Nosso texto de hoje  vai falar sobre um post que visualizei enquanto navegada pela internet em uma manhã de quarentena.

Vamos começar comentando a posição do governo Argentino. Conforme abordamos no texto Whats comes next, a Argentina após as últimas eleições já havia tomado diversas medidas que olhando historicamente sempre levaram a miséria e caos social. Desde o episódio do Curralito em 2001, a mesma não goza de nenhuma credibilidade no cenário internacional. As novas medidas corroboram ainda mais este futuro uma vez que ao “proibir demissões”, contrariando inclusive o direito ao livre arbítrio dado por Deus.

Em segundo momento, o governo já insalubre se compromete a complementar os salários dos trabalhadores, ou seja, já quebrados ainda querem gerar mais gastos. Isto só pode dizer uma coisa: Inflação.

Ao ler uma pessoa com terceiro grau postando isso, dá calafrios pensar que milhões de pessoas também devem pensar desta forma. Pensando como uma criança de 6 anos sem levar em consideração o amanhã.

Esquerdistas inclusive cogitam tal hipótese aqui, conforme post abaixo.

Pior que um país com alta inflação, é um país com alta inflação e PIB negativa. Esta sendo a tão temida estagflação

Na véspera da quarentena tive a oportunidade de ir ao Shopping uma última vez. O mesmo já estava bem vazio com funcionários na porta das lojas com cara de “Quero ir logo pra casa ficar recebendo sem trabalhar”. No dia seguinte com a decretação da quarentena consigo ver seus sorrisos estampados no rosto. Conforme citamos no texto “Se Hadadd for eleito o dólar vai a R$ 5,00“. Em seu último paragrafo escrevemos

Apesar dos tempos tenebrosos que se aproximam vemos alguns tolos felizes que poderão ficar em casa sem trabalhar e recebendo. Assim como crianças de 6 anos não conseguem entender que talvez não tenham para onde voltar.

O mal causado por uma economia devastada matará muito mais que a doença em si. O mais prudente a se fazer é o lockdown vertical (resguardando grupo de risco).

Pode parecer irrelevante, porém, a forma de falar demonstra muito de nossa mentalidade.

Por exemplo, enquanto no Brasil é normal a frase:

Eu ganho R$ 5.000 por mês. Ou seja, meu salário é R$ 5.000 por mês.

Nos EUA os americanos dizem:

I make USD 5.000 per month. Ou seja, eu FAÇO USD 5.000 por mês.

Olhando apenas como entendimento ambos são corretos, porém, a diferença do jogo de palavras demonstra o abismo cultural que existe entre os dois países.

Enquanto nos Estados Unidos o trabalhador diz que FAZ (produz) 5 mil dólares por mês enquanto no Brasil, eles ganham cinco mil reais por mês. Enquanto FAZ traz um caráter de protagonismo, o GANHO remete a passividade.

Nos EUA, os ricos são admirados, os demais desejavam ser como eles. Enquanto isso no Brasil, os ricos são odiados, e todos acham que alcançaram seu patamar roubando ou explorando o trabalho alheio.

Ora, como pode um país ser prospero criticando seus provedores de empregos e com o sonho de ser funcionário público (salários acima da média e jornada de trabalho mais amena).

Podemos ver esta disparidade observando o nível de vida do Americano médio (com empregos menos qualificados) que podem ter carro e casa própria pode inclusive viajar em suas férias.

Convenhamos, cabe uma reflexão.

desabastecimento

Nossa analogia de hoje trata do filme de José Saramago. A história trata de uma doença que deixava as pessoas cegas de um dia pro outro. Os primeiros infectados foram direcionados para uma casa, onde ficavam confinados e onde eram-lhe fornecidos produtos e serviços básicos para a manutenção da vida.

Com o passar dos dias, a infecção se tornou generalizada (inclusive para pessoas de fora da casa da primeira quarentena.

Portanto, os produtos que antes eram entregues pararam de chegar. Os internos tiveram que se organizar e racionar os itens para que sua sobrevivência fosse prolongada.

No grupo de infectados havia um homem que era cego de nascença. Este logo se aliou a um que possuía um revolver, instaurando uma espécie de ditadura do grupo.

