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No texto Matrix Financeira, postado em outubro de 2019, antecipava que a próxima crise estava próxima e que seria mais grave que sua predecessora (o SUB PRIME). Neste momento, no papel de mídia independente e isenta nos sentimos no dever de alertar nossos leitores do que está por vir.

A crise do Corona vírus foi a maior crise da história do capitalismo, maior inclusive que a crise de 29. Seus efeitos só não foram sentidos de forma mais acentuada, pois diferente de 29, agora os governos podiam agir para salvar a economia. Em 1929, todos os países estavam vinculados ao padrão ouro, somente podendo emitir dinheiro (moeda fiduciária). Em 1971 o padrão ouro foi removido, permitindo assim que os governos aumentassem sua base monetária até o limite da vergonha.

O balanço normal do FED (banco central americano) é de 800 bilhões de dólares

 

 

Na crise Sub Prime este elevou-se para 4 trilhões de dólares. O presidente do FED na época passou a ser chamado de Helicóptero Ben, pois jogava dinheiro de um helicóptero.

 

 

Durante o caos gerado pelo corona vírus e seus Lockdowns o balanço aumentou para estrondosos 7 trilhões de dólares.

 

 

Agora, até segunda ordem, onde fique provado a fraude nas eleições teremos Joe Biden como presidente, alguém que além de ser acusado de corrupção e incapaz de conduzir a maior economia do mundo, já demonstrou sua vontade de realizar pacotes de estímulo sem limitações e sem pensar no amanhã. Estimamos que o balanço do FED pode chegar até 15 trilhões de dólares.

 

Quem entende minimamente macroeconomia, sabe que o PIB é resultado da base monetária X a velocidade da moeda. Ora se temos uma base monetária de 15 trilhões de dólares, e PIB de cerca de 20 trilhões bastaria que a moeda trocasse de mãos apenas 1,33 vezes. Assim teríamos dois cenários possíveis:

1 – Pouquíssimos negócios que culminariam  em uma nova grande depressão e deflação;

2 – Alguns negócios com inflação incomensurável e destruição do papel moeda;

A próxima crise, portanto, será a crise de confiança no papel moeda (fiduciário) que pode nos levar de volta ao Feudalismo, onde apenas há escambo para negociação entre pessoas.

Com nova onda de Covid nos países Europeus e EUA, vemos uma população encurralada como um rato, o que a obrigaria a lutar até a morte. O cenário para a chegada do cavaleiro branco parece iminente.

Abaixo deixo link para a impecável explicação feita por Karina Michelin:

Vídeo 1 

Vídeo 2

Diante do exposto a única conclusão que tiramos é que de fato A ignorância é uma benção, com ela não se sofre antecipadamente, apesar de quando acontece também não conseguir mais reverter.

Apesar de sermos uma empresa que lida especificamente com questões financeiras e tributárias, hoje queremos fazer uma reflexão mais humana sobre o assunto.

Quem nunca ouviu a afirmação que nunca se tem tudo o que se quer na vida?!

O jovem possui tesão, tempo, porém, não tem dinheiro.

O adulto tem dinheiro, tesão, porém, não tem tempo.

O idoso por sua vez possui tempo, dinheiro, porém, não tem tesão.

Na sociedade moderna em especial, há uma busca incessante por sucesso, prestígio, dinheiro e poder. Pessoas trocam a saúde pelo dinheiro e depois usam o dinheiro para ter de volta a saúde.

 

Até mesmo o ícone da tecnologia Steve Jobs, em meio a sua doença admitiu isso, ao dizer:                “O leito mais caro que existe é o do hospital, e seu preço não pode ser pago com dinheiro.”

Se em seu leito de morte pudesse dar a maior parte de sua fortuna e prestígio para recuperar sua juventude e saúde, certamente o faria.

 

 

No texto O dinheiro é bom ou mau, expomos três tópicos sobre a relação das pessoas com o dinheiro:

1- Ele não julga ninguém. Não importa sua origem, ele obedecerá cegamente seu novo senhor.

