

Alterações no preço correspondem a alterações na curva da procura.

Alterações num dos determinantes correspondem a alterações da curva da procura: expansões ou contrações.

Procura de mercado

Até agora falamos na procura de um consumidor. Contudo, em economia para definir um preço não criamos um equilíbrio para cada consumidor mas sim um equilíbrio para cada mercado. Sendo que cada mercado é constituído por vários consumidores é necessário agregar as suas curvas da procura individuais de modo a obter uma curva da procura de mercado.

É muito importante ter noção de que as curvas da procura Agregam-se sempre pelas quantidades.

A Oferta

A Curva da Oferta

A Curva da Oferta corresponde ao valor mínimo que o vendedor está disposto a receber para vender determinada quantidade de um bem. De novo aplica-se o conceito de pensamento na margem e do custo que tem vender de uma unidade adicional do bem. A curva da oferta representa por isso o acréscimo de valor mínimo que o vendedor está disposto a receber para abdicar de mais uma unidade do bem.

Normalmente a curva é crescente uma vez que há medida que o consumidor está disposto a pagar mais, o produtor irá colocar mais unidades à venda no mercado. Quando porém o preço diminui, o produtor coloca menos unidades no mercado, provocando desta forma alterações na curva da oferta.

O modelo aplica-se a um vendedor price-taker: não escolhe os preços. Através dos preços e dos custos de produção é determinada a quantidade que põe à venda. A quantidade que maximiza o seu excedente será a mesma que maximizará o seu lucro.

A área por baixo da curva da oferta representa os custos variáveis na produção de X unidades do bem. Esta curva permite responder à questão: “Produzo Q. Quanto tenho que receber para estar disposto a produzir um pouco mais?”.

A resposta a esta questão é imediata. O produtor tem que receber no mínimo o valor que permita cobrir os seus custos adicionais na produção dessa unidade. Esses custos adicionais são retratados pelo custo marginal. Assim, conclui-se que a curva da oferta é igual ao custo marginal.

Determinantes da Oferta são determinantes da procura segundo os seguintes fatores:

• Tecnologia

• Número de concorrentes

• Expectativa quanto ao futuro

• Bens substitutos

• Bens complementares

• Salários

Alterações no preço correspondem a alterações na curva da oferta.

Alterações num dos determinantes correspondem a alterações DA curva da oferta: expansões ou contrações.

Realizando o cruzamento entre demanda e oferta chegamos a um preço de mercado

Exemplo:

Consideremos o seguinte:

O Sr. Silva vai de manhã a uma pastelaria comprar um bolo para o seu pequeno-almoço. O preço dos bolos é de R$ 1.

Este exemplo envolverá um raciocínio semelhante ao que utilizamos com o exemplo a gasolina no capítulo 1.

Como o Sr. Silva está cheio de fome, valoriza o consumo do bolo em R$ 5. Em relação ao consumo de um segundo bolo valoriza-o em 3€ (pois continua com fome, porém menos intensa). Continuando este raciocínio chegamos ao ponto em que valoriza o consumo de um terceiro bolo em apenas R$ 2, o quarto em R$ 0,5 e os seguintes em 0€ (pois mesmo que lhe fossem oferecidos o Sr. Silva não consumiria os bolos pois já estava satisfeito). Esta lógica reflete a valorização total que o sr. Silva faz do bem e que é representada pelo gráfico seguinte.

O Gráfico representa as valorizações totais. Ou seja, o valor máximo que o Sr. Silva está disposto a pagar para consumir as diferentes unidades de bolos.

Este exemplo permite concluir que, há medida que aumenta a disponibilidade de um bem, há decréscimo de valor que estamos dispostos a pagar.

Falando em valorizações totais e em “acréscimo / decréscimo de valor”, surge inevitavelmente a questão “Quanto estou no máximo disposto a pagar por mais uma unidade do bem?”. Os mais perspicazes já perceberam que nos referimos precisamente ao pensamento na margem. Temos por isso que traduzir o gráfico da valorização total para o gráfico da valorização marginal. Este novo gráfico representa precisamente o acréscimo de valor que estamos dispostos a pagar. E o valor máximo dispostos a pagar será a área total debaixo da curva da valorização marginal.

