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Você deve estar se perguntando o que a roda de um rota e cenouras tem a ver. Na verdade entre si nada, porém, cada um trará uma reflexão sobre sua vida e escolhas.

1 – A roda do rato

Quando o rato está dentro da roda, não importa quanto se esforce, nunca irá vencê-la e nunca poderá descansar.

Isto se aplica ao mundo corporativo para pessoas que trabalham apenas para sobreviver, sem ser reconhecidos em seus trabalhos e sem perspectiva de melhora. Apenas aguardando a hora de partir desta para melhor sem deixar nenhuma marca ou legado no mundo.

Para escapar desta armadilha é necessário primeiro pular fora da roda, buscar formas alternativas de renda, em especial a passiva.

2 – As duas cenouras

Aqui encontramos as pessoas que estão sempre em busca demais. Não há nada de errado em querer sempre melhorar e progredir na vida, porém, isto não pode ser o único e primordial objetivo de sua vida.

Perguntando para vários homens de negócios em seu leito de morte o que se arrependiam em suas vidas, as respostas foram unânimes:

Devia ter passado mais tempo com minha família e com as pessoas que amava.

Aqui encontram-se as pessoas da “Roda do Rato”. Aqueles que vivem sempre no limite sem poder para pois caso contrário simplesmente colocarão sua sobrevivência e de sua família em risco.

Um perfeito exemplo disto está em um filme chamado In Time abordado no texto: O ativo mais valioso do mundo.

Seguindo a explanação sobre asneiras normalmente cometidas partimos agora para o ramo imobiliário. Nosso ponto de partida é a compra e venda de imóvel ou terreno sem observar todas as certidões do imóvel ou assinando apenas um contrato de gaveta que nunca foi a registro público.

Outro caso é um casal que adquire seu primeiro imóvel, um apartamento pequeno de apenas 1 quarto. São casados em comunhão parcial de bens, porém na escritura colocam que cada um possui 50% do imóvel. Isto trata-se de uma redundância. Digamos agora que um dos cônjuges também possua um outro apartamento que deseja vende-lo.
O governo dá uma isenção fiscal para quem vende seu único imóvel, não efetuou outra venda no período de 5 anos e venda-o por até R$ 440 mil. Porém, como possui 50% do outro imóvel perderá este benefício.
Outro ponto crucial se dá em um momento de muito sofrimento. Imaginemos que um adolescente seja o único herdeiro de uma família que possuía um bom apartamento em bairro nobre da cidade.

O imóvel foi comprado ha muitos anos e seu valor na declaração de imposto de renda do falecido é irrisória. Pensemos um imóvel que hoje vale R$ 1 milhão e está declarado por R$ 200 mil. O herdeiro precisará pagar ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis)na alíquota de 4%.

O que a maioria das pessoas não sabe é que o governo irá reavaliar o imóvel no momento da transferência. Ainda que não seja pelo valor de mercado (R$ 1 milhão) alguma valorização será incluída. Desta forma antes do inventário ser concluído, o herdeiro deverá pagar 15% de imposto de renda sobre o “lucro auferido”.

Por vezes grandes patrimônios familiares se esvaem por falta de liquidez por parte do herdeiro. É comum aparecer oportunistas dispostos a pagar o Imposto e adquirir o imóvel por um preço vil. Sem outra alternativa e ainda em estado frágil o herdeiro acaba por aceitar tais propostas.