Nossa analogia passa pelo homem cego de nascença. O fato dele ser muito mais adaptado que os demais (cegos recentes), ele podia manipula-los e aguentar situações mais severas que os demais. Isto o fez meio que um super homem dos cegos.

A Venezuela é o homem cego do filme. Os venezuelanos já vivem em caos social e desabastecimento há vários anos e portanto, a pandemia tratá pouca diferença para seu estilo de vida. Talvez sejam a nação que saia mais fortalecida nesta crise, não por mérito própria, mas por já serem acostumados ao caos apocalíptico.

Se não fosse o bastante, os hospitais Venezuelanos sequer tem água para tratar seus doentes. Já havíamos citado esta possibilidade no post “O diabo Venezuelano não bebe água“.

Não é possível prever o que acontecerá com o mundo, mas não podemos negar que os venezuelanos são o povo mais adaptado ao cenário atual.

Em um evento, o conhecido economista Ricardo Amorim previu que no caso de eleição de Fernando Haddad, dólar poderia ir até R$ 5,00.

Conforme expusemos no texto “What comes next” onde tratamos sobre o novo governo argentino, no 6 motivos por que o socialismo não funciona e no que trata sobre A nova liga da justiça percebemos que politica e economia andam lado a lado.

A economia é uma profecia auto realizável:

Se as pessoas sentem-se seguras e confiantes, elas investem, aumentam capacidade produtiva e contratam empregados, no oposto quando estão receosas demitem, fecham empresas e tentar consumir o mínimo possível.

É no mínimo insano e irracional comparar o dólar atual como sendo um evento causado por um mau governo. O mundo hoje possui tensões geopolíticas entre Irã e EUA e Arábia e Russia, além de uma doença que se espalha em velocidade exponencial.

O primeiro afetou os preços do dólar e o segundo o preço do petróleo. Ambos os ativos tem o poder de afetar todos os demais preços da economia.

Se não bastasse os eventos supracitados ainda temos em andamento uma pandemia viral em proporções que não se via desde a devastação causada pela peste negra do século XIV. A consequências para os homens enquanto organismos vivos não são tão severas quanto as causadas pela peste, mas dado a globalização as consequências econômicas podem ser até piores.

Quase todos os setores irão sofrer com o pânico generalizado. Nossa legislação trabalhista agrava ainda mais a crise uma vez que o empresário se vê em um dilema: demitir todos os funcionários e encerrar as atividades aceitando uma enorme perda, porém, sem sangramentos mensais posteriores ou seguir sangrando mensalmente (salários, aluguel etc), com receita zero ou próximo de zero sem ter certeza de quando a situação será normalizada.

Nosso heroico governo tentou oferecer um pacote de estímulos, porém, sabemos que é uma medida paliativa que a depender dos movimentos de manada podem ou não ter algum efeito.

Apesar dos tempos tenebrosos que se aproximam vemos alguns tolos felizes que poderão ficar em casa sem trabalhar e recebendo. Assim como crianças de 6 anos não conseguem entender que talvez não tenham para onde voltar.

O apocalipse é o último livro da bíblia Cristã. Nele há uma série de eventos da destruição da humanidade até que por fim Jesus retorna a Terra para viver com os seus.

Vamos agora sugerir alguns fatos com suas respectivas analogias com o cenário atual:

1 – Escolha da libertação de Barrabás (o salteador) ao invés de Jesus. Neste momento Poncio Pilatos lava suas mãos e o liberta conforma vontade do povo. Em 8 de novembro de 2019 Lula foi solto.

2 – Cavaleiro da Peste – Corona vírus se alastra e gera caos geopolítico com fechamento de fronteiras e xenofobia contra pessoas dos epicentro da epidemia

3 – Cavaleiro da Guerra – Recentemente já vimos tensões entre EUA e Irã, o assunto acabou abafado pelo avanço do corona virus. Porém, sabemos que pandemias normalmente geram tensões bélicas no racional de “Farinha pouca meu pirão primeiro”.

4 – Cavaleiro da Fome – Com paralisação completa de alguns países (hoje China e Itália principalmente China) começará a ocorrer escassez de itens e desabastecimento generalizado que em algum ponto pode chegar ao ponto da fome.

