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Todos vimos recentemente o grande alarde gerado pela nova modalidade de crédito do banco público CEF.

A taxa referencial, popularmente conhecida como TR, possui um importante papel na correção de alguns valores que fazem parte do nosso dia a dia. Por isso a nossa intenção é ajudá-lo a entender como funciona essa taxa.

Esta por diversas vezes é considerada como zero ou 1% ao ano para fins de cálculos econométricos. Abaixo demonstraremos sua evolução nos últimos anos.

Podemos perceber então é realmente muito estável e próxima a zero a partir de 2009.

Agora vamos demonstrar um comparativo real de financiamento de R$ 360.000 junto a Caixa Econômica Federal. A simulação considerou 8,5% e 4,75% como parte fixa da modalidade TR e IPCA respectivamente.

Assim chegamos aos seguintes números reais:

Em todas as simulações foram utilizados o máximo de tempo dos financiamentos e percentuais financiáveis, sendo eles.

Em ambas modalidades de financiamento (SAC e PRICE) a níveis atuais de inflação a taxa de IPCA + Fixo teria vantagens numéricas. Os reajustes de IPCA são feitos em base anual, portanto, em caso de descontrole inflacionário, o indivíduo bem instruído poderia simplesmente buscar portabilidade para novo banco utilizando a modalidade Fixo + TR deste.

Outro cenário seria para a constituição de renda de aluguel. Para verificar sua viabilidade, compararemos o IPCA (reajuste da parcela caixa) com o IGPM (índice comum em reajustes de aluguel).

Nota-se então que comumente o IGPM supera o IPCA, portanto, em uma operação de compra financiada de imóvel para gerar renda, seu objetivo seria não apenas atingido como ampliado em em bases reais anualmente (aluguel aumenta mais que a parcela).

Concluímos que hoje temos um cenário excelente para a retomada do mercado imobiliário. Os argumentos desta afirmação podem ser encontrados em Link.

 

 

Quando com medo é comum dos avestruzes enfiarem a cabeça dentro da terra na “tentativa de fugir do seu problema”. Ocorre então que ao colocar a cabeça na terra, todo corpo fica de fora e exposto aos perigos.

Os seres humanos não são muito diferentes disso, toda vez que veem numa situação difícil tendem a “fingir” de morto.

Costumo dizer que a ignorância é uma benção, até que o pior acontece e o chão desaba diante dos pés.

Há um caso no qual um imóvel foi adquirido na década de 90 e nunca foi transferido para o nome do proprietário, pois segundo ele “O ITBI era muito caro”. Pois bem o ITBI que na época custaria R$ 8 mil, hoje custará cerca de R$ 50 mil. Para piorar o imóvel hoje perante aos orgãos público é de propriedade da construtora que o ergueu. Caso ela venha a falir com dívida trabalhista o individuo entrará numa batalha judicial para salvar sua casa. A integra desta história pode ser encontrada no e-book Jiu Jitsu Tributário em nossa sessão E-books.

Inclusive neste livro há diversos casos na qual a burrice das pessoas coloca em risco sua vida e todo seu patrimônio.

Na época do GREXIT, o parlamento grego não chegou em acordo com a União Européia sobre o calite iminente da dívida grega. Foram madrugadas e mais madrugadas de discussão tentando-se chegar num acordo sem sucesso. O governo grego preparou-se para um plano B mandando imprimir Dracmas para a súbita  troca de moeda.

O cidadão grego até o momento era um cidadão europeu, podendo circular fisicamente ou com seu dinheiro pelos diversos países da zona simplesmente abrindo uma conta em qualquer outro país da zona do euro.

Apesar de os jornais noticiarem o caos iminente dia após dia, a maioria da população nenhuma atitude tomou. De um dia para o outro foi decretado feriado bancários, os gregos ficaram sem poder acessar seus recursos. Como já era de se esperar, filas, quebra quebra e muito choro. Pessoas abarrotadas na porte dos bancos dando entrevistas.

Um senhor comentava aos prantos: só posso sacar 40 euros e meus remédios custam 100, eu vou morrer!

“Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade.