Buscando manter as analogias encontradas nos textos Titanic Financeiro e Ensaio sobre a cegueira iremos expor acontecimentos econômicos recentes aliados ao conhecimento técnico financeiro.

Com a política do “fique em casa que a economia a gente vê depois”, simplesmente milhares de pessoas deram um largo passo rumo a pobreza extrema. Na tentativa de amenizar um pouco tal sofrimento, em alinhamento como ocorreu em diversos países do mundo, foi criado o auxílio emergencial. Com isto tentou-se evitar a FOME.

Com a distorção de oferta e demanda gerada, agora com a reabertura das economias temos um cenário de inflação descontrolada que por sua vez aumenta em muito o preço dos produtos e serviços necessários a manutenção da vida. Quando os preços ficam fora do limite de boa parte da população, novamente temos o cenário de FOME.

Para conter a inflação, nossa equipe econômica e banco central terão de elevar a taxa Selic (taxa básica da economia). Com isto as pessoas ficam mais propensas a poupar ao invés de consumir pois o consumo postergado será maior. Entretanto, isto também leva a um desincentivo de investimento na economia real com algum nível de risco onde geram-se os empregos. Com um cenário de desemprego elevado, a renda das famílias reduz-se, e ainda que os preços dos produtos e serviços cedam, não será suficiente para adquiri-los em níveis saudáveis para manutenção da vida. Novamente temos o cenário de FOME.

Não há nos manuais ou na história uma solução de prateleira para o cenário atual, esperamos que a conjuntura como um todo melhore e o povo tenha sabedoria na hora de votar em 2022.

 

O cenário atual no mercado financeiro mais parece o pote de ouro no final do arco íris com com recorde de CPFs em investimento em bolsa de valores. Em resumo um céu de brigadeiro!

Cenário semelhante foi observado no final de 2007 com recordes sucessivos dos principais índices acionários. Em casos assim devemos ouvir o que nos fala o índice WB

Conforme a Matrix Financeira, a crise atrasada há dois anos chegou com a pandemia do corona vírus. Porém, as nações lutaram para reduzir seus efeitos para a população com todas as suas forças. A crise simplesmente foi resolvida com o melhor remédio que a humanidade já inventou: O dinheiro!

Rios de dinheiro foram despejados, de  pacotes de estímulos a pequenas e médias empresas até o “dinheiro grátis” com os auxílios emergenciais entregues sem ônus ao povo.

Ou seja, com  maciço endividamento dos países aliado a uma distorcida base monetária, o papel moeda hoje valeria mais absolutamente nada, por isso, inclusive, observamos grande aumento no preço do ouro e do Bitcoin. Ambos os ativos em sua essência funcionando como reserva de valor.

Outro ativo que pode ser utilizado para resguardar o poder de compra são os imóveis.

Historicamente, taxa de juros baixa e retomada econômica naturalmente gerar procura e upside nos preços dos imóveis. Isto aliado a quase 5 anos de crise no setor desenham um cenário de grandes oportunidades nos próximos meses e anos.

O colapso do papel moeda está a caminho, porém, a data de sua chegada é incerta uma vez que depende da psicologia e comportamento de massas.

Porém, antevemos que seus efeito serão catastrófico. Mas acreditem, dessa vez será diferente!

É comum que fundos de investimento incluam a frase: “Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura” em seus prospectos. Isto é obviamente colocado pois o futuro é impossível prever com assertividade. Sendo assim fundos nunca podem prometer rentabilidade aos seus investidores. Inclusive sempre que alguém propuser um retorno garantido e acima do que o mercado oferece, em 99% das vezes trata-se de uma pirâmide. Até mesmo Ronaldinho Gaúcho já se viu envolvido em pirâmide financeira.

Mas nosso assunto hoje não é este. Queremos expor que ao mesmo tempo que para investir não se deve olhar passado, esta lógica não se aplica ao crédito. Nós por atuarmos em diversas modalidade de crédito lidamos com isso dirimente. É muito frustante o jeito que instituições financeiras olham os cases para concessão de crédito.

Vamos citar um case real:

Uma empresa familiar produtora do ramo têxtil  que fatura em torno de R$ 1,2 milhão por ano, onde boa parte disto são feito com pagamentos em dinheiro, portanto, sem possibilidade de comprovação bancária. Hoje a empresa está instalada em um galpão com valor aproximado de R$ 1,5 milhão que possui inclusive financiamento SFH da Caixa. Para começo de conversa o banco solicitou DRE e balanços patrimoniais dos últimos três anos e um parcial de 2020. Ora, apenas multinacionais são capazes de produzir tais documentos com assertividade pois possuem equipe especializada para este fim. O máximo que o cliente conseguiria informar era IRPJ e seu extrato bancário. O cliente em questão estava buscando R$ 500.000 para poder conseguir garantir um excelente contrato com uma das maiores varejistas de vestuário brasileira. Uma vez conseguido este crédito, seu pagamento poderia se dar em questão de 2 ou 3 meses. Além disto com um pouco mais de tempo seria possível organizar um refinanciamento, gerando aproximadamente R$ 750 mil com dívida de longo prazo e parcelas baixas.