5 – Cavaleiro da morte – Em último momento, com o mundo sem alimentos, em guerra pelos últimos suprimentos com soldados convalecidos pela peste, teremos então o descanso da morte.

Em meio ao caos falta ainda o surgimento do Anti Cristo que aparecerá para salvar o mundo de sua própria destruição.

Todos estes eventos são especialmente tristes para o Brasil, que há 16 anos enfrenta crises atrás de crises e que agora, quando finalmente estávamos a caminho de iniciar uma recuperação, podemos ser freados por fatores externos extremos.

Conforme citamos no texto Matrix Financeira, acreditávamos que um dia uma nova crise iria chegar para lavar o mercado dos novos iludidos era certo, porém, não havia necessidade de ter tantos requintes de crueldade. Afinal de contas o índice WB não falha.

Hoje ao abrir um portal me deparo com a seguinte notícia:

Maia quer taxação das grandes fortunas na reforma tributária

Certamente os esquerdistas de plantão ficaram eufóricos e passaram inclusive a apreciar o Nhonho brasileiro. Nos EUA enquanto os ricos servem de inspiração para os menos abastados, no Brasil eles são odiados como se fossem os responsáveis pela pobreza do país. Não conseguem entender que na verdade são os responsáveis pela riqueza ou pelo menos da menor miserabilidade da população. Graças aos grandes capitais que temos empregos e consumo no país.

Os agentes privados não tem opinião, apenas respondem de forma lógica e coerente à incentivos. Portanto, caso a Lei de fato seja aprovada não ficarão parados aguardando a foice passar. Utilizarão de todo seu know how financeiro, tributário e societário para evitar perder parte de suas fortunas.

Isto ocasionará debandada de grandes capitais, que buscarão uma jurisdição mais privilegiada para de lá continuar comandando  seu capital ainda intacto.

E se todos os países do mundo decidissem criar uma legislação punitiva para grandes capitais, eles não teriam para onde escapar, certo? NÃO!

Enquanto houver “dinheiro na mesa” haverá uma ilha miserável no meio do nada disposta a receber o capital de braços abertos.

É muito triste ver governos estúpidos cometendo os mesmos erros do passado. Em busca de popularidade fazem afirmações deste tipo, que na verdade terão resultado exatamente oposto ao que esperam.

Por fim, deixo abaixo a melhor imagem que encontrei para representa esta situação:

Novamente aconteceu, mais uma pirâmide na praça! Porém, dessa vez temos uma personalidade famosa envolvida: Ronaldinho Gaúcho, o bruxo. Já escrevemos sobre pirâmides anteriormente.

A “roupagem” das pirâmides mudam, porém normalmente possuem algumas semelhanças:

  • Ganhos muito acima do mercado
  • Bônus por indicação
  • Prêmio de fidelidade (evitar resgates)

A nova chama-se Ronaldinho 18 K e novamente utilizava as cripto moedas como chamariz, porém, também incluindo venda de produtos como relógios. Acredito que o fato de ter um produto envolvido gere alguma confiança adicional aos já iludidos investidores de cripto moeda.

Agora analisemos friamente: Donald Trump não compreende e não gosta das cripto moedas, outros renomados economistas também já confessaram não entender perfeitamente o funcionamento destas. Por não deixar rastro, não necessitar de lastro e ser transferível para qualquer lugar do mundo sem nenhuma tributação é largamente utilizada para fins ilícitos como tráfico de drogas e terrorismo.

Sem querer fazer pré julgamento, mas qual a chance de um jogador de futebol entender o funcionamento de algo tão complexo como as moedas virtuais. Não sei se Ronaldinho foi apenas mais uma vítima ou cúmplice.

Se fosse fazer uma aposta, apostaria em vítima, pois também não possuiria capacidade de entender onde estaria se metendo.

Novamente o Chaves estava certo:

Qual será a próxima?

É até certo ponto comum que o setor público enfrente dificuldades financeiras. Por definição contábil, funcionários públicos são considerados como despesa. Uma vez que a Receita do Estado vem dos impostos, não há “custos” desta receita, ela simplesmente aparece.

Funcionários públicos, ao menos no Brasil, normalmente possuem salários maiores que a média de mercado em suas atividades. Por esta razão o “Sonho” do brasileiro é alcançar seu tão sonhado cargo público.