2- Ele é um ótimo escravo, trabalhando 24 por dia, 7 dias por semana. Uma vez bem investido, ele pode permitir uma vida próspera e segura.

3- Ela não se importa com opiniões alheias.

Vamos além em nossa reflexão, citando agora um filme chamado In Time ou em português O preço do amanhã. Nesta ficção científica, a humanidade conseguiu um jeito de parar o tempo aos 25 anos e o tempo passou a ser a moeda padrão. Desta forma que  tivesse “tempo o suficiente” poderia, inclusive, viver para sempre.

Assim, os menos abastados tinham que fazer tudo com pressa, inclusive almoçar, dormir, ir ao banheiro para trabalharem o suficiente para viverem mais um dia. Enquanto isto, os ricos teriam eras depositados em seu banco de tempo.

A trama trata de um indivíduo que tenta roubar o tempo do maior banqueiro da sociedade, para espalhá-lo nas regiões mais “pobres”. Como ocorre com o dinheiro atual, isto leva a inflação e ao caos social, porém, consegue ao mesmo tempo destruir o sistema político econômico vigente, libertando milhões de pessoas da escravidão perpétua.

 

Apesar da história do Titanic ser trágica, não necessariamente nosso cenário atual será igual. Utilizamos este título como uma metáfora para o fato de que manobrar a economia de um país é semelhante a manobrar um transatlântico.

Em um transatlântico, dado ao sua massa enorme, qualquer curva ou frenagem realizada só se materializa minutos ou horas depois. Na economia não é diferente, qualquer manobra econômica, tanto macro como microeconomica, acaba por alcançar seu resultado somente após vários meses. No caso dos resultados não serem satisfatórios, novamente leva-se meses até que a mudança seja percebida.

No cenário atual conseguimos verificar que não há socialismo. No início do lockdown houve grande corrida aos supermercados assim como quando informam que a cloroquina seria a droga correta para tratar a enfermidade. Tivemos, então, nova corrida, desta vez as farmácias.

Ora companheiro, tirar o remédio de pacientes de artrite reumatoide para garantir sua possível cura do corona vírus não é uma atitude socialista. Já havíamos previsto tais comportamentos de massa no texto: O Olho de Tandera.

Então a Besta veio comentar sobre a praga e pedir que ligassem a impressora de dinheiro sem nenhuma noção de base monetária ou consequências desta atitude.

“Ah mas o FED (banco central amaricano) imprimiu mais não sei quantos trilhões de dólares para salvar o sistema”

Os EUA tem uma vantagem competitiva que não pode ser igualada por nenhum país do mundo: ser a moeda base global. Sendo assim, ao imprimir dinheiro eles não geram inflação apenas para si mas para todo o resto do mundo o qual consume produtos cotados em dólar, o que reduz o impacto interno da mesma.

O auxilio emergencial sim, foi um tiro certeiro, pois além de permitirem a sobrevivência de várias famílias cobriram um dos lados da roda econômica (Renda de Trabalho).

A roda é: Renda pela trabalho => Consumo => Produção => Reiniciar

Ao atuar na renda o governo garantiu que as outras duas etapas também não parassem.

Ah mas se o Haddad fosse eleito o dólar iria a R$ 5,00 e hoje já está quase em R$ 6,00.

Se Haddad o dólar subiria por fuga de capitais (investidores vendem reais para repatriar seus recursos em dólar), algo específico do temor sob a economia brasileira. O dólar “caro” atual é causado pelo caos global onde investidores correm para o porto seguro (flhyth to quality), em especial o dólar.

Uma outra possível injeção de ânimo no mercado seria a “pausa” dos empréstimos consignados. Isto já foi adotado pela Caixa Ecomímica Federal com financiamentos imobiliários e empréstimos corporativos. É sabido que 70% dos aposentados possuem empréstimos e que normalmente são arrumo de família, ou seja, isto seria imediatamente convertido em consumo o que ajudaria a roda da economia girar.

O fato é, estamos todos no mesmo barco, mesmo que a música tema seja “My hearth will go on“.