Porém, bancos não conseguem olhar para o futuro vindouro mas apenas para o passado. Não concordamos com tal fato e sempre buscamos soluções para fugir deste problema. Fiquem atentos para novidades em nossos cases

 

Eu sei que você pensou no amor, sim esta é a força mais poderosa do mundo, porém, quando trata-se de negócios e finanças a força mais poderosa é o alinhamento de interesses.

Pessoalmente, não acredito em índole mas sim em conflito ou alinhamento de interesse. Somos grande fã da teoria dos jogos justamente por causa disto.

Vamos agora pensar em alguns exemplos reais:

1 – Traficar drogas na Thailandia

A pena para este caso é a morte. Por que ainda há pessoas que insistem em tentar entrar com drogas neste pais? Simplesmente por que o prêmio para o sucesso é suficientemente alto para valer a pena correr o risco.

2 – Vida de traficante

Pessoas sem instrução e horizonte na vida se deparam com a escolha: viver 5 anos como rei ou 50 como mendigo e optam pelo seu maior benefício a curto prazo.

3 – Dumping Cola Cola contra Dolly

Com uma crescente participação de mercado a modesta Guaraná Dolly começou a incomodar a gigante Coca Cola que por sua vez não exitou em usar sua força pressionando fornecedores de insumo a suspender negociações com a rival e a despencar seu preço de forma que sua oferta fosse irresistível

4 – Votação de aumento de salário

No governo brasileiro podemos observar que os decisores dos aumentam são os próprios beneficiados. Ora ninguém em sã consiencia irá votar para algo que lhe prejudique. Portanto, o correto era este poder não estar nas mãos deste

5 – Corrupção classe política

Abraham Lincoln, costumava dizer: “De ao homem poder e saberá quem ele é”. A partir do momento que damos a um prefeito ou governador o poder de fazer negócios com o poder público, a tentação de tirar proveito disto torna-se irresistível demais o que culmina no noticiário que vemos quase toda seman

6 – Taxação de grandes fortunas

Mais um texto que já abordamos no texto Nhonho quer taxar grandes fortunas. Reiteramos nosso asco sobre posturas deste tipo, pois, apesar de uma bandeira de justiça social ela na verdade causa fuga de capital com piora ainda maior econômica para a população.

7 – Queda da Taxa SELIC

Na última reunião o COPOM reduziu a taxa de juros para 2,25%. Porém, como este ajuste nunca ele é repassado pelos bancou, pouco influencia no dia a dia das pessoas. Influencia apenas na rentabilidade da renda fixa que leva aos investidores abandonarem o mercado financeiro em busca de oportunidades na economia real, o que de fato leva a criação de empregos e melhoria sócio econômica.

O Feudalismo compreende o sistema político, econômico e social que predominou na Europa Ocidental entre o início da Idade Média até a afirmação dos Estados modernos, tendo seu apogeu entre os séculos XI e XIII. Nele há a figura de um senhor feudal, sendo o detentor de grande porção de terras. Havia também os vassalos que seriam algo como administradores que ajudavam o senhor feudal na gestão de suas propriedades.

Trazendo esta situação para os dias de hoje os senhores seriam os empresários donos dos meios de produção e os vassalos seriam seus diretores ou CEO/CFOs.

Conforme na situação da idade média, todos os demais seriam servos. O conceito do senhor feudal prosperou em um mundo inóspito, onde não estar sob a proteção do mesmo implicava em arriscar sua própria vida. Todo o território fora do feudo era povoado por bárbaros, bandidos, salteadores e todo tipo de povo hostil e quase irracional.

A não abertura da economia em curto prazo gerará um cenário idêntico ao feudalismo onde sair de casa (feudo) se tornará extremamente arriscado pois todos estarão a mercê dos bárbaros e salteadores. Portanto, sem liberação do lockdown em breve, nunca mais sairemos do mesmo, porém, por motivos diferentes.

Conforme comentamos nos textos O olho de Tandera e o Titanic Econômico, o prolongamento do lockdown trará consequências muito mais severas que a doença em si. As mortes pela fome e miséria não serão contabilizadas!

Enquanto os que tem poder de decidir não sofrerem na pele os efeitos de suas decisões seguirão fazendo estas atrocidades com a população. Mas em algum momento eles também serão atingidos, pois se a economia não gira, o governo também não arrecada nada.