Diferente do que se espera este sonha não é para contribuir para a boa administração do Estado e sim para receber bem e trabalhar proporcionalmente menos que no setor privado. Além disto, demitir ou dispensar um funcionário público é uma tarefa hercúlea, onde por muitas vezes o funcionário é “encostado” (ficando em casa e recebendo normalmente).

Na notícia, podemos observar o apertar de um dos botões do pânico: BLOQUEAR RECURSOS.

Os funcionários simplesmente não receberam a segunda parcela do décimo terceiro, num claro descumprimento da legislação trabalhista. Em qualquer caso de atraso no setor privado, o funcionário simplesmente abandona o emprego e busca outro, indo brigar por suas indenizações posteriormente. Porém, isto não se aplica ao setor privado uma vez que o “boi ainda quer ficar na sombra”.

Se uma empresa privada percebe que não tem capacidade de honrar seus compromissos ela demite funcionários e reduz capacidade produtiva. Porém, o estado simplesmente não tem este direito, o funcionários público concursado precisa ser pago até sua aposentadoria.

Recentemente a liga da justiça lutou arduamente para aprovar a reforma da previdência. Muitos ficaram insatisfeitos, afinal ninguém gosta de reduzir benesse. Porém, isto se fez necessário justamente para não chegarmos na mesma situação que o governo do Rio chegou.

Imaginemos agora uma situação, onde milhões de aposentados acordam e vão receber suas aposentadorias. Olham então atônitos suas contas vazias sem a menor ideia do que aconteceu. Iniciaria-se então uma onda de revoltas populares com muito choro e gritaria que por sua vez gera grande comoção social. Apesar de toda o caos, não trata-se de uma questão humanitária mas sim de matemática básica onde não pode-se pagar mais do que se tem.

Nestes últimos anos tivemos muita polarização de entendimentos do que seria o melhor regime de governo e gestão econômica. O cenário de um centro com componentes de ambos os lados simplesmente desapareceram. Agora tentaremos expor fatos sem emoção do por que o socialismo é fadado ao fracasso:

1 – Errar é humano, persistir no erro é burrice.

Por que devemos tentar novamente um sistema que em 100% das vezes deu errado? Citar países nórdicos é equivocado uma vez que foram durante centenas de anos capitalistas e enriqueceram a um ponto de poder socializar um pouco agora. Sequer precisamos ir muito longe no tempo para embasar nosso argumento, basta observar o apocalipse zumbi da Venezuela.

2 – Não se cria riqueza dividindo-a.

Tomemos por exemplo a situação do Estado do Rio de Janeiro quando perdeu os royalties do petróleo. Sejamos mais simplórios ainda: R$ 1.000 faz diferença para uma pessoa. Porém, se dividirmos os R$ 1.000 por 1000 pessoas, cada uma terá 1 real, o que não ajuda a vida de ninguém.

3 – Recompensar a todos igualmente independente do esforço ou resultado nivela a todos pra baixo.

Até mesmo os animais da selva são instintivamente capitalistas. Imaginemos um leão que está faminto e avista um outro leão dormindo com um resto de carcaça. O que ele fará:

1 – Roubará a carcaça

2 – Acordará o outro leão e falará: Com licença camarada, por obsequio, poderia dividir comigo sua sobra? Prometo compensa-lo no futuro.

4 – Explicando o fenômeno Lula economicamente.

De 2003 a 2010, o Brasil experimentou um aumento médio de 4% ao ano em seu PIB, a taxa de desemprego caiu de 10,9% no início de 2003 para 5,3% em dezembro de 2010, a taxa básica caiu de um absurdo de 25% Para 8,75%, tudo isso sem acionar gatilho inflacionário.

O futuro parecia ser brilhante para este paraíso tropical latino. Mesmo a revista britânica “The Economist”, uma das mais importantes mídias econômicas, colocou o Brasil em sua capa com o Cristo Redentor voando como um foguete para o céu. Esta revista foi publicada em Nov / 2009. No entanto, no Set / 2013 a revista mostrou outro tipo de realidade brasileira.