A área por baixo da curva de valorização marginal corresponde ao excedente bruto do consumidor (V). Se subtrairmos a V o valor efetivamente pago pelo consumidor (D), obtemos o excedente líquido do consumidor (S), que analisaremos no capítulo 3.

É importante compreender que a análise total é substituída em microeconomia pela análise marginal.

Desta seção, os aspectos importantes a reter são:

• A curva da valorização marginal corresponde à curva da PROCURA, que analisaremos na próxima seção.

CURVA DE DEMANDA PERFEITAMENTE INELÁSTICA

A quantidade procurada não responde de maneira alguma às variações de preço.

O sal: a quantidade procurada fica inalterada apesar de uma variação no preço

A ELASTICIDADE DA DEMANDA E A RECEITA TOTAL • A Receita Total (RT) com um produto é obtida multiplicando o preço unitário pela quantidade vendida. A elasticidade-preço da demanda é um conceito importante para as empresas porque lhes permite saber se ao reduzir ou aumentar o preço, a receita total aumentará, diminuirá ou permanecerá inalterada.

• Quando a demanda é elástica, uma redução do preço aumentará a receita total.

Ao contrário, um aumento do preço reduzirá a receita total.

• Quando a demanda é Inelástica, uma redução no preço diminuirá a receita total. Ao contrário, um aumento de preço elevará a receita total.

• Quando a demanda é Unitária, a receita total proporcionada pelo bem não é afetada pelo preço, ou melhor, não varia com o preço cobrado.

Teoria do monopólio

Pela concepção tradicional, há monopólio quando há somente um único vendedor para um determinado produto, não substituto. Tal como no caso da concorrência perfeita, os exemplos de monopólio na sua forma pura são raros, mas a teoria do monopólio elucida o comportamento de empresas que se aproximam das condições de monopólio puro. Um monopólio pode simplesmente referir-se ao caso em que apenas uma empresa tem poder de mercado (ou seja, capacidade de influenciar preços neste mercado).

Na qualidade de único produtor de um determinado produto, o monopolista encontra-se em posição singular, pois, se decidir elevar o preço do produto, não terá que se preocupar com concorrentes. Isso não significa, entretanto, que poderá cobrar qualquer preço que desejar, pois cobrar um preço muito elevado pode reduzir de tal maneira a demanda que seu lucro será menor, e não maior[1].

Maximização de lucro no monopólio

Como ocorre no caso de uma estrutura de mercado em concorrência perfeita, no monopólio a empresa maximiza seu lucro quando a receita marginal iguala o custo marginal.

O lucro obtido na produção de”q” unidades do bem é, por definição, a diferença entre a receita “R” (obtida da venda das “q” unidades produzidas) e o custo (de produzir essas mesmas “q” unidades).

Exceção – O Bem de Giffen

Em economia, um bem de Giffen é um bem inferior, ao qual grande parte da renda é destinada, e para o qual um aumento do preço faz aumentar a sua quantidade demandada. Este comportamento é diferente dos da maioria dos produtos, que são mais consumidos (ou comprados) à medida que seu preço cai. Em termos microeconômicos, sua curva de demanda é crescente e, por isso, sua elasticidade-preço da demanda é positiva. Outra repercussão microeconômica é que seu efeito renda é maior que o efeito substituição.

As provas da existência de Bens de Giffen são debatidas. Um exemplo de uma situação em que pode ter existido um Bem de Giffen foi o pão na Irlanda do século XIX. Uma elevação moderada dos preços de pão levou a um maior consumo de pão, principalmente em famílias pobres, pois não havia outro bem barato e acessível capaz de substituir o pão na dieta das pessoas. Desta forma, maiores gastos no consumo de pão levaram a uma redução do consumo de outros produtos alimentícios, o que obrigou os mais pobres a consumir mais pão para sobreviver.

Após leitura do artigo Ferramentas Macroeconômicas (https://www.quartzoinvestments.com/ferramentas-macroeconomicas) , podemos agora nos aprofundar ao mesmo tempo que reduzimos nossa amplitude para uma análise microeconômica.
Primeiramente precisamos definir alguns termos que serão utilizados:

Determinantes da Demanda

São determinantes da demanda os seguintes fatores:
• Bens substituíveis
• Bens complementares
• Rendimento
• Moda (alteração nas preferências do consumidor)
• Expectativas.
A demanda de bens e serviços podem ser categorizados em:

Bens Substitutos

Se o preço de um bem substituto (bem com características semelhantes: ex: laranja e tangerina) baixar, os consumidores comprarão mais esse bem e diminuirão a compra do bem inicial.
Bens Complementares
Se o preço de um bem complementar (bem que complementa o nosso: ex: carro e a gasolina) baixar, os consumidores irão comprar mais de ambos os bens, uma vez que só se encontra utilidade com os dois bens e não apenas com um.
Se o rendimento disponível das famílias diminuir a quantidade procurada dos bens também irá diminuir.