Senhor Wilson Witzel e senhor João Dória, caso vossos salários não caíssem certinho no final do mês e começasse a faltar comida para si e para os seus, manteriam vossas posições?

Todas as mortes oriundas da miséria econômica deveria ser caracterizada como homicido doloso sob os homens que tomaram tais decisões.

 

 

Quando acreditamos que não vamos mais nos surpreender com as maldades que nosso congresso e supremo tribunal podem fazer, eis que nos deparamos com: Empresários temem ser obrigados a emprestar dinheiro para combater coronavírus.

Toda vez que o governo cerceia a liberdade do setor privado, este decreta sua própria insolvência futura, pois, afugenta qualquer novo investimento além de gerar debandada do já existente. Entretanto, temos certeza que muitas pessoas aplaudirão esta propostas, pois punem os ricos opressores do povo.

De forma igual nefasta a taxação à grandes fortunas , isto pode gerar uma recessão ainda pior do que a que já está a caminho dado o Lockdown com a catástrofe econômica iminente.

Nosso presidente da câmara tem se mostrado mais perverso do que imaginávamos. Além de sempre ser contra o presidente, é contra o povo brasileiro e tudo que existe de bom e ético.

O plano Mansueto é ridiculamente absurdo, é como se fosse entregue um cheque em branco para um adolescente bêbado de 18 anos em Las Vegas para que apostasse (de preferência na Roleta por que é aleatória. Os governadores devem arcar com suas decisões de manter seus respectivos Estados fechados causando suas própria destruição.

Independente de gostar ou não do Bolsonaro, temos de admitir:

Nunca antes na história deste país um presidente sofreu tanto em tão curto espaço de tempo!

(inclusive fisicamente com uma facada)

 

 

 

Começamos um dia com o seguinte vídeo circulando nas redes sociais:

Nele vemos um sujeito extremamente despreparado falando uma imbecilidade, porém, exatamente o que o povo quer ouvir.

Primeiros temos que definir os conceitos de base monetária:

M1 – Dinheiro físico e depósitos em conta corrente

M2 –  M1 + todo tipo de investimento

M3 – M2 + Aplicações em fundos de renda fixa e títulos públicos de boa liquidez

M4 – M3 + demais títulos de mercado (incluindo títulos privados)

Velocidade da moeda – Representa a quantidade de vezes que uma unidade monetária trocou de mãos. No exemplo vamos supor que a quantidade de dinheiro é 50:

  • O fazendeiro gasta R$50 pelo conserto de trator do mecânico.
  • O mecânico compra R$40 de café do fazendeiro.
  • O mecânico gasta R$10 em queijo do fazendeiro.

Ou seja tivemos R$ 100 em transações e assim podemos dizer que a velocidade do dinheiro no exemplo acima é 2.

Ora se aumentarmos a base monetária (imprimindo dinheiro como a besta sugeriu), isto faria com que o dinheiro circulasse melhor pela economia certo? Errado, isto causaria um aumento de todos preços, fazendo com que o dinheiro impresso valesse menos do que o dinheiro antes da impressão. Exemplo:

  • Valor atual do dinheiro = 1 / Quantidade em circulação 1000 / Potencial de giro = 1000
  • Dobrando-se a quantidade 2000 / Valor do dinheiro 0,3 / Potencial = 800

Ou seja conseguimos estar num patamar pior que o anterior.

Portanto, com mais dinheiro em circulação, a população seria mais pobre. Para entender isso de forma lúdica sugiro assistir este episódio de Duck Tales

Já elaboramos diversos textos defendendo a estratégia correta de combate a crise, a qual está sendo bem executado pelo presidente Bolsonaro e sua liga da justiça.

Abaixo listaremos as análises já realizadas a cada nova sandice publicada:

Ensaio sobre a cegueira – trata da psicologia e do raciocínio obscuro das massas.

Se Haddad for eleito o dólar vai a R$ 5,00 – Explicação técnica dos eventos e preços atuais que nada tem a ver com as decisões do governo local.

O olho de Tandera – Como o raciocínio das massas se auto destrói, e como no caos não há socialismo.

O apocalipse bíblico no mundo moderno – Analogia entre a bíblia e o cenário atual (torcendo para estarmos errados).

6 motivos por que o socialismo não funciona – Dispensa explicações

Após a eleição do presidente Bolsonaro no fim de 2018, observamos a formação de um time de elite para comandar as principais áreas do pais. Chegamos a chama-los de A nova liga da Justiça, um time como “Nunca antes visto na história deste país”.