Olhando para trás, o crescimento passado parece ser mais sorte do que uma boa gestão. Enquanto os altos preços das commodities mantiveram o bombeamento de dinheiro para o país, o governo:

– aumento das políticas sociais, aumento das despesas públicas

– continuou tentando mover a demanda para a frente ofertando crédito fácil para bombear o consumo, aumentando sobremaneira o endividamento das famílias

– continuou dando subsídios a algumas empresas amigas e setores tentando criar os campeões nacionais, enquanto há questões estruturais e fiscais que destruiu a competitividade de todas as outras empresas brasileiras

– não fez os investimentos corretos em infra-estrutura e energia que pode parar o país em poucos anos

– apresentaram seus próprios bolsos, aumentando seu próprio orçamento e permitindo que a corrupção atinjisse níveis surpreendentes, recentemente expostos.

Quando o vento mudou, especialmente entre 2013 e 2014, o governo estava completamente perdido. Todas as escolhas erradas feitas começaram a aparecer, confirmando o ditado: “um mar calmo nunca formou um marinheiro habilidoso”.

Portanto, a gestão Lula ou a gestão sanduíche de presunto, talvez tivessem alcançado o mesmo sucesso. Com a maré favorável não é necessário remar ou ajustar as velas para ser conduzido ao destino correto.

Quando a maré virou, Dilma Rouseff teve de colher todas as besteiras feitas por seu predecessor sem ter nem a capacidade cognitiva de se defender.

5 – Quem planta nunca colhe

“A democracia é o pior regime de governo, melhor que todos os outros ” – Winston Churchill

A verdade é que a democracia deu aos idiotas a consciência do seu poder numérico. Infelizmente conduzir a economia é como manobrar um transatlântico, a curva feita agora, só será percebida horas depois. No caso da economia anos depois, portanto, tomar as atitudes corretas para beneficiar o longo prazo quase sempre implica em prejudicar o curto prazo. Ora o que é melhor para uma família, trocar o filé mignon por alcatra durante 1 mês, ou comer filé mignon por 1 mês inteiro e nos seguintes sequer ter carne? É necessário até mais que 10 anos para que um bom plantio se traduza em boa colheita. Ora mas nossas eleições são de 4 em 4 anos. Aí  está o motivo de alternância de governos (direito e esquerda). Toda vez que um governo de direita começa a tomar medidas de longo prazo, na eleição seguinte acaba eleito um esquerdista para destruir todo o plantio. Vejamos a situação da França, tivemos Sarkozy (direita), em seguida Holland (esquerda que só fez besteiras) e nesta eleição Macron (centro), porém com grande aumento da popularidade de Le Penn (extrema direita).

6 – Estados grandes são mais propensos a corrupção

Apesar do sonho de muitas pessoas ser tornarem-se funcionários públicos, isto não é bom para o desenvolvimento de um país. Por definição um funcionário público é uma despesa, necessária é claro para a boa gestão dos recursos do Estado. Entretanto, por vezes, estamos diante e um trabalho sem “grandes emoções” onde o empregado desempenhará aquela função a vida toda sem grandes cobranças. Eis que então por ser uma “autoridade estatal” de tirar vantagem disto. É inserido então um “Q” de remuneração variável a sua morosa vida, temos então a corrupção.

Há dois tipos de corrupção:

1 – O funcionário público exige vantagens do ente privado para cumprir uma função pela qual já é pago (salário). Neste caso o ente privado é vitima de extorsão e não cúmplice.

2 – O funcionário público oferece uma melhor condição contratual em troca de vantagem ao ente privado. Neste caso o ente privado seria cúmplice.

Em ambos os casos a parte mais nefasta é o setor público, pois o privado apenas responde a incentivos de forma racional. Nenhuma empresa privada vai escolher “dar dinheiro gratuitamente” a um servidor público.

Sei que muitos dos tópicos aqui discutidos são polêmicos, porém, todos os argumentos foram técnicos e não emocionais.

 

Como tudo nesta vida, sempre temos prós e contras. Na escolha de alugar ou comprar ou formas de financiamento não seria diferente. Abaixo tentaremos dirimir as principais dúvidas referentes à imóveis.

  • Benfeitorias – Pró Casa Própria

Sendo o dono você pode colocar sua casa exatamente como gostaria, cada centavo gasto em obra estará aumentando seu valor de revenda (desde que não haja extravagâncias). No caso do aluguel você precisaria entrar em acordo com o proprietário e todo valor investido também teria de ser negociado, podendo ser dado como perdido quando saísse do imóvel.