Alterações no preço correspondem a alterações na curva da procura.
Alterações num dos determinantes correspondem a alterações da curva da procura: expansões ou contrações.

 

Procura de mercado

Até agora falamos na procura de um consumidor. Contudo, em economia para definir um preço não criamos um equilíbrio para cada consumidor mas sim um equilíbrio para cada mercado. Sendo que cada mercado é constituído por vários consumidores é necessário agregar as suas curvas da procura individuais de modo a obter uma curva da procura de mercado.
É muito importante ter noção de que as curvas da procura Agregam-se sempre pelas quantidades.

A Oferta

A Curva da Oferta

A Curva da Oferta corresponde ao valor mínimo que o vendedor está disposto a receber para vender determinada quantidade de um bem. De novo aplica-se o conceito de pensamento na margem e do custo que tem vender de uma unidade adicional do bem. A curva da oferta representa por isso o acréscimo de valor mínimo que o vendedor está disposto a receber para abdicar de mais uma unidade do bem.
Normalmente a curva é crescente uma vez que há medida que o consumidor está disposto a pagar mais, o produtor irá colocar mais unidades à venda no mercado. Quando porém o preço diminui, o produtor coloca menos unidades no mercado, provocando desta forma alterações na curva da oferta.
O modelo aplica-se a um vendedor price-taker: não escolhe os preços. Através dos preços e dos custos de produção é determinada a quantidade que põe à venda. A quantidade que maximiza o seu excedente será a mesma que maximizará o seu lucro.
A área por baixo da curva da oferta representa os custos variáveis na produção de X unidades do bem. Esta curva permite responder à questão: “Produzo Q. Quanto tenho que receber para estar disposto a produzir um pouco mais?”.
A resposta a esta questão é imediata. O produtor tem que receber no mínimo o valor que permita cobrir os seus custos adicionais na produção dessa unidade. Esses custos adicionais são retratados pelo custo marginal. Assim, conclui-se que a curva da oferta é igual ao custo marginal.

 

Determinantes da Oferta são determinantes da procura segundo os seguintes fatores:​​​​


• Tecnologia
• Número de concorrentes
• Expectativa quanto ao futuro
• Bens substitutos
• Bens complementares
• Salários
Alterações no preço correspondem a alterações na curva da oferta.
Alterações num dos determinantes correspondem a alterações DA curva da oferta: expansões ou contrações.
Realizando o cruzamento entre demanda e oferta chegamos a um preço de mercado

Exemplo:
Consideremos o seguinte:
O Sr. Silva vai de manhã a uma pastelaria comprar um bolo para o seu pequeno-almoço. O preço dos bolos é de R$ 1.
Este exemplo envolverá um raciocínio semelhante ao que utilizamos com o exemplo a gasolina no capítulo 1.
Como o Sr. Silva está cheio de fome, valoriza o consumo do bolo em R$ 5. Em relação ao consumo de um segundo bolo valoriza-o em 3€ (pois continua com fome, porém menos intensa). Continuando este raciocínio chegamos ao ponto em que valoriza o consumo de um terceiro bolo em apenas R$ 2, o quarto em R$ 0,5 e os seguintes em 0€ (pois mesmo que lhe fossem oferecidos o Sr. Silva não consumiria os bolos pois já estava satisfeito). Esta lógica reflete a valorização total que o sr. Silva faz do bem e que é representada pelo gráfico seguinte.