Observamos a atuação de Paulo Guedes controlando na vírgula os orçamentos públicos, promovendo reformas, tudo que permitisse uma sustentabilidade e prosperidade duradoura para o Brasil (nada de voo da galinha).

Agora diante de uma calamidade pública, observamos atônitos todo o árduo trabalho ser desperdiçado. Com o Olho de Tandera, conseguimos antever alguns movimentos, porém, o problema pode ser muito além do imaginável.

Com o lockdown, o dinheiro irá parar de circular, gerando falências e desemprego em massa. Conforme citamos no texto “Se Hadadd for eleito o dólar vai a R$ 5,00”, a atitude da maioria da população é:

“Apesar dos tempos tenebrosos que se aproximam vemos alguns tolos felizes que poderão ficar em casa sem trabalhar e recebendo. Assim como crianças de 6 anos não conseguem entender que talvez não tenham para onde voltar.”

Agora pensemos, se a economia não gira, o governo também nada arrecadará, sendo que o mesmo está fazendo todo o possível para manter a roda da economia girando, pois disto também depende sua própria sobrevivência.

Ou seja, está gastando para além de sua capacidade dado que foi decretado o estado de calamidade pública.

Caso a vida não volta ao normal, a própria vida estará ameaçada.

 

 

 

Pode parecer irrelevante, porém, a forma de falar demonstra muito de nossa mentalidade.

Por exemplo, enquanto no Brasil é normal a frase:

Eu ganho R$ 5.000 por mês. Ou seja, meu salário é R$ 5.000 por mês.

Nos EUA os americanos dizem:

I make USD 5.000 per month. Ou seja, eu FAÇO USD 5.000 por mês.

Olhando apenas como entendimento ambos são corretos, porém, a diferença do jogo de palavras demonstra o abismo cultural que existe entre os dois países.

Enquanto nos Estados Unidos o trabalhador diz que FAZ (produz) 5 mil dólares por mês enquanto no Brasil, eles ganham cinco mil reais por mês. Enquanto FAZ traz um caráter de protagonismo, o GANHO remete a passividade.

Nos EUA, os ricos são admirados, os demais desejavam ser como eles. Enquanto isso no Brasil, os ricos são odiados, e todos acham que alcançaram seu patamar roubando ou explorando o trabalho alheio.

Ora, como pode um país ser prospero criticando seus provedores de empregos e com o sonho de ser funcionário público (salários acima da média e jornada de trabalho mais amena).

Podemos ver esta disparidade observando o nível de vida do Americano médio (com empregos menos qualificados) que podem ter carro e casa própria pode inclusive viajar em suas férias.

Convenhamos, cabe uma reflexão.

Em um evento, o conhecido economista Ricardo Amorim previu que no caso de eleição de Fernando Haddad, dólar poderia ir até R$ 5,00.

Conforme expusemos no texto “What comes next” onde tratamos sobre o novo governo argentino, no 6 motivos por que o socialismo não funciona e no que trata sobre A nova liga da justiça percebemos que politica e economia andam lado a lado.

A economia é uma profecia auto realizável:

Se as pessoas sentem-se seguras e confiantes, elas investem, aumentam capacidade produtiva e contratam empregados, no oposto quando estão receosas demitem, fecham empresas e tentar consumir o mínimo possível.

É no mínimo insano e irracional comparar o dólar atual como sendo um evento causado por um mau governo. O mundo hoje possui tensões geopolíticas entre Irã e EUA e Arábia e Russia, além de uma doença que se espalha em velocidade exponencial.

O primeiro afetou os preços do dólar e o segundo o preço do petróleo. Ambos os ativos tem o poder de afetar todos os demais preços da economia.

Se não bastasse os eventos supracitados ainda temos em andamento uma pandemia viral em proporções que não se via desde a devastação causada pela peste negra do século XIV. A consequências para os homens enquanto organismos vivos não são tão severas quanto as causadas pela peste, mas dado a globalização as consequências econômicas podem ser até piores.

Quase todos os setores irão sofrer com o pânico generalizado. Nossa legislação trabalhista agrava ainda mais a crise uma vez que o empresário se vê em um dilema: demitir todos os funcionários e encerrar as atividades aceitando uma enorme perda, porém, sem sangramentos mensais posteriores ou seguir sangrando mensalmente (salários, aluguel etc), com receita zero ou próximo de zero sem ter certeza de quando a situação será normalizada.

Nosso heroico governo tentou oferecer um pacote de estímulos, porém, sabemos que é uma medida paliativa que a depender dos movimentos de manada podem ou não ter algum efeito.

Apesar dos tempos tenebrosos que se aproximam vemos alguns tolos felizes que poderão ficar em casa sem trabalhar e recebendo. Assim como crianças de 6 anos não conseguem entender que talvez não tenham para onde voltar.