  • Mobilidade – Pró Aluguel

Neste caso ser inquilino é uma vantagem, pois, com um simples aviso de 30 dias é possível deixar o imóvel sem nenhum desembolso adicional. No caso de ser dono do imóvel, você precisaria colocá-lo a venda ou aluguel, o que demandaria tempo e esforço. No caso do aluguel ainda há um problema a mais em fiscalizar as contas Propter Rem, como condomínio e IPTU que normalmente são de responsabilidade do locatário, mas cuja responsabilidade recai sobre o proprietário.

  • Aluguel = valor jogado fora?

É muito comum ouvir comentários dizendo que alugar é jogar mensalmente dinheiro fora. Do ponto de vista psicológico pode fazer sentido, porém, financeiramente não. O aluguel poderia se comparado ao valor do Juro cobrado pelo banco no financiamento imobiliário.

A parcela do financiamento é composta por Amortização e Juros.

4 – PRICE X SAC

Na tabela PRICE, temos um valor mensal igual entre todo o prazo do financiamento, na verdade este valor é reajustado por TR anualmente. Enquanto isso na SAC, há uma amortização constante onde o juro vai diminuindo a medida que o saldo devedor também.

Assim, para um exemplo de financiamento de R$ 100.000,00 com taxa de juros de 9% ao ano e prazo de 35 anos (máximo), teríamos:

SAC PRICE

 

Financiamento 100000
Total Pago 210.684
Juros Pagos 139.256
Parcela Inicial 959
Parcela Final 343
Financiamento 100000
Total Pago 227.357
Juros Pagos 188.091
Parcela Inicial 758
Parcela Final 758

 

Analisando os números percebemos que o pagamento total e de juros é maior na Tabela Price, o que equivocadamente nos faz concluir que ela é pior. Isto não é verdade uma vez que ambos os fluxos quando trazidos a valor presente pela mesma taxa terão o mesmo valor.

Além disto a Tabela Price possui primeira parcela inferior a SAC (758 X 959), isto permite que possa-se acessar o financiamento com uma comprovação de renda familiar menor.

5 – Análise de Crédito

Por tratar-se de dívida com garantia real (o próprio imóvel), o financiamento possui uma análise de crédito relativamente simples, onde basta comprovar a capacidade de pagamento ao redor de 3 vezes o valor das parcelas, podendo várias pessoas compor (sem necessidade de laço consanguíneo). Portanto, em nosso exemplo, uma renda familiar de R$ 3.000,00 seria necessária para aprovação da tabela SAC. Na PRICE bastaria cerca de R$ 2.300,00.

6 – Agora vamos demonstrar como calcular matematicamente a decisão de comprar e alugar utilizando a nova modalidade de financiamento da Caixa Econômica Federal (Juro fixo + IPCA com reajuste anual ). Não utilizaremos nenhum viés psicológico.

 

Relembrando nosso exemplo anterior:

Modalidades SAC Price
SFH 9% +TR 959 758
IPCA + 4,7% 700 593

Considerando agora que o aluguel é em média 0,5% do valor do imóvel ao mês teremos:

Custo de Oportunidade do Dinheiro
SELIC 5,50% 14,25%
Custo de Oportunidade 619 1.116
Aluguel 0,5% 500 500

O Saldo de caixa é simulado de acordo com a SELIC, considerando uma aplicação de 100% CDI.

Agora, vamos ao veredito:

SELIC 5,5% / Modalidade IPCA Parcela R$ Juro R$ Amortização R$ Rendimento 5,5% Rendimento 14,25%
SAC 700 482 218
PRICE 593 519 74
Aluguel  N/A 619 1.116

Aplicando o valor (simulando que conseguimos financiar 100% do imóvel, o que não é uma realidade) geraríamos R$ 619 reais, suficiente para pagar a parcela PRICE com sobra de 7 reais e faltariam 100 para pagar a SAC. Em ambos cenários gastar 7 ou 100 reais é melhor que 500 de aluguel.

Isto por que a correta análise se daria apenas comparando o valor gerado com a aplicação financeira contra o valor do juro embutido na parcela. Neste caso o resultado seria ainda mais favorável a compra financiada.