O Gráfico representa as valorizações totais. Ou seja, o valor máximo que o Sr. Silva está disposto a pagar para consumir as diferentes unidades de bolos.​
Este exemplo permite concluir que, há medida que aumenta a disponibilidade de um bem, há decréscimo de valor que estamos dispostos a pagar.​
Falando em valorizações totais e em “acréscimo / decréscimo de valor”, surge inevitavelmente a questão “Quanto estou no máximo disposto a pagar por mais uma unidade do bem?”. Os mais perspicazes já perceberam que nos referimos precisamente ao pensamento na margem. Temos por isso que traduzir o gráfico da valorização total para o gráfico da valorização marginal. Este novo gráfico representa precisamente o acréscimo de valor que estamos dispostos a pagar. E o valor máximo dispostos a pagar será a área total debaixo da curva da valorização marginal.​



A área por baixo da curva de valorização marginal corresponde ao excedente bruto do consumidor (V). Se subtrairmos a V o valor efetivamente pago pelo consumidor (D), obtemos o excedente líquido do consumidor (S), que analisaremos no capítulo 3.
É importante compreender que a análise total é substituída em microeconomia pela análise marginal.
Desta seção, os aspectos importantes a reter são:
• A curva da valorização marginal corresponde à curva da PROCURA, que analisaremos na próxima seção.

CURVA DE DEMANDA PERFEITAMENTE INELÁSTICA

A quantidade procurada não responde de maneira alguma às variações de preço.
O sal: a quantidade procurada fica inalterada apesar de uma variação no preço

A ELASTICIDADE DA DEMANDA E A RECEITA TOTAL

• A Receita Total (RT) com um produto é obtida multiplicando o preço unitário pela quantidade vendida. A elasticidade-preço da demanda é um conceito importante para as empresas porque lhes permite saber se ao reduzir ou aumentar o preço, a receita total aumentará, diminuirá ou permanecerá inalterada.
• Quando a demanda é elástica, uma redução do preço aumentará a receita total.
Ao contrário, um aumento do preço reduzirá a receita total.
• Quando a demanda é Inelástica, uma redução no preço diminuirá a receita total. Ao contrário, um aumento de preço elevará a receita total.
• Quando a demanda é Unitária, a receita total proporcionada pelo bem não é afetada pelo preço, ou melhor, não varia com o preço cobrado.

Teoria do monopólio
Pela concepção tradicional, há monopólio quando há somente um único vendedor para um determinado produto, não substituto. Tal como no caso da concorrência perfeita, os exemplos de monopólio na sua forma pura são raros, mas a teoria do monopólio elucida o comportamento de empresas que se aproximam das condições de monopólio puro. Um monopólio pode simplesmente referir-se ao caso em que apenas uma empresa tem poder de mercado (ou seja, capacidade de influenciar preços neste mercado).
Na qualidade de único produtor de um determinado produto, o monopolista encontra-se em posição singular, pois, se decidir elevar o preço do produto, não terá que se preocupar com concorrentes. Isso não significa, entretanto, que poderá cobrar qualquer preço que desejar, pois cobrar um preço muito elevado pode reduzir de tal maneira a demanda que seu lucro será menor, e não maior[1].
Maximização de lucro no monopólio
Como ocorre no caso de uma estrutura de mercado em concorrência perfeita, no monopólio a empresa maximiza seu lucro quando a receita marginal iguala o custo marginal.
O lucro obtido na produção de”q” unidades do bem é, por definição, a diferença entre a receita “R” (obtida da venda das “q” unidades produzidas) e o custo (de produzir essas mesmas “q” unidades).

 

Exceção – O Bem de Giffen
Em economia, um bem de Giffen é um bem inferior, ao qual grande parte da renda é destinada, e para o qual um aumento do preço faz aumentar a sua quantidade demandada. Este comportamento é diferente dos da maioria dos produtos, que são mais consumidos (ou comprados) à medida que seu preço cai. Em termos microeconômicos, sua curva de demanda é crescente e, por isso, sua elasticidade-preço da demanda é positiva. Outra repercussão microeconômica é que seu efeito renda é maior que o efeito substituição.
As provas da existência de Bens de Giffen são debatidas. Um exemplo de uma situação em que pode ter existido um Bem de Giffen foi o pão na Irlanda do século XIX. Uma elevação moderada dos preços de pão levou a um maior consumo de pão, principalmente em famílias pobres, pois não havia outro bem barato e acessível capaz de substituir o pão na dieta das pessoas. Desta forma, maiores gastos no consumo de pão levaram a uma redução do consumo de outros produtos alimentícios, o que obrigou os mais pobres a consumir mais pão para sobreviver.