Banco popular

Apesar de já muito calejado por diversos episódios de boçalidade da esquerda, seguimos nos surpreendendo. Boçalidades como:
O diabo Venezuelano não bebe água
What comes next

Desta vez observamos em território nacional mais uma imbecilidade com requintes de populismo.

A candidata a prefeitura do Rio de Janeiro Benedita da Silva, promete criar um banco popular para incentivar a economia da favela. Seu discurso prega que o banco irá oferecer empréstimos sem juros para interessados em empreender conforme trecho:

A Moeda Carioca será gerida pelo Banco Popular, instituição que terá como missão fornecer empréstimos e financiamento a juros baixos para pequenos comerciantes e moradores, para investir na loja ou fazer pequenas obras de melhoria da habitação – abrir uma janela para ventilar a casa, construir um banheiro etc.

Primeiro iremos analisar do ponto quantitativo: o dinheiro é finito, portanto, só poderá ser ofertado novamente após seu payback (devolução). Em caso de inadimplência (que acreditamos que irá ser bem elevada0), o banco poderá oferecer cada vez menos dinheiro até chegar num ponto em que todo dinheiro “tenha sido perdido”.

Qualitativamente, a inadimplência será astronômica uma vez que para aprovar os clientes a que se propõe terão de abrir mão dos critérios básicos de crédito (5 Cs do crédito).

Se fosse para testar o socialismo deveríamos alterar a proposta para: os moradores da comunidade por meio de um crowndfunding social aportam dinheiro no banco para emprestar a juro zero para seus “camaradas” a juro zero. O olho de tandera consegue antever que a captação seria zero. Uma vez que não há nenhum retorno oferecido pela assunção de risco de crédito, não há logicamente por que oferecer seu parco recurso para um risco desnecessário sem potencial retorno. Isto contraria o mais intrínseco racional da humanidade.

Até mesmo os animais possuem este raciocínio: um leão tentaria atacar um elefante pois no caso de sucesso ele teria carne suficiente para vários dias. Porém, não valeria a pena atacar um animal pequeno, agressivo e venenoso. Muito risco para pouca carne.

O único cenário em que o banco social faria sentido seria se todo funding viesse do dinheiro da corrupção e das dezenas de obras financiadas em ditaduras comunistas inadimplentes ao redor do